18.12.11

Asseveração inequívoca para bem dos não familiarizados

A igreja, visto ser o Corpo de Cristo, é singularmente uma e inclui todos os crentes em Cristo independente do tempo, espaço ou prática. A igreja como Corpo de Cristo deve ser uma só, porque há tão somente um só Espírito, um só Senhor e um só Deus e Pai (Ef 4:4-6; cf. Jo 17:21). De tal entidade incorporada e universal na qualidade de igreja, nenhuma comunidade de crentes - não importa quão espiritual ou considerável seja - pode reivindicar a propriedade total. (...) Oferecemos esta asseveração inequívoca para bem dos não familiarizados com nossa visão e posição: todos os verdadeiros crentes em Cristo, desde o século primeiro ao vigésimo primeiro, desde Jerusalém até os confins da terra, e de toda tribo, e língua, e povo e nação, compõem e completam a os membros orgânicos da igreja, o Corpo de Cristo, independentes de sua afiliação prática com grupos cristãos específicos, sejam nossos sejam outros. Contrariamente aos rumores falsos sobre nós, inequivocamente, afirmamos que a salvação é pela graça de Deus por intermédio da fé em Cristo unicamente, e não por participação em nossas congregações. (The Testimony of the Local Churches & Living Stream Ministry em http://lctestimony.org)

14.12.11

Discernir o Corpo de Cristo

Participar da mesa do Senhor é um assunto sério. [1Co 11:27-29]. (...) Se comermos o pão e bebermos o cálice do Senhor de maneira indigna, comemos e bebemos julgamento para nós mesmos. Quando participamos da mesa do Senhor, devemos discernir o corpo. Temos de considerar o que está sendo exibido na mesa. O pão na mesa significa não só o corpo físico do Senhor, mas também o Seu Corpo místico, o próprio Corpo único de Cristo como a expressão do Deus Triúno. Participar desse pão é sério. Temos de discernir o pão que vamos partir. Ele tem de ser uma figura do corpo de Cristo partido na cruz por nós, e deve ser uma figura do Corpo místico de Cristo, que é a própria igreja como a expressão do Deus Triúno. A missa da Igreja Católica e a assim chamada santa comunhão das denominações protestantes não apontam para o Corpo singular de Cristo, mas para sua divisão, sua denominação. Ao discernir o Corpo de Cristo, não devemos participar do pão em nenhuma divisão nem com nenhum espírito de divisão.

(Witness Lee, Timely Word, A [Uma Palavra Oportuna], Chapter 1, Section 4)

Posicionados sobre a base, representando o Corpo

Embora possa haver uma “comunhão” em uma igreja denominacional com milhares de membros, todos genuinamente salvos, aquela mesa ainda não representa o único Corpo. Pelo contrário, representa a denominação luterana, presbiteriana ou Batista. Independentemente de quão grande seja seu rol de membros, ela ainda representa aquela denominação. No lado oposto, se houver apenas três ou quatro irmãos posicionados sobre a base da unidade, representando o Corpo, o que eles têm é a mesa do Senhor adequada no discernimento do Corpo. Esse é o sentido adequado de discernir o corpo em 11:29.

(General Sketch of the New Testament in the Light of Christ and the Church, A - Part 2: Romans through Philemon [Um Esboço Geral do Novo Testamento à Luz de Cristo e a Igreja - Parte 2: de Romanos a Filemom], Chapter 5, Section 5)

