2.12.09

Meio asdodita

Neemias 13:24 diz: “Seus filhos falavam meio asdodita e não sabiam falar judaico, mas a língua de seu respectivo povo”. Sua língua não era a língua da restauração. Precisamos ser constituídos com as verdades de modo que nossa linguagem seja a linguagem do evangelho completo e pleno de Deus. Precisamos do tipo de restauração que vemos sob Esdras e Neemias. Por intermédio de Esdras e Neemias, a restauração do Senhor foi enriquecida, fortalecida, purificada e protegida. Sinto que nessas mensagens, estamos recebendo uma palavra de fortalecimento, de enriquecimento, de purificação e proteção. (*)

Um opositor para a restauração

Por toda a história do povo de Deus, quando o aumento era obtido por meios inadequados e mundanos, por qualquer outro meio exceto a oração, o Espírito e a Palavra, esse aumento se tornava um grande opositor para a restauração. (*)

O irmão “nós”

Depois que o irmão Lee foi para o Senhor, um irmão entrou em nossa reunião de cooperadores, olhou ao redor e perguntou: “Quem é o responsável?” Quando o irmão Lee estava aqui, todos olhávamos para ele. Agora que ele se foi, esse irmão desejava saber quem era o líder. O líder é o irmão “nós”, os cooperadores mesclados. Também temos essa experiência quando nos coordenamos no presbitério das igrejas locais. É por isso que temos um presbitério, não uma presbiterautocracia, onde um presbítero domina. Presbitério implica mutualidade, comunhão, segundo a medida e porção de cada um. Quando estamos no espírito e rejeitamos a nós mesmos, não temos qualquer desejo de ser líder. Simplesmente queremos entrar na mente do Senhor. Então podemos ouvir o falar do Senhor nos diversos irmãos. Não precisamos dar a nós mesmos títulos para assinalar nossa posição da forma mundana; isso não é orgânico. Quando entro em casa, não há um aviso sobre mim que diga “Papai” para fazer com que todos me ouçam. Não, eu entro e meus filhos todos sabem, até o cachorro sabe, que eu sou o pai. Isso é orgânico; é maravilhoso. (Ed Marks, O Ministério: A Singularidade da Restauração do Senhor; mens. 9: A Restauração da Expressão de Deus)

25.11.09

Todas as coisas espirituais são uma só

Mais de cinquenta anos se passaram. Tenho visto com meus próprios olhos que os que seguiram o caminho da restauração do Senhor por algum tempo e, depois, deixaram de fazê-lo, não tiveram um final adequado. Há somente um caminho. Todas as coisas espirituais são uma. Há um só Deus, um só Senhor, um só Espírito, uma só igreja, um só Corpo, um só testemunho, um só caminho, um só fluir e uma só obra. Se você não tomar esse caminho, não terá nenhum caminho para seguir. (The Ministry Magazine, vol. 1, n.° 2 [nov/1997], pp. 20-21)

Mesmo que se oponham, critiquem e rejeitem

Os médicos experientes são habéis na dispensação de remédio aos seus pacientes. Muitas vezes, pela misericórdia do Senhor, tenho a certeza de que quando as pessoas escutam as minhas mensagens, recebem uma dispensação. Mesmo se elas forem embora se opondo, criticando e rejeitando, receberam uma “injeção”. Tenho a segurança de que por fim verei o resultado de tal dispensar. (The Practice of Prophesying, p. 8)

Uma igreja em desarmonia

Desarmonia na igreja é causada totalmente pelos presbíteros. Se os presbíteros estão em harmonia, é impossível para os irmãos e irmãs não estarem em harmonia. Os presbíteros são a fonte da harmonia na igreja. Não gosto de ir a uma igreja em desarmonia. (...) Uma igreja em desarmonia é uma punição para os irmãos e irmãs. Quão doce, sereno e feliz é haver harmonia na igreja! (The Elders’ Management of the Church)

14.11.09

Não temos muitos ministérios

Os assim chamados ministérios são os motivos de tantas denominações hoje. O ensinamento do batismo por imersão resultou na denominação batista. O ensinamento acerca do gerenciamento da igreja por um presbiterato, um corpo de presbíteros, resultou na denominação presbiteriana. Todas as denominações têm seus próprios ministérios. Na restauração do Senhor não temos muitos ministérios diferentes, mas somente um único ministério. Se recebermos todos os assim chamados ministérios como os das denominações, teremos de receber os ministérios dos presbiterianos, dos batistas, dos metodistas, dos episcopais, etc. Esses diferentes ministérios e ensinamentos resultam em divisões [1Tm 1:3-4]. (Fellowship concerning the Urgend Need of the Vital Groups [Comunhão quanto a Necessidade Urgente dos Grupos Vitais])

3.11.09

Seu futuro X Pouca coisa

É totalmente insensato permanecer na restauração acatando este ministério por um lado e, ainda assim, por outro, dizer algo mais. Isso não é sábio. Não é proveitoso para você nem para o seu futuro. Vocês podem dizer que têm um ministério, mas fazer isso não é proveitoso para o seu ministério, se de fato tiverem um. Vocês nunca poderão tirar proveito dele no futuro dessa forma. Antes, estarão comprometendo o seu futuro por pouca coisa. A maneira sábia é permanecer, sem qualquer opinião, com a restauração que é única. (Treinamento de Presbíteros, Livro 7; p. 100)

29.10.09

Alpondras

Através das eras, a igreja tem sido como alpondras em um rio. A obra do Espírito Santo em nós é tornar-nos alpondras por meio das quais Ele possa mudar de lugar. Essa é a nossa maior glória. Se Ele não achar um caminho em nós, Ele escolherá outra pedra para atravessar o rio. Se Ele não puder ser liberado por meio de nós, sofreremos a maior perda. O selo do Espírito Santo pode estar em um determinado lugar agora, mas não podemos dizer onde ele estará daqui a 10 anos. A cada dia o Espírito Santo está contornando homens e apartando-os, grupo a grupo. Muitas pessoas parecem ter perdido sua função. Por essa razão, temos de estar no caminho do Espírito Santo. Se o Espírito não puder realizar algo por nosso intermédio, Ele deve ter um novo começo com outra pessoa. Essa é uma questão muito séria! (The Ministers & The Open Door, vol. 55, p. 249)

