31.8.12

A vida da igreja final e máxima, o novo homem


Se for ao Brasil, você vai ver Cristo. Se for à Inglaterra, vai ver Cristo. Se for à Itália, França, Japão, China, Coreia ou Filipinas, você não vai ver nada além de Cristo. Não haverá necessidade de dizer que todos nós somos um: Cristo será cada um de nós. Cristo está com você, está comigo, está com cada crente e com cada igreja local. Não haverá necessidade de apenas falar sobre a unidade. Vamos simplesmente viver Cristo. Essa será a vida da igreja final e máxima, um novo homem universal vivendo e manifestando Cristo. Isso irá concluir esta era, introduzir o reino e trazer Cristo de volta. Por fim, esse novo homem vai se tornar para Cristo a noiva que ama. Alguns vão tomar o caminho ecumênico, tolerar uns aos outros no meio de muitas diferenças, mas ao mesmo tempo o Senhor vai trabalhar em toda situação a fim de obter o novo homem. Todos os santos em muitos países em todo o mundo vão falar a mesma coisa (1Co 1:10): o Cristo único. Vamos falar apenas Cristo, porque estaremos vivendo-O. Ele é nossa vida e pessoa. Ele é o Espírito que dá vida em nosso espírito, e todo o tempo, em tudo, estamos nos voltando para nosso espírito e crescendo nesse Cristo único. (The One New Man, Chapter 3, Section 4)

14.8.12

Apenas nos posicionamos em favor do Corpo


Como, então, ... [a] unidade deve ser preservada? Se incrédulos fossem aceitos na igreja em Foochow, ela deixaria de ser a igreja. Teríamos de chamá-la de seita e abandoná-la. Suponha que algumas igrejas são compostas inteiramente de crentes, mesmo assim ainda existisse o elemento de sectarismo nelas. Também devemos deixar tais grupos. Em seguida, há os que unem várias organizações para se tornarem grandes afiliações ecumênicas. Isso também é a obra da carne, e devemos deixá-las da mesma forma.

A Necessidade de se Posicionar na Condição
do Corpo de Cristo

Se quisermos ter a igreja em Foochow hoje, deve-se ter uma fronteira tão grande quanto o Corpo de Cristo. Se os outros gostam ou não disso, é problema deles. Se os outros tomarão ou não esse caminho, é decisão que cabe a eles. Mas aqueles que querem tomar esse caminho devem ser fieis em se posicionar; eles não devem ser sectários. Não devem permitir, deliberadamente, nenhum incrédulo em seu meio, e não devem substituir o Corpo por empreendimentos ecumênicos. Esse é o princípio básico. Devemos nos posicionar na base do Corpo de Cristo. O Corpo de Cristo determina as fronteiras para a igreja. Esse é o nosso caminho hoje. Esse é o único caminho para os filhos de Deus tomarem em cada localidade.

Temos de ter clareza sobre a posição que devemos tomar. Não podemos ser sectários nem divisivos. Não ... podemos substituir o Corpo de Cristo por empreendimentos ecumênicos. Empreendimentos ecumênicos falam da operação de luz, mas carecem da força para obedecer essa luz; dizem-nos que há o conhecimento da vontade de Deus, mas relutam em preservar essa vontade; há revelação de Deus, mas fracassam em realizá-la. Não é nada mais que um meio-termo.

Deus nos estabeleceu em outra posição, a posição para todos os filhos de Deus cumprirem. Mas os outros não virão até nós. Não estamos dizendo que os outros devem reconhecer o que dizemos que somos. Estamos apenas dizendo que nos posicionamos em favor do Corpo de Cristo.

(Collected Works of Watchman Nee, The (Set 3) Vol. 50: Messages for Building Up New Believers (3), Capítulo 12, Seção 10)

13.8.12

As “filhas” se voltando à “mãe”


Se tivermos ... Cristo como nosso conteúdo, não temos necessidade de mera união. A palavra união não é, dessa forma, bíblica. Efésios 4:3 refere-se à unidade do Espírito, e não à união. Porque Cristo é um só, não Lhe é necessário estar unido. Tudo aquilo que é um não tem necessidade de união. União implica que, antes de os vários componentes estarem unidos, eles estavam separados e divididos. Não temos união nesse sentido; antes, temos unidade. Cristo não está dividido; Cristo é um só.