Errados com respeito à ceia

Se estivermos errados com respeito à ceia do Senhor, estamos errados com respeito ao Corpo, porque assim não discernimos o corpo (1Co 11:29).
O pão sobre a mesa tem dois significados. A ceia do Senhor é para se recordar do próprio Senhor. (...) A mesa do Senhor, contudo, é para a participação mútua, a comunhão dos santos; é a festa do Senhor para a comunhão do Corpo [1Co 10:16, 17]. (...) Enquanto temos comunhão uns com os outros na mesa do Senhor, vemos o pão como o símbolo do Corpo universal e místico de Cristo, que é a igreja (Ef 4:4). Assim, um aspecto do pão é para recordar do próprio Senhor, enquanto o outro aspecto é para a comunhão com todos os santos no único Corpo místico.
Dessa forma, discernir o corpo em 1 Coríntios 11:29 tem dois significados. (...) Temos de discernir se aquilo não é algo comum, porque simboliza o corpo do Senhor crucificado por nós na cruz. Não devemos participar dele como se fosse um simples pedaço de pão pela manhã. Ao contrário, devemos tomá-lo com reverência. Além disso, também temos de discernir o Corpo universal e místico de Cristo. É por isso que não devemos participar da “comunhão” nas denominações, porque elas são divisões. Participar de sua “comunhão” é partilhar da sua divisão. Aquilo não é a mesa do Senhor, mas uma mesa de divisão. A mesa do Senhor deve estar em uma base adequada, que representa não uma seita ou uma denominação, mas o Corpo.
(General Sketch of the New Testament in the Light of Christ and the Church, A - Part 2: Romans through Philemon [Um Esboço Geral do Novo Testamento à Luz de Cristo e a Igreja - Parte 2: de Romanos a Filemom], Chapter 5, Section 5)

Mesa denominacional versus a mesa do Senhor

Pergunta feita ao irmão Watchman Nee: Sobre o assunto da reunião da mesa.

Resposta do irmão Watchman Nee: Há dois aspectos quanto ao assunto relacionado à reunião da mesa. Por um lado, lembramo-nos do Senhor e temos comunhão com Ele; por outro, os crentes têm comunhão uns com os outros. [1Co 11:17-34; 10:14-22; 11:24-25; At 2:42]. (...) Assim, quando temos a reunião da mesa, devemos prestar atenção a, pelo menos, três questões:

  • (1) Não podemos partir o pão com incrédulos. [Lc 22:19; 2Co 6:14-15; 2Jo 10-11]...
  • (2) Se alguém é crente, mas ainda tem os pecados de 1 Coríntios 5:11, não podemos partir o pão com ele. [1Co 5:11]...
  • (3) Quando formos a um lugar a fim de participar da mesa, devemos primeiro discernir o que os objetos exibidos diante de nós representam. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe julgamento para si mesmo” (1Co 11:28-29). Devemos discernir se o que está exibido diante de nós representa “o corpo”. “O corpo” refere-se, por um lado, ao próprio corpo do Senhor e, por outro, ao Corpo de Cristo: toda a igreja. Devemos pôr à prova e discernir se o pão diante de nós:

A. Refere-se ao corpo do Senhor dado por nós. Lembramo-nos do Senhor e temos comunhão com Ele mediante Sua morte, que é exibida por intermédio do pão e do cálice. Isso não tem relação com comer e beber comuns.

B. Refere-se ao Corpo de Cristo, incluindo todos os crentes, ou se refere-se somente a uma parte dos crentes em certa denominação. Temos de ver o testemunho da unidade do Corpo com todos os crentes mediante o pão sobre a mesa diante de nós. O partir do pão nos mostra nossa salvação. A integridade do pão nos mostra nossa unidade (1Co 10:17). Participamos da mesa do Senhor (v. 21). A mesa do Senhor é para a comunhão de todos os Seus filhos. Uma mesa denominacional é apenas para a comunhão daqueles naquela denominação. A mesa do Senhor é o testemunho da unidade do Corpo de Cristo. A mesa das denominações é o testemunho da divisão. Participar da mesa de “divisão” não é o mesmo que participar da “ceia do Senhor”. Isso é “não para melhor, mas para pior” (11:17-20).

Portanto, não podemos participar da mesa com incrédulos nem com crentes com pecados de 1 Coríntios 5:11. Também não podemos participar das mesas das denominações. “Todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor” (11:27).

(Collected Works of Watchman Nee, The (Set 2) Vol. 25: Collection of Newsletters (1) [Obras Reunidas de Watchman Nee (Série 2) (Vol. 25: Coleção de Boletins], Chapter 6, Section 9)

7.10.11

Não se deve perturbar a unidade?