Desde então tem havido um fluir

Em 1933, fui do norte da China para Xangai pela primeira vez a fim de visitar o irmão Watchman Nee. Fiquei com ele por vários meses. Quando estava prestes a retornar para minha cidade natal no norte da China, o irmão Nee veio até mim e disse: “Irmão Lee, sentimos que é o desejo do Senhor que você migre com sua família para Xangai e fique conosco para Sua obra. Você poderia levar esse assunto diante do Senhor?” Quando fui ao Senhor com esse assunto, recebi uma luz. O Senhor me mostrou que no livro de Atos o curso de Sua obra, a corrente do Espírito Santo, é único. Ele me mostrou que em Atos há somente uma linha no mapa, começando de Jerusalém e fluindo para Antioquia, de lá para a Ásia e de lá para a Europa. Vi que jamais houve duas correntes, mas sempre uma. Disse ao Senhor: “Senhor, agradeço a Ti. Jamais pode haver duas correntes de Sua obra na China. Se algo será feito para Ti, por Ti ou por intermédio de Ti no norte da China, primeiro devo ir para Xangai ser mesclado no único fluir, para que de lá algo flua adiante para o norte da China. Dessa forma, haverá um único fluir”. No dia seguinte, o irmão Nee veio ver-me. Disse a ele: “Irmão, tenho clareza sobre esse assunto. Devo fazer o que você sugeriu. A partir de hoje estou servindo com você em Xangai”.
Desde então, lá tem havido um fluir! Jamais poderei dizer quão rico e quão maravilhoso é isso. Tudo porque migrei no fluir da corrente naquela época. Oh, a luz das Escrituras flui como uma maré! A vida, o poder, a energia e a autoridade têm fluído em mim. Onde quer que eu vá, não o faço por mim mesmo. Tenho sido apenas como um barco na corrente; para onde a corrente vai, tenho sido carregado. Isso é muito fácil. Não tem sido minha força, minha energia ou minha resistência; tem sido o fluir da corrente. Desde então, o Senhor foi gradualmente mostrando-me o fluir da vida, o fluir da obra, o fluir do testemunho e o fluir da comunhão do Corpo. (The Divine Stream, pp. 12-15)

17.10.09

Iniquidade do ministério

Qual é ... iniquidade do santuário? E levar para o serviço do Senhor algo além da vida de ressurreição. Muitos são fervorosos pelo Senhor, mas apenas de forma natural; eles trazem seu próprio entusiasmo acalorado para o serviço ao Senhor. Isso é uma iniquidade do santuário. Muitos servos de Deus trazem sua vontade forte para o serviço do Senhor. Isso é um pecado do santuário. Outros centralizam tudo na mente: a mente deles é clara e forte, e eles captam as coisas rapidamente; têm grande desejo de estar nos círculos espirituais e com pessoas espirituais e gostam de ouvir mensagens espirituais. Mas eles estão, por assim dizer, apenas assistindo tudo através de uma janela; aquilo nunca se tornou vida para eles. Deus nunca tocou verdadeiramente o espírito deles nem lhes deu revelação. Nunca passaram pela morte tudo o que neles é bom, forte e natural. Eles, pelo contrário, trazem a mente natural, talentos e tudo quanto é natural para o serviço de Deus. Isso é abominável para Ele e é o pecado do santuário.

A menos que nosso ministério seja aceitável a Deus, ele resulta em morte. Foi assim com Uzá quando estendeu a mão e tocou na arca de Deus, pois os bois que puxavam o carro novo sobre o qual ela estava tropeçaram e ela caía. Ele tocou o que era santo com mãos impuras e encontrou morte imediata. Em¬bora fosse uma reação perfeitamente natural, não era, todavia, de acordo com a ordem de Deus. Era um serviço a Deus, mas contrário à norma de Deus, realizado à maneira do homem e na mente e força do homem. Muitas vezes estendemos a mão da carne e tentamos fazer aquilo que só Deus pode fazer. Nós falamos antes do tempo de Deus; não esperamos até que Ele realize as coisas no Seu próprio tempo e maneira e pelo Seu próprio Espírito. Tentamos fazer isso por Ele, mas o resultado é apenas morte - Deus pune tal coisa com morte.

O rei Uzias se atreveu a tomar sobre si aquilo que Deus havia designado apenas para os sacerdotes realizarem, isto é, queimar incenso a Deus. Deus respondeu imediatamente à sua atitude com a lepra: morte.

Da mesma forma, muitos hoje tentam ministrar no templo do Senhor quando, na verdade, Ele não os designou para isso. Eles querem servir ao Senhor, amam a obra cristã, encontram grande alegria nela, movimentam-se numa atividade incessante pelo Senhor, fazem sacrifícios por Ele e comem muitas coisas amargas na obra por Ele: isso pode estar errado? Deus diz que é a iniquidade do santuário por não ter sido designado por Ele. Ele não chamou tais pessoas para realizar isso. Tal obra é feita na força do homem e não na força de Deus ou, então, essa obra nunca conheceu a cruz nem passou pela morte. A confiança em qualquer coisa da velha criação e a introdução delas na obra do Senhor - coisas tais como eloquência, inteligência, bondade, capacidade e outras -, constituem a iniquidade do ministério. Qualquer dependência da força própria de alguém para servir ao Senhor é um pecado do santuário. (W.Nee)

16.10.09

Carta da irmã Lee

13 de julho de 1934.

A carta a seguir foi escrita ao irmão Witness e a mim, pela irmã Lee. (...) Ela solicitou especificamente que não a publicássemos na Coletânea de Informativos porque contraria a posição do véu uma irmã falar sobre assuntos da igreja. Mas sentindo que sua carta é proveitosa para os crentes em cada cidade, nós a publicamos. O irmão Lee e eu assumimos a total responsabilidade pelo seu conteúdo e tudo o que se referir a ela.

Watchman Nee
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A Carta de Ruth Lee diz o seguinte:
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Amados irmãos Watchman e Witness,

... Toda obra deve passar pelo fogo para provar seu valor. Que poderá fazer alguém separado do Senhor?
Desta vez, tenho muito que agradecer ao Senhor pelas comunhões pessoais com os irmãos e irmãs e pelo que tenho ouvido em diversos lugares. Entretanto, ainda tenho alguns temores e suspiros...

