18.7.09

Não profetizar a si mesmo


Ao proferir uma profecia adequada, não devemos nos apegar a experiências, testemunhos, sentimentos, ideias, opiniões, afeições e reações pessoais relativas a quaisquer pessoas, questões e coisas. Quando profetizamos, devemos rejeitar nossos sentimentos, ideias, opiniões e até mesmo afeições pessoais. Também devemos permanecer longe de nossas reações para com nosso cônjuge, vizinhos, os presbíteros e irmãos e irmãs. Profetizar, em princípio, não é falar por alguém, expressar alguém e, muito mais que isso, não é dispensar a si mesmo às pessoas. Com frequência dispensamos a nós mesmos nas pessoas em nosso falar a fim de impressioná-las com nossas experiências e nossos sentimentos. Esse tipo de falar não é o do Senhor, mas o nosso, e não está relacionado com Cristo, mas conosco mesmos. Isso não é profetizar, mas promover a si mesmo.
Profetizar é principalmente falar por Deus e Cristo. (...) Às vezes podemos usar nossas experiências para ilustrar o que estamos falando. (...) Profetizar é liberar alguma visão espiritual como revelação e certa iluminação espiritual como uma luz para brilhar sobre os outros, trazer à luz determinadas coisas de Deus, isto é, tornar conhecidas certas coisas para as pessoas, ou introduzir pessoas na iluminação de Deus. (...) Quanto menos falarmos de nós mesmos, melhor. Os elementos constituintes básicos de uma profecia constituem um padrão muito elevado para o nosso profetizar. (...) Se não pudermos praticar o profetizar, isso é uma vergonha. (...) Profetizar com os elementos constituintes básicos de uma profecia é difícil, mas devemos fazer o máximo para falar. (The Practice of Prophesying, pp. 37-38)

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