O movimento ecumênico no cristianismo se esforça em favor da união. Nenhum movimento ecumênico está de acordo com a verdade. ... O frade tem um lugar lá, o padre tem um lugar lá e todos têm um lugar lá. Portanto, aquilo não é a unidade, mas a união do movimento ecumênico. ... Ali há tolerância, mas é tolerante demais. Inclui muitíssimas coisas. A grande prostituta de Apocalipse 17, “a mãe das prostitutas” (v. 5), é a Igreja Romana apóstata, e as prostitutas, suas filhas, têm de ser todas as diferentes seitas e grupos no cristianismo que possuem, em certa medida, o ensinamento, as práticas e as tradições da Igreja Romana. O movimento ecumênico é uma situação em que essas “filhas” estão se voltando à “mãe”. A vida da igreja pura não tem nada maligno transmitido da igreja apóstata.

O novo homem não é ecumênico. O novo homem é singularmente um, um com Cristo e em Cristo. Ninguém tem lugar no novo homem ..., mas Cristo é tudo em todos. Não somos um movimento ecumênico, estamos no novo homem. Somos um só não por nossa bondade, gentileza ou humildade, mas por meio de Cristo; porque Cristo está em você e Cristo está em mim. Cristo está em todos os irmãos da China e do Japão. Todos temos Cristo, e Cristo é a nossa unidade. O que temos não é união ou um movimento ecumênico. O que temos é simplesmente Cristo. Isso não significa dizer que você me tolera e eu tolero você, mas que você tem Cristo e eu tenho Cristo. Eu O amo e você O ama; você vive por Ele e eu vivo por Ele. Todos temos Cristo, então somos um no Cristo único. ... A restauração do Senhor não é um movimento. É completamente a vida de Cristo, Cristo como nossa vida e nossa pessoa.
(The One New Man, Capítulo 3, Seção 3)

3.8.12

Não sejam espoliados de sua herança!


Um Apelo aos Jovens na Restauração do Senhor—
Não Sejam Espoliados de Sua Herança!
... Alguns dos jovens na restauração do Senhor estão sendo espoliados de sua herança (At 26:18; Cl 1:12; Js 14:1) por meio de ensinamentos inadequados. (...) Aqueles que arcam com responsabilidades nas igrejas devem ter o encargo de orientar todos os jovens a entrar e possuir o Cristo todo-inclusivo visando a edificação da igreja (...). É triste, entretanto, que alguns irmãos tenham se desviado do caminho restrito da vida em busca de sucesso...
Comprometer a posição correta da igreja na base da unidade
Alguns jovens (...) foram enganados pelos ensinamentos pervertidos sobre “a unidade do Espírito”, de forma a se unirem outros grupos cristãos a fim de praticar uma falsa unidade com eles. Esse é um erro grave. Desde o início da restauração do Senhor, nossa posição firme sobre a base da unidade foi a fonte de grande bênção em todos os aspectos da vida da igreja (...) Enquanto é verdade que todos os verdadeiros crentes são nossos irmãos e irmãs, e que devemos recebê-los em comunhão, não devemos retroceder para nos unirmos a eles edificando sua obra facciosa em vez da única obra da restauração do Senhor, que é a edificação do Corpo de Cristo...
Segundo (...) [o] Antigo Testamento e o padrão da vida da igreja no Novo Testamento, há uma única base sobre a qual a edificação de Deus tem de acontecer (Dt 12:5, 11; At 8:1, nota de rodapé 1; Ap 1:11). Quando o Senhor fez voltar Seu povo de Babilônia para Jerusalém, foi para reedificar Seu único testemunho do templo no lugar escolhido por Deus (Ed 1:3). Hoje, para o bem da restauração da edificação adequada da igreja como o Corpo de Cristo que o Senhor está levando a cabo na presente era, nos posicionamos fora e à parte do sistema degradado do cristianismo, que está cheio de ensinamentos e práticas não bíblicas. Assim como os filhos de Israel, nunca deveríamos voltar para a terra do cativeiro, para fora da qual o Senhor nos chamou. É perigosamente errado dizer que devemos renunciar à nossa obra de reedificar o templo a fim de juntar-nos ao povo do Senhor em sua dispersão num exercício errôneo de unidade. Tanto o Antigo como o Novo Testamento nos mostram que não pode haver genuína unidade sem a base adequada. Temos plena confiança que se continuarmos firmes no ensinamento e comunhão dos apóstolos e na prática da vida normal da igreja, o próprio Senhor vai prover acréscimos às igrejas (At 2:46-47). [DCP]