Eu gostaria que a partir de hoje os irmãos atentassem para os seguintes assuntos:
1) Se os irmãos em determinada cidade desejam ter o partir do pão, eles deveriam pelo menos saber o que é a igreja e qual o significado da mesa do Senhor. Se alguns pensam que, simplesmente por não terem nenhum nome não são uma divisão, e ainda em muitas atividades são uma outra forma de divisão, e se eles consideram que somente eles são a igreja e que são melhores do que qualquer pessoa, esses inevitavelmente tornar-se-ão a pior divisão.
2) ...
3) ...
4) Ainda que estejamos do lado “certo”, seria melhor que nossas mensagens enfatizassem o que está na Bíblia, sem dizer explicitamente que esta ou aquela denominação está certa ou errada. Devemos fazer com que todo aquele que busca, depois de ouvir a verdade e perceber o erro em que se encontra, almeje pagar o preço para seguir a Palavra. Evitemos discussões sobre pontos secundários. Dividir-se por causa de interpretação diferente da Bíblia não é a maneira dos Irmãos Unidos? Cada vez mais sinto que, toda vez que partimos o pão, embora nossos olhos possam ver apenas um certo número de irmãos e irmãs, todavia, pelo pão, o que realmente vemos são todos os salvos. Se não for assim, o testemunho de Efésios 1:23 é perdido.
5) Quanto a autoridade de uma igreja local está nas mãos das irmãs e elas não têm clareza, então os irmãos devem adverti-las francamente a esse respeito. Mas se as irmãs recusarem-se intencionalmente a se colocarem na posição adequada, os irmãos, então, não terão uma base ali. Entretanto, há alguns lugares onde as irmãs são muito boas, ao passo que os irmãos são velhos, formais e mortos. Em tais casos, é necessário que um irmão que tenha luz trate com tais irmãos. Se os irmãos não quiserem ouvir, então, não se pode culpar as irmãs por desviarem-se ou desarticularem-se. Em casos assim, os irmãos ainda são uma divisão, apenas com o acréscimo da palavra “livre”. É desculpável estar em tal situação se a pessoa não tiver clareza, mas se for desobediente depois de esclarecida, então é uma questão de motivação.

O motivo de eu ter falado tanto não é que os irmãos em Xangai tenham algumas peculiaridades ou autoridade especial; apenas espero que naquilo que vocês falarem ou escreverem, atentem para esses aspectos. Sou uma irmã, e nesta carta estou apenas conversando com vocês como um membro da família, relatando-lhes estes assuntos...

Perdoem-me por falar tantos assuntos.
A paz do Senhor!

Sinceramente,
Ruth Lee
Saudações a todos os irmãos e irmãs em Xangai.

Fonte: Biografia de Watchman Nee - O Testemunho de um Homem que Viu a Revelação divina nesta Era, pp. 353-357

15.10.09

Um grupo de pessoas está em “o ministério”

Neste momento Deus tem a Sua própria obra. Ele quer edificar o Corpo de Cristo até os santos chegarem à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à condição de homem maduro, à medida da estatura da plenitude de Cristo. A edificação do Corpo de Cristo é a obra de Deus hoje, e ocupa a posição mais significativa entre toda a obra de Deus. É o centro da obra de Deus hoje. Deus dá atenção especial à edificação do Corpo de Cristo. (A Vida Cristã Normal da Igreja, p. 16 [Versão chinesa])

Visto que Deus tem tal obra extremamente importante, Ele escolhe especificamente um grupo de pessoas para executá-la. Esse grupo de obreiros é responsável por fazer a obra de Deus. Não queremos dizer que hoje Deus não tenha outra obra para fazer, ou que Ele não tem quaisquer outros obreiros. Simplesmente dizemos que a Sua obra principal hoje consiste em edificar o Corpo de Cristo. Deus tem muitos outros obreiros hoje, mas os que estão edificando o Corpo de Cristo são Seus obreiros especiais.

Deus tem muitas obras, e nelas há muitos ministérios. A parte da obra que Deus designa especialmente ao homem é um ministério. Deus designou esta para este ministério, e designou outras para aquele ministério. Existem vários ministérios, porque Deus usa homens de diferentes maneiras. No entanto, a Bíblia nos mostra que existe um ministério que é mais especial do que outros ministérios. A Bíblia chama esse ministério “o ministério”, que é distinto de outros ministérios, e Deus chama a obra da edificação do Corpo de Cristo “a obra do ministério” (Ef 4:12) que é diferente de outras obras. Muitos estão fazendo a obra de Deus, mas apenas um grupo de pessoas está fazendo “a obra do ministério”. Os ministérios dados por Deus são muitos, mas apenas um grupo de pessoas está em “o ministério”. (A Vida Cristã Normal da Igreja, p. 16-17 [Versão chinesa])


14.10.09

Ser um com o ministério

Recebi uma longa carta de vinte e sete páginas na manhã do último dia deste treinamento de presbíteros. A primeira página é o conteúdo da carta e o restante são as assinaturas, de várias igrejas. Depois de lê-la, fiquei muito grato aos quatrocentos e dezenove irmãos que assinaram. O conteúdo dessa carta seguiu junto com minha resposta aos irmãos que a assinaram.

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Anaheim, Califórnia, 21 de fevereiro de 1986

Querido irmão Lee,

Depois de ouvir sua comunhão no treinamento de presbíteros, todos concordamos em ter um novo início na restauração do Senhor. Para isso, todos concordamos em ser unânimes e levar a cabo esse novo mover do Senhor tão somente por meio de oração, Espírito e Palavra. Concordamos também em praticar a restauração sendo um em ensinamento, prática, pensamento, palavra, essência, aparência e expressão.

Rejeitamos todas as diferenças entre as igrejas e toda indiferença para com o ministério, o escritório do ministério e as outras igrejas. Concordamos que a igreja em nossa cidade deve ser idêntica à igreja em cada cidade da terra.

Também concordamos em seguir sua orientação como alguém que nos tem trazido a economia neotestamentária de Deus e nos tem guiado à sua prática. Concordamos que essa orientação é indispensável para nossa unidade e reconhecemos a única trombeta no ministério do Senhor e o único prudente construtor em nosso meio.

