16.12.10

De quem é a responsabilidade pelos danos?

A restauração... veio por meio do ministério e tem prosseguido pelo ministério. Se vocês, então, falarem alguma coisa que é fora do ministério, certamente a restauração não seguirá esse falar. É um sonho pensar que toda a restauração siga o falar que é diferente do ministério. Por isso, se falarem diferentemente, vocês excluirão a si mesmos da restauração pelo seu falar. Ninguém os excluirá; vocês serão excluídos por seu próprio falar, seu próprio conceito e sua própria atitude.
Sem dúvida é verdade que a igreja em cada cidade tem sua própria jurisdição. Entretanto, temos categoricamente ensinado que cada igreja não é um Corpo de Cristo; todas as igrejas, juntas, são o único Corpo. Por causa disso, o que acontece num lugar afetará os outros. Isso significa que o que vocês fizerem em sua cidade afetará a igreja em outras cidades. As notícias correm [acréscimo meu: por exemplo, internet]. Além disso, os irmãos que agora estão na sua cidade mais tarde se mudarão para outra.
Os que ensinam diferentemente não são capazes de deter o ministério na restauração do Senhor. Ele trouxe a restauração... e ainda está conduzindo. Como pode o ministério receber ensinamentos dissidentes? Os que ensinam diferentemente, causarão problemas primeiro para si mesmos e depois para os outros e para a restauração. Causarão danos a outros e depois à restauração. Tal dano é responsabilidade dos que ensinam diferentemente.
(Witness Lee, Treinamento de Presbíteros Volume 3, EAV. pp. 159-160)

Eles não “engolirão”

A restauração não é meramente algo local. Embora a restauração esteja na igreja em sua cidade, ela é universal. Se vocês guiarem os irmãos da sua cidade numa direção que está fora da restauração, então haverá duas direções: a direção na restauração como um todo e a direção na sua cidade. Se vocês ensinarem de forma que levem os outros numa direção diferente, alguns podem receber o seu ensinamento, mas muitos haverão de rejeitá-lo. Eles não o “engolirão”. (A Maneira de Cumprir a Visão, p. 158 – EAV)

Vida e Padrões divinos

"Para os que conhecem pouco de vida e realidade, o perigo é enfatizar meramente a exatidão exterior; mas para os que vida e realidade são de extrema importância, a tentação é jogar fora os padrões divinos das coisas, considerando-os legalistas e técnicos. Eles sentem que têm o que é maior e que, por isso, podem muito bem dispensar o que é menor. O resultado é que quanto mais espiritual for um homem, mas liberdade sente de fazer as coisas como lhe parecem corretas. Pensa que ele próprio tem autoridade para decidir as questões exteriores, e acredita que ignorar os mandamentos de Deus a respeito dessas questões é indicação de que foi libertado do legalismo e que assim anda na liberdade do Espírito. Mas Deus não apenas revelou as verdades relativas à nossa vida interior; Ele também revelou as verdades relativas à expressão exterior dessa vida. Ele se compraz com a realidade interior, mas não ignora sua expressão exterior. [....] Deus não deixou nada para a imaginação ou vontade humana. O homem tem medo de utilizar um servo imprudente, mas Deus não faz questão de usar um servo superprevidente; tudo o que Ele exige do homem é obediência. 'Quem foi o seu conselheiro?' perguntou Paulo em Rm 11:34. O homem de bom grado aceitaria esse cargo, mas Deus não precisa de conselheiro. Não cabe a nós sugerir como achamos que deveria ser a obra divina, antes, devemos em tudo perguntar 'Qual é a vontade do Senhor?'" (Retirado do blog do irmão Moisés Bites - A Vida Cristã Normal da Igreja, Watchman Nee, Editora Árvore da Vida, pág.18)