Pergunta feita ao irmão Lee: Tenho escutado alguns dizerem que todos nós devemos “permanecer no mesmo barco”, quer estejamos certos ou errados; que se for para “pularmos de um precipício”, que pelo menos sejamos um; que não se deve perturbar a unidade mesmo se sentirmos objeção interior; e que devemos simplesmente seguir juntos e confiar que o Senhor abençoará a unidade e nos restaurará de alguma maneira. O que você acha disso?

Resposta do irmão Lee: Tal conversa é infantil, tola, leviana e completamente ilógica. Precisamos ter uma vida da igreja lógica. Nenhum outro livro é tão lógico quanto a Bíblia. Toda verdade é lógica. Não devemos aceitar essa conversa boba e superficial. Precisamos aprender a verdade para que possamos discernir esse tipo de falar. Não devemos ser rebeldes ou desobedientes nem causar problemas ou tumulto, mas nossa obediência deve ser baseada no conhecimento adequado da verdade lógica. Se alguém se levanta em uma reunião e fala algo blasfemo ou herético, não devemos ser enganados pensando que se “ficarmos no barco a fim de manter a unidade”, tudo vai acabar bem.

Alguns, nos últimos anos, têm dito que os santos não devem ter nenhum discernimento e que discernir não é amar. Todavia, Primeira Coríntios 14:29 diz que devemos discernir. Filipenses 1:9 diz: “E por isto oro: que o vosso amor transborde ainda mais e mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento”. O amor deve abundar em discernimento, não em asneira. Precisamos amar com sobriedade, não cegamente. O amor adequado está no pleno conhecimento e em todo o discernimento.

Não quero dizer que os santos devem se rebelar contra a igreja ou contra os presbíteros. Por um lado, Deus não ordena nenhuma liderança oficial, permanente, organizacional ou posicional em Sua economia neotestamentária. Por outro, Hebreus 13:17 diz: “Obedecei aos que vos lideram e sede submissos a eles”. Primeira Pedro 5:5 diz: “Os mais jovens, sede submissos aos mais velhos”. Toda verdade tem dois lados. Precisamos manter os dois lados de toda verdade a fim de sermos equilibrados. Um lado da verdade é que cada membro é responsável por conhecer e praticar a verdade; o outro lado é que também precisamos aprender a conhecer e dominar nossa carne para sermos humildes e nos submetermos aos outros.

(Witness Lee, Crucial Principles for the Proper Church Life [Princípios Cruciais para a Vida Adequada da Igreja], Chapter 7, Section 5)

27.9.11

Não sou eu livre?

Primeira aos Coríntios 9:1a: "Não sou eu livre?"
Primeira aos Coríntios 9:19a: "Livre de todos"

"O apóstolo Paulo estava livre de todos os homens e não era escravo de ninguém (1Co 9:19). Assim como devem estar todos os crentes em Cristo, Paulo estava livre também da escravidão das maneiras específicas de comer, embora praticasse o princípio do amor que considera os outros." (nota de rodapé 2 de 1 Coríntios 9:1 - Versão Restauração do Novo Testamento)

"Isto é, [livre de] todos os homens." (nota de rodapé 1 de 1 Coríntios 9:19 - Versão Restauração do Novo Testamento)

8.5.11

Não seja negligente

... Temos de caminhar de tal forma que possamos discernir o que é correto e o que é incorreto aos olhos de Deus. Em nossa caminhada cristã diária, precisamos desse discernimento. Até mesmo quanto à igreja, precisamos do discernimento. Neste país, o termo “igreja local” se tornou mercadoria popular. Muitos grupos se denominam a igreja local de modo impreciso. Temos de ser capazes de discernir se um grupo é, de fato, uma igreja local normal, genuína, adequada. Temos de discernir. (...) Não seja negligente, pensando que porque dizem que são uma igreja local, devem realmente ser. Algumas são verdadeiras e outras não. Algumas são corretas e outras incorretas; algumas são reais e outras não são reais. Precisamos de discernimento (...) em nosso andar diário, bem como na vida da igreja... (The Visions of Ezekiel, chapter four: Having the hoofs of a calf; Being cloven)