Também concordamos em praticar a vida da igreja em nossa cidade integralmente no novo caminho: edificar a igreja nas reuniões de casa por meio delas e com base nelas; orientar todo membro a ser usado para funcionar sem qualquer ideia de depender de nenhum grande orador; ensinar todos os santos a conhecer as verdades básicas de forma didática de modo que ensinem a outros com vistas à expansão da verdade; edificar os santos no crescimento de vida de modo que ministrem vida aos demais, pastoreiem uns aos outros e cuidem dos que se desviaram; orientar todos os santos a pregar o evangelho de todas as formas possíveis; evitar a liderança tanto quanto possível; ter reuniões de casa para nutrir os santos com vida e grandes reuniões para educá-los nas verdades.

Concordamos que todos os itens anteriores são o ensinamento claro e definido da Bíblia segundo a economia de Deus.

Por fim, concordamos que o sucesso desse novo mover é nossa responsabilidade e nos levantamos para laborar e nos esforçar com todo o nosso ser, dependendo do Senhor para obter Sua misericórdia e graça, de modo que sejamos fiéis até o fim.

Seus irmãos para a restauração do Senhor.

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11 de abril de 1986

Aos irmãos presentes no Treinamento de Presbíteros em fevereiro de 1986

Queridos irmãos,

Obrigado pela carta de vocês, datada de 21 de fevereiro de 1986, com a lista de assinaturas. Sinto muito não ter tido tempo até agora para responder com apreço o que vocês expressaram em sua carta e nas assinaturas.

Ser um com o ministério é crucial e seus efeitos são tremendamente sérios. A definição apropriada não é seguir algum homem, doutrina ou movimento, mas é ser um com o mover do Senhor hoje de acordo com a visão do Senhor, sem qualquer elemento intrínseco de exaltar uma pessoa ou promover uma obra. Que o Senhor seja misericordioso e gracioso para conosco, que essa ação não seja mal interpretada ou mal aplicada por alguém de forma a dar ao inimigo, Satanás, base para utilizá-la, atrapalhando assim o mover do Senhor hoje; antes, que essa ação seja adequadamente usada pelo Senhor para tragar todos os germes da discórdia que têm existido, até mesmo entre nós, por bom tempo no passado. Que o Senhor se lembre dos seus bondosos sentimentos para comigo e abençoe o seu labor Nele.

Seu irmão em Cristo,

Witness Lee

(A Vitalidade do Mover Atual do Senhor, EAV/2002)

5.10.09

Há todos os tipos de ministérios; quando seremos um?


O TESTEMUNHO DO CORPO É A RESTAURAÇÃO FINAL DE DEUS

Cremos que Deus está restaurando a coisa mais difícil hoje. O que mais nos preocupa hoje é o cumprimento de Efésios 4. É como se nunca tivéssemos que nos preocupar com o cumprimento de João 3:16. Não tememos que este versículo não se cumpra, e isso não nos inquieta. Suponha que alguém diz que creu e pergunta o que deve fazer se ainda não recebeu a vida eterna. Ele creu, no entanto não viu nenhum resultado. O que ele deve fazer? Não estamos preocupados com isso. Li o Novo Testamento mais de duzentas vezes. Não estou preocupado com qualquer outra passagem. Li até mesmo Apocalipse algumas centenas de vezes. Não estou preocupado com esse livro também. No entanto, estou preocupado com Efésios 4. Estou preocupado em como essa passagem das Escrituras se cumprirá.

Efésios 4 diz que a obra do ministério é alcançar a unidade da fé. A igreja é o Corpo de Cristo, e edifica a si mesmo em amor. Não estamos preocupados com coisas como o novo céu, a terra nova e o lago de fogo. Mas quando me deito em minha cama, estou sempre apreensivo quanto ao cumprimento de Efésios. Tenho estudado a Bíblia, e tenho orado. Mas ainda não tenho a segurança de que a condição em Efésios 4 será cumprida na igreja hoje. Entre os filhos de Deus hoje há muita confusão, e há todos os tipos de divisões. Quando seremos um? Hoje, há todos os tipos de ministérios; a situação é muito complicada. Como pode esse capítulo ser restaurado?

No entanto, irmãos e irmãs, cremos que haverá um dia em que a restauração de Deus alcançará o cumprimento de Efésios 4. Deus está fazendo uma obra de restauração em toda parte. A obra final e máxima entre todas essas obras pode muito bem ser a restauração do testemunho Corpo. A direção de Deus hoje é nos trazer de volta ao princípio, e sermos restaurados à condição do princípio. (Porção retirada de uma das mensagens dadas durante a retomada do ministério de Watchman Nee cap. 64: "O Corpo Inteiro Servindo". Todas as mensagens estão publicadas no livro "Messages Given During the Resumption of Watchman Nee's Ministry")

Data: Noite de 26 de abril; 1948

Lugar: Hardoon Road, Xangai

Palestrante: Watchman Nee

1.10.09

Liderança em ser modelos

Com respeito aos presbíteros, Pedro diz: “Nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas tornando-vos modelos do rebanho” (1Pe 5:3). Os presbíteros são os que tomam a liderança em ser modelo, não para dominar os santos. Se os presbíteros veem que o chão não foi limpo, não devem se sentar no trono e convocar os servos para limpá-lo por eles. Ao invés disso, devem tomar a liderança de limpar o chão e, desse modo, estabelecem um exemplo para que outros sigam.

Embora os presbíteros não devam dominar sobre o rebanho de Deus, Pedro diz: “Semelhantemente vós, os mais jovens, sede submissos aos mais velhos” (1Pe 5:5). Além disso, existem vezes quando os mais velhos precisam se submeter aos mais jovens. Como Pedro diz: “Cingi-vos todos de humildade uns para com os outros” (1Pe 5:5). Assim, não somente os jovens submetem-se aos mais velhos, mas todos, incluídos os mais velhos, submetem-se uns aos outros em humildade. Que belo quadro! É absolutamente diferente do conceito natural de liderança na mentalidade caída. A liderança na igreja não é aquela de Ninrode, que edificou a cidade de Babel. Antes, é a liderança que edifica o Corpo. (Truth Messages, p. 28)

O falar dos profetas fortalece o entendimento dos presbíteros


Sempre que os presbíteros de uma igreja local vêm ao Senhor, eles vêm como sacerdotes. Porque arcam com a responsabilidade do presbiterado, eles querem saber como tomar a liderança, como ensinar, como apascentar, como supervisionar e como serem modelos. Entretanto, eles têm que orar juntos, esperar no Senhor. Quando oram e têm comunhão, o Espírito que habita interiormente falará e os iluminará interiormente. Em seu espírito regenerado, eles receberão algo proveniente do Senhor. Então perceberão como o Senhor quer que eles tomem a liderança, o apascentamento, a supervisão e o fato de serem modelos. Pelo fato de isso talvez não ser tão adequado ou forte, há os profetas nas igrejas. O falar dos profetas fortalece o entendimento dos presbíteros sobre a vontade de Deus. O funcionamento dos presbíteros e profetas constitui dessa maneira um tipo de governo para a administração de Deus em Sua igreja para cumprir o Seu propósito eterno. (The Apostles’ Teaching and the New Testament Leadership, p. 30)

Em minha partida ao Senhor meu ministério talvez sofra


Devemos ver que o inimigo de Deus odeia isso! [Odeia Ef 4:16.] Tenho estado falando pelo Senhor por cinquenta e seis anos, e nunca tinha sido tão atacado como nesses últimos dois anos. Essa oposição é completamente ilógica e irracional porque não foi originada por nenhuma pessoa. Foi originada pelo adversário do nosso Deus, Satanás. Ele trabalha por meio das pessoas para frustrar o desejo de Deus pela edificação orgânica do Corpo de Cristo. Na última epístola de Paulo, 2 Timóteo, pouco antes de seu martírio, ele disse que todos os da Ásia o tinham abandonado (1:15). Todos da Ásia tinham rejeitado o seu ministério. Essa rejeição do ministério de Paulo, que é o ministério neotestamentário, é algo instigado pelo inimigo de Deus, Satanás. Eu tenho me preparado a fim de que em minha partida ao Senhor meu ministério talvez sofra a mesma coisa que o de Paulo. Todos da Ásia, incluindo a igreja em Éfeso, abandonou o ministério de Paulo, mas ele ainda estava alegre. Ele disse ao seu jovem cooperador Timóteo para se fortalecer na graça que há em Cristo Jesus (2:1).

Witness Lee, 1988: Futher Light Concerning the Building Up of the Body of Christ, cap. 4

24.9.09

A questão é esta:

A Igreja Católica também sustenta que nunca poderia errar. Seus membros são ensinados a dar ouvidos à igreja, mas o que querem dizer com a igreja é o papa. O que quer que o papa diga significa tudo para eles. Dizem que o papa nunca erra. Para eles, todos os papas são sucessores de Pedro, e Pedro foi o sucessor de Cristo. Na verdade, os papas têm cometido muitos erros. Um grande erro foi o decreto dizendo que Maria, a assim chamada “mãe de Deus”, não tinha pecado! Que grande erro! A questão é esta: não pensem que um líder não pode cometer erro. Somente o Senhor Jesus, o único Líder, nunca cometeu qualquer erro. É absolutamente impossível para Ele errar. Entretanto, todos nós, inclusive Pedro, temos cometido erro. (Treinamento de Presbíteros, vol. 7; p. 130)

NÃO SE MOVA sem unanimidade e sem Espírito

Espírito do lado do Senhor, unanimidade do nosso lado

A unanimidade por um lado controla toda a revelação sobre o mover do Senhor. Se não houvesse Espírito do lado do Senhor, seria totalmente impossível para Ele mover-se na terra. No mesmo princípio, sem a unanimidade do nosso lado, Deus não consegue mover-se. Temos de ajustar-nos a Deus. Ele agora é o Espírito consumado, e temos de dizer: “Senhor, estamos aqui prontos como a própria unanimidade. Queremos não só proporcionar-Te essa unanimidade, mas também estamos prontos para oferecê-la a Ti.” Imediatamente há um tipo de casamento, e um casal surge daí. Então, tudo pode ser feito.

Se alguém espera ter unanimidade em qualquer sociedade, grupo ou movimento, precisará do mesmo pensamento que advém do mesmo conhecimento, (...) precisa dessa unanimidade que advém da mesma ideia, do mesmo conhecimento. (...) O ensinamento dos apóstolos foi o próprio fator aglutinante da unanimidade. (...) Se houvesse mais de um ensinamento, isso danificaria o fator aglutinante. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, pp. 127-128)

23.9.09

Deificação (afirmações)

(imprecisões quanto à tradução são da responsabilidade do blogueiro)

Tendo em vista apenas a ética e a moralidade não precisamos, de modo algum, de uma salvação cristã. Mas se vemos a salvação sob a perspectiva de nos tornar Deus em vida, natureza, imagem e expressão, nossa aspiração, nosso padrão e, por fim, nossa experiência, avançará e seremos nesta terra, entre nossos espectadores, Deus expresso. (KR)

Ensinamos a deificação dos crentes em Cristo não porque isso foi proclamado pela igreja primitiva, mas porque é revelado na Palavra de Deus.

Embora nos tornaremos Deus em Cristo, não existiremos à parte de nossa união orgânica com Ele. Não existiremos como deuses independentes reinando sobre um mundo de nossa própria criação.

Na qualidade de crentes em Cristo que se tornam Deus em Cristo através da salvação orgânica de Deus, a existência e os atributos de Deus jamais são ameaçados. Outro Deus nunca pode e jamais poderá vir à existência.

Jamais haverá mais que um só Deus em todo universo. Nossa deificação jamais nos exaltará à posição da Deidade nem reduzirá a Deidade.

Somos Deus em vida e natureza tão somente Nele; jamais seremos “deuses” independentes, exercendo poderes divinos e prerrogativas divinas. À parte de Cristo, não somos nem jamais seremos Deus em vida e natureza.

A fim de Deus expressar a Si mesmo no homem, Ele deve se tornar um homem e ainda assim permanecer Deus. A fim de o homem expressar Deus, o homem dever se tornar Deus e ainda assim permanecer homem.

Ron Kangas, Affirmation &Critique – Deification; “Become God”

Ao provar que o Logos – o Filho de Deus – era da mesma substância que o Pai, e, por tanto, tão Deus quanto o era o Pai, Atanasio indica que Cristo não poderia tornar os seres humanos Deus se Ele não fosse o próprio Deus em Seu direito, mas simplesmente Deus por virtude de ter sido feito assim por Deus, de ter sido Ele mesmo deificado.