12.3.11

Essas coisas, que ignorantes e instáveis distorcem

Que beleza e que excelência há nessa recomendação! Embora os coríntios tivessem tentado dividir Pedro e Paulo segundo as suas preferências facciosas (1Co 1:11-12), Pedro recomendou Paulo, dizendo que Paulo, assim como ele, ensinava “essas coisas” e que os escritos de Paulo não deviam ser distorcidos, mas ser considerados como “as demais Escrituras” e deviam receber o mesmo respeito que o Antigo Testamento. Não é insignificante que Pedro tenha feito essa recomendação, pois foi ele que foi repreendido face a face por Paulo a respeito da fé do Novo Testamento (Gl 2:11-21). Isso indica que Pedro foi intrépido em admitir que os primeiros apóstolos, como João, Paulo e o próprio Pedro, embora com diferentes estilos, terminologia, discurso, certos aspectos dos seus pontos de vista e modo de apresentar os seus ensinos, participavam do mesmo e único ministério, o ministério do Novo Testamento (2Co 3:8-9; 4:1). Esse ministério ministra às pessoas, como seu foco, o Cristo todo-inclusivo como a corporificação do Deus Triúno, que após passar pelo processo de encarnação, viver humano, crucificação, ressurreição e ascensão, dispensa-Se, mediante a redenção de Cristo e pela operação do Espírito Santo, ao Seu povo redimido como a porção única de vida e como o suprimento de vida e como tudo, para a edificação da igreja como o Corpo de Cristo, que se consumará na plena expressão, na plenitude, do Deus Triúno, segundo o propósito eterno do Pai. (2Pe 3:16, nota 1, última parte)

Revelação sem precedentes

“Um verdadeiro ministro da Palavra de Deus não recebe uma revelação isolada, fora do comum e sem precedentes, mas desenrola a luz que há sobre o que Deus manifestou no passado... A revelação, luz e a palavra atual têm de concordar com a que nos precedeu... Ninguém deve ter uma mensagem autônoma... Devemos ver aquilo que os que nos precederam viram e receber o mesmo que eles receberam.” (Watchman Nee, O Ministério da Palavra)

Uma vida normal

> 1Ts 1:9 - Pois eles mesmos anunciam, a nosso respeito, de que maneira foi a nossa entrada no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus para servir o Deus vivo e verdadeiro. Jo 2:23-24 - Estando Ele em Jerusalém, durante a festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que Ele fazia, creram no Seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos.

No livro de 1 Tessalonicenses Paulo não fala de milagres. Ele não diz que o evangelho chegou aos de tessalonicenses em milagres, maravilhas, e curas. Em vez de enfatizar o sobrenatural e os milagres, Paulo toma seu viver como um fator de pregação do evangelho. Através dos séculos a mente humana tem se interessado pelas coisas que são fantásticas, miraculosas, e sobrenaturais. No entanto, coisas milagrosas não perduram. Mas uma obra que é levada a cabo por um viver apropriado perdurará. (Witness Lee, Life-study of Thessalonians, pp. 95-96)

27.2.11

Obreiros, uma posição perigosa

A maioria das divisões que existem entre os cristãos foram introduzidas pelos obreiros. A história da igreja mostra que quanto mais obreiros foram levantados pelo Senhor, mais divisões foram criadas. Sem dúvidas, John Wesley foi alguém que recebeu muitos dons do Senhor, mas lamento dizer que inclusive ele introduziu uma divisão, a chamada igreja metodista. Temos de aprender a lição da história.
Todos os obreiros estão em uma posição perigosa porque podem introduzir uma seita. Muitas vezes tenho dito que para nós, os obreiros, existe o perigo e a tentação de introduzir seitas e causar divisões. Hoje, muitos de nós, irmãos, aprendemos a servir o Senhor. Esperamos que o Senhor nos dê não apenas um dom, mas também um ministério para que sejamos usados por Ele. Mas devemos ter cuidado. De outra maneira, talvez depois de quinze anos, haverá tantas seitas quanto o número de cooperadores de tempo integram que temos hoje aqui. Se tivermos sete ou oito obreiros hoje, poderíamos ter sete ou oito seitas em quinze anos. Pela história, podemos ver que quase todas as pessoas dotadas foram criadores de seitas. Quase não há exceção. (1963, La Vida y el Camino para la Práctica de la Vida de la Iglesia, p. 111)

18.2.11

O que é a restauração do Senhor?