Tomás [de Aquino], semelhantemente aos teólogos da igreja primitiva de idioma grego, faz distinção entre o único Deus – que o é por Sua própria essência – e os seres humanos, que se são feitos deuses pela participação no único Deus. Essa distinção é fundamental para uma doutrina adequada e admissível de deificação.

As pessoas, de modo natural, supõem primeiramente que a deificação destrói a distinção que há entre o Deus único, supremo e incriado e os seres humanos criados por Ele. Mas qualquer noção de deificação que falha em respeitar essa distinção, deve ser rejeitada imediatamente como sendo completamente não cristã.

Deus é Deus tanto fora quanto dentro da criação; os seres humanos podem, no máximo, se unirem a Deus e, assim, se tornarem Deus dentro do confinamento de criatura; no entanto, mesmo aqui, eles não usurparão a única identidade singular que exclusivamente Deus possui. Desafortunadamente, muitos dos que aceitam a noção de deificação falham em respeitar esses embargos.

Deus é eternamente Deus porque Ele auto-existe eternamente como Deus, ao passo que os seres humanos existem em dependência de Deus e se tornam Deus apenas porque Deus os faz assim através de Sua própria virtude, não porque eles têm em si mesmos ou adquirem neles mesmos, à parte Dele, qualquer virtude que os torne Deus.

E da mesma forma que Ele permaneceu imutavelmente Deus enquanto Ele passava pelo processo de encarnação (um paradoxo bendito!), igualmente aqueles seres humanos benditos que se tornam Deus por meio de Sua maravilhosa salvação permanecem humanos, na qualidade de criaturas, enquanto, ao mesmo tempo, participam em e desfrutam o que Ele é como Deus no aspecto econômico.

Kerry S. Robichaux, Affirmation &Critique – Deification; “Can Human Beings Become GOD?”

Como a semente de Davi em encarnação, Deus se tornou homem na pessoa de Cristo a fim de que, em ressurreição, o homem possa se tornar Deus na pessoa de Cristo. Em Cristo, Deus se tornou homem. Em Cristo, o homem se torna Deus. Ele é o protótipo de deificação.

John Pester, Affirmation &Critique – Deification; “The Gospel of the Promised Seed: Deification according to the Organic Pattern in Romans 8 and Philippians 2”

19.9.09

Um Relato do Trabalho na Versão Restauração do Novo Testamento em Português


A Versão Restauração do Novo Testamento em português é resultado de mais de 20 anos de labor de irmãos e irmãs do Brasil, de Portugal e dos Estados Unidos. Esse trabalho foi estabelecido pelo irmão Witness Lee e dá continuidade ao antigo encargo do Living Stream Ministry de oferecer uma tradução aprimorada do Novo Testamento nas principais línguas, juntamente com um conjunto abrangente de esboços, notas de rodapé e referências cruzadas que o irmão Lee preparou para as versões chinesa revisada (1987) e inglesa (1991). Quando o trabalho da Versão Restauração do Novo Testamento em chinês estava quase completo, o irmão Lee reuniu-se com um grupo de equipes da Versão Restauração em 1986 para ter comunhão sobre a necessidade de essa obra expandir-se para diversas línguas, particularmente o espanhol, alemão, francês e português.
... Somos gratos ao Senhor por Sua operação nos santos que participaram desta obra – aqueles que começaram a traduzir no Brasil, os que completaram a obra em Anaheim, os revisores, os que ofertaram e, especialmente, os muitos que oraram. Durante a execução do projeto, todos nós experimentamos a graça do Senhor para a conclusão desta obra, e a ajuda graciosa de todos os envolvidos nos confirma ainda mais que o Senhor quer essa publicação da Versão Restauração do Novo Testamento em português. Estamos felizes pelo fato de essa obra monumental estar nas mãos dos santos de língua portuguesa por toda parte, e buscamos no Senhor uma maneira de distribuir essa obra ainda mais amplamente entre todos os buscadores e amantes do Senhor que falam a língua portuguesa em toda a terra.

Seção editorial do Living Stream Ministry
Anaheim, Califórnia, EUA

Leia o texto na íntegra
http://www.recoveryversion.org/portugues/account-translation-work.html

18.9.09

O resultado de abandonar o ministério adequado


Em 2 Timóteo 1:15 Paulo diz: “Todos os da Ásia me abandonaram”. (...) Paulo não queria dizer que tinham abandonado a sua pessoa, porque a pessoa de Paulo estava longe deles. Esse versículo indica que todos eles abandonaram o seu ministério...
A segunda epístola de Paulo a Timóteo foi escrita cerca de 68 d.C. Aproximadamente trinta anos mais tarde, o Senhor usou João para continuar Sua revelação divina. O Senhor voltou a todas as igrejas na Ásia que haviam abandonado a Paulo. Por terem abandonado o ministério de Paulo, essas igrejas caíram em uma situação de total degradação. A degradação delas, como está registrado em Apocalipse 2 e 3, foi devido ao seu abandono do ministério adequado, e essa degradação começou com a perda do primeiro amor para com o Senhor, o que aconteceu em Éfeso (2:4), e terminou com a mornidão (3:16), a falta de Cristo. O Senhor como Cabeça da igreja está à porta da igreja degradada, batendo (3:20).
... O resultado de terem abandonado o ministério de Paulo foi que eles receberam três tipos de ensinamentos heréticos: o ensinamento de Balaão (para adorar os ídolos), o ensinamento dos nicolaítas (para construir a hierarquia, até mesmo o sistema papal) e o ensinamento de Jezabel (para introduzir o fermento das coisas alignas, heréticas e pagãs na fina flor de farinha, que é Cristo (Mt 13:33)) penetraram porque o ensinamento correto fora rejeitado. Trinta anos depois da última epístola de Paulo a Timóteo, as igrejas tinham atingido tal ponto de degradação. É perigoso deixar ou abandonar o ensinamento do apóstolo, a revelação adequada.
Abandonar o ensinamento correto é terrível, e resultará em degradação e em receber outros ensinamentos. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, pp. 148-151)

31.8.09

A igreja de Deus

As igrejas locais expressam o mesmo Corpo único não respectivamente, mas corporativamente

A igreja de Deus como o Corpo universal de Cristo, a casa universal de Deus e o reino de Deus (Ef 1:22-23; 1Tm 3:15-16; Mt 16:18-19) é expressada de maneira prática como muitas igrejas locais (Ap 1:4a, 11). Todas as igrejas locais são o único Corpo de Cristo, separadas por localidades para sua existência, mas ainda assim expressam o mesmo Corpo único, não respectivamente, mas corporativamente.

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

A base da igreja

A base guarda, na prática, a genuína unidade da igreja tanto local quanto universalmente, sem qualquer divisão ou confusão

A realidade da unidade do Corpo de Cristo é real e viva pela aplicação em vida da base da localidade, e não em legalidade

A base da igreja é o lugar onde o fundamento (Cristo – 1Co 3:11) é lançado; a base guarda, na prática, a genuína unidade da igreja tanto local quanto universalmente, sem qualquer divisão ou confusão. De acordo com a revelação divina do Novo Testamento, a base da igreja é constituída de três elementos cruciais:

  1. O primeiro elemento é a unidade singular do Corpo universal de Cristo, isto é, a unidade do único Espírito como a essência singular do Corpo, com o único Senhor como o elemento singular do Corpo, e com o único Pai como a fonte singular do Corpo (Ef 4:4-6).
  2. O segundo elemento é a única base da localidade de uma igreja local, isto é, a própria localidade – uma cidade, metrópole ou vila – como o limite dentro do qual uma igreja local é estabelecida e existe, com cada localidade tendo apenas uma igreja a fim de preservar a unidade e evitar divisão (Dt 12:5-18; At 8:1; 13:1; Rm 16:1; 1Co 1:2; Ap 1:4a, 11); ela não deve ser dividida em seitas e denominações tomando pessoas, doutrinas e práticas como bases (1Co 1:10-13).
  3. O terceiro elemento é a realidade do Espírito de unidade pelo qual a unidade do Corpo de Cristo se torna real e vivente e através do qual a base da localidade é aplicada em vida e não em legalidade (Ef 4:3-6).

A base da igreja é, portanto, um fato espiritual e uma necessidade prática, sendo a base da comunhão adequada e genuína de todos os crentes, a única comunhão do Corpo de Cristo, local e universalmente (At 2:42; 1Jo 1:3).

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

A prática das igrejas locais

Embora autônomas até certo ponto, seu testemunho e comunhão não é apenas local, mas também universal

A prática das igrejas locais é que elas, como a igreja de Deus, é a assembleia chamada para fora, composta de todos os Seus filhos, aparente em muitas localidades da terra como as igrejas locais. Todas as igrejas locais, compostas com os crentes para serem o Corpo de Cristo, são os candelabros de ouro idênticos em natureza, forma e função para serem a expressão única de Cristo (Ap 1:11-12). Embora as igrejas locais sejam autônomas até certo ponto quanto a assuntos administrativos, seu testemunho por Cristo e sua comunhão do Espírito devem ser não apenas local, mas também universal; as igrejas locais vizinhas devem congregar-se tanto quanto possível num modo de entremesclar para o benefício espiritual na mútua edificação do Corpo de Cristo, tal como o Senhor Jesus Cristo congregou as sete igrejas vizinhas na Ásia (Ap 1–3).

Uma igreja local é administrada por um grupo de presbíteros designados pelas pessoas dotadas que estabeleceram a igreja e essa igreja local recebe o ministrar de todos os santos dotados para o aperfeiçoamento dos santos para que eles possam participar da edificação do Corpo de Cristo (At 14:14a, 23; 13:1).

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

A comunhão do Corpo de Cristo

Afastadas, mas não divididas

A comunhão do Corpo de Cristo é a comunhão dos apóstolos – a divina comunhão entre todos os crentes e o Deus Triúno (At 2:42; 1Jo 1:3); também é a comunhão para a restauração única do Senhor; igualmente é a comunhão das igrejas locais, que são muitas em diversas localidades (Ap 1:11), mantidas afastadas entre si localmente, mas não divididas universalmente. Por tanto, as igrejas locais têm a necessidade de ter comunhão com todas as igrejas locais genuínas de toda a terra. Cada igreja local precisa receber toda espécie de crente genuíno em Cristo (Rm 14:1-6; 15:1-7). Um crente só pode ser mantido fora da comunhão de uma igreja local por três únicas razões: a) Ser divisivo (Rm 16:17; Tt 3:10); b) Ser herético (2Jo 7-11); c) Cometer pecados grosseiros e viver neles (1Co 5:9-13).

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

21.8.09

Uma Carta de Comunhão e Agradecimentos

Witness Lee

2112 West Grace Court

Anaheim, Califórnia 92804, E.U.A

24 de março de 1997

A todos os meus companheiros participantes na restauração do Senhor, que amam o ministério, que desfrutam e compartilham as riquezas insondáveis do Cristo todoinclusivo através do ministério, e que estão dispostos a pagar o preço a fim de buscar, ganhar e seguir o Senhor Jesus, a quem amamos e carregamos o Seu vitupério fora do arraial:

Eu agradeço do profundo do meu coração com muita gratidão por vosso amor, preocupação e intercessão por mim através dos anos. Creio que o Senhor honrou a vossa intercessão e se lembrará o que vocês fizeram por um dos Seus pequenos escravos...

... Em outubro de 1995 descobri um espinho em meu corpo proveniente de um mensageiro de Satanás para que eu não pudesse me erguer. Pela rica misericórdia e graça suficiente do Senhor tenho vivido e ministrado a vocês as verdades profundas como escravo Seu e vosso por todo um ano. Eu quero ser nada e ninguém e estimo a soberania do nosso querido Senhor. Eu sou completamente submisso à Sua vontade soberana, e quero ver Sua vontade perfeita ser feita...

A vossa intercessão adicional de acordo com o conduzir e guiar do Espírito que habita interiormente será muitíssima apreciada, e que o Senhor responda a vocês de acordo com a Sua melhor vontade para o cumprimento de Sua economia a fim de consumar a Nova Jerusalém como o Seu objetivo eterno.

Seu co-participante em experimentar e ganhar Cristo,

Witness Lee

Sem isso, estamos acabados


... A primeira coisa a fazer é restaurar a unanimidade. Antes disso, não façam nada mais. Sem a unanimidade, vocês absolutamente não estarão qualificados para fazer nada no novo início do novo mover do Senhor. A igreja do Senhor, o Seu Corpo, o Seu testemunho, tem sido totalmente cortado em pedaços pelos cristãos que não têm sido unânimes através dos séculos. Muitos conhecem o Senhor e a Bíblia até certo ponto, mas não são unânimes. Onde está a unanimidade? É difícil ver tal coisa na história cristã, de modo que o Senhor tem sofrido. (...) A necessidade crucial hoje é a restauração dessa unanimidade. Sem isso, estamos acabados. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, pp. 20-23)

Ministrar Palavra


Quero impressioná-los com o fato de que a Palavra divina é o que realmente precisamos, e devemos ser um com ela, cheios e saturados dela, tê-la como parte de nossa constituição. Então, quando ministrarmos, iremos ministrá-la pelo Espírito. Não ministramos o Espírito pela Palavra, mas a Palavra pelo Espírito. No capítulo 4 de Atos, enquanto os discípulos e apóstolos pregavam, eles estavam cheios do Espírito e começaram a falar a palavra com ousadia (At 4:31). Não ensinaram ou pregaram o Espírito, o Espírito era somente o poder para pregar a palavra. (Treinamento de Presbíteros, Volume 5: Comunhão acerca do Mover Atual do Senhor, p. 47)

7.8.09

Varrer a sujeira


Um conhecimento adequado da verdade pode preservar-nos. Em toda a história da igreja, o cristianismo acumulou muitas coisas que não estão de acordo com a verdade da revelação divina. Uma vez que o conhecimento adequado da verdade chega, muitas dessas coisas são abandonadas e “varridas”. Até a época de Lutero, a Igreja Católica havia assimilado muita “sujeira” de práticas pagãs e doutrinas não bíblicas. Lutero então se levantou para propagar uma verdade básica: a justificação pela fé. Essa verdade limpou uma porção de sujeira. A Igreja Católica tornou-se “suja” por causa da falta de conhecimento da verdade. Se eu descobrir qualquer sujeira, é minha responsabilidade varrê-la com a verdade. Muitos de nós têm um conhecimento inadequado da restauração do Senhor. Isso quer dizer que há carência de proteção e perda da salvaguarda. Precisamos limpar a sujeira, não por ação humana, mas apresentando a verdade. Uma vez que os santos vejam a verdade, passam a saber onde estão e o que é a restauração do Senhor. (Treinamento de Presbíteros, Volume 3: A Maneira de Cumprir a Visão, pp. 105-106)

6.8.09

As publicações que podem ajudar a restauração


Não precisamos controlar os santos e muito menos impedi-los de ler o que querem. Como líderes na restauração do Senhor, entretanto, devemos conduzir os santos para o caminho correto. Não precisamos dizer-lhes que não tomem certo caminho, mas temos de dizer-lhes que tomem o caminho correto. Estamos aqui para a restauração do Senhor. As publicações que podem ajudar a restauração a executar a economia neotestamentária de Deus para o cumprimento do desejo do Seu coração, volto a dizer, são os Estudos-Vida e a Versão Restauração com as notas. Uma vez que isso é assim, por que não conduzir, sabiamente, a igreja para esse caminho? Por exemplo, se alguém nos perguntasse qual é o melhor caminho para ir até certa cidade, devemos guiá-lo para o caminho mais direto.

Não estamos aqui meramente para a vida cristã individual, não somos uma obra missionária no estrangeiro nem estamos aqui para levar o nome do Senhor a países pagãos. Tudo isso são coisas boas, mas não é o nosso comissionamento. Nosso comissionamento é permitir que o Senhor execute a Sua economia por meio do Seu ministério neotestamentário. É por isso que lamento porque, em certos lugares, a liderança não era tão forte ou adequada. Se a liderança naquela parte do mundo tivesse sido mais forte e adequada, teria guiado todos os santos em todas as igrejas para o caminho correto. Não devemos desperdiçar tempo, reter as pessoas ou permitir que confusões penetrem. Não devemos falhar para com o Senhor em Sua economia neotestamentária. (Treinamento de Presbíteros, Volume 4: A Prática da Restauração do Senhor, pp. 30-31)

3.8.09

Todos concordamos com a unidade sétupla?


Há outros sete itens sobre a nossa unidade em doutrina: um só Deus, um só Espírito, uma só igreja, uma só restauração, um só testemunho e uma só obra. Os primeiros três “uns” constituem o Deus Triúno. Quase todos concordaríamos com os sete aspectos da unidade do lado doutrinário. Se alguém tiver um espírito, mente ou atitude discordante desses sete aspectos da unidade doutrinária, talvez seja sobre o último item: a obra. Podemos dizer que a obra pertence tanto à doutrina como à prática. Gosto de classificar a obra do lado doutrinário porque mediante minha constante observação, descobri poucos entre nós ousariam dizer que estão fazendo uma obra separada da única obra para a restauração do Senhor. Todos concordamos doutrinariamente com a unidade sétupla sobre o único Deus, o único Senhor, o único Espírito, a única igreja, a única restauração, o único testemunho e a única obra. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, p. 42)

1.8.09

Total, absoluta, integral e definitivamente um

“Essa é minha palavra de amor, de admoestação. Como os que cuidam das igrejas e participam da restauração, vocês têm de perceber que a restauração da autêntica vida da igreja é total, absoluta, integral e definitivamente uma em ensinamento, prática, pensamento, palavra, essência, aparência e expressão.” (Witness Lee, Treinamento de Presbíteros, Volume 7, p. 49)

31.7.09

A restauração das verdades


Primeiro, a restauração do Senhor é a restauração das verdades divinas conforme revelado nas Santas Escrituras, a Palavra santa de Deus (2Tm 3:16). (...) As verdades, conforme revelado nas Escrituras, foram perdidas, omitidas, mal entendidas, mal interpretadas e ensinadas erroneamente por todas as eras. Portanto, há a necessidade da restauração do Senhor. Na era dos primeiros apóstolos, na era dos pais da igreja, na era dos concílios da igreja, na era do catolicismo com o sistema papal e na era da prática protestante, por meio de alguns dos Seus santos que O amavam e amavam Sua santa Palavra, o Senhor sempre restaurou algumas das verdades perdidas, mal entendidas, mal interpretadas e erroneamente ensinadas. (W.Lee, 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, pp. 13-14)