Em muitos de nossos programas de rádio e publicações você vai ouvir o termo restauração e a restauração do Senhor. Eles se referem a uma verdade muito fundamental e maravilhosa que se relaciona com a obra de Deus. Quando lemos a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, vemos muitas verdades maravilhosas e práticas que parecem pertencer apenas à igreja primitiva. Por exemplo, todos os crentes foram chamados de santos no Novo Testamento (At 9:41; 26:10; Rm 15:26), mas hoje poucos são os crentes que se consideram como santos.
Essa é uma pequena verdade que foi perdida, mas é uma verdade muito rica que pode beneficiar-nos muito se for restaurada entre nós. Os crentes de Corinto tinham, talvez, os mais graves problemas dentre os que o apóstolo Paulo apontou; ainda assim, ele não deixou de chamá-los de santos (1Co 1:2). Independentemente da índole e comportamento, Paulo sabia que a posição e prestígio deles diante de Deus sempre foi a de santificados, santos, que estavam sendo transformados para finalmente se igualarem a Ele em vida e natureza. Como isso nos é útil e quão elevado para nossa vida cristã diária se soubermos que somos os santos de Deus, que estão sendo transformados à Sua semelhança!
Existem muitas verdades grandes e práticas cruciais que precisam ser restauradas pelos santos. Na história da igreja, o Senhor tem usado muitos crentes notáveis para restaurar itens críticos tais como a justificação pela fé (Martinho Lutero), a segurança eterna de nossa salvação (João Calvino), a relação fraterna e a vida da igreja entre os crentes (Conde Zinzendorf), a vida interior dos santos (Madame Guyon e muitos outros), o estudo da Bíblia de acordo com os tipos, sombras e figuras (Irmãos Britânicos) e a unidade prática da igreja (Watchman Nee). Em nosso tempo, fomos muito ajudados pelo irmão Witness Lee para ver a restauração da vida prática do Corpo e a salvação completa e orgânica de Deus.
À medida que consideramos a obra de Deus ao longo dos séculos, podemos facilmente ver que ela é uma obra progressiva com intuito de restaurar todas as verdades ricas e práticas cruciais que Ele uma vez entregou aos apóstolos. Quase tudo foi perdido muito cedo, se não na compreensão, pelo menos na experiência plena dos crentes; mas Deus tem trabalhado para restaurar todo e qualquer item da verdade e da prática preciosas. Isso não tem sido apenas uma obra entre os santos, mas uma obra nos santos. Hoje, estamos no final dessa obra de restauração, e nossa compreensão e experiência certamente se beneficia daquilo que o Senhor tem feito até este momento. Agora, porque fomos tão ricamente abençoados por Sua obra de restauração já decorrida e porque desfrutamos de Sua obra de restauração em andamento entre nós, podemos dizer que nós, que participamos dessas bênçãos, somos Sua restauração. Louvado seja o Senhor pela restauração do Senhor!
Retirado e traduzido de: http://www.lsmradio.com/hearing-of-faith/whatis.html, June 1998 - What is the Lord's Recovery?

27.1.11

Oh! Senhor, livra-nos!

Da intenção de se fazer uma obra extra dentro da obra singular da restauração do Senhor;

Da inclinação de manter territórios separados na restauração que resulta no sentimento de que se cruza o território de uma pessoa;

Da maneira de não ter a obra de alguém mesclada com a de outrem;

Da expectativa oculta de ser uma figura proeminente na obra do Senhor, desprezando que na restauração todos são ninguém e Cristo é todos,

Oh! Senhor, livra-nos!

16.1.11

Segui aquele único ministério

Depois de ver que há um só fluir e descobrir onde ele está, precisamos mergulhar-nos nele, esquecendo nossos conceitos, aprendizados, compreensões e pontos de vista passados. No que diz respeito ao fluir, tudo isso nada significa.... No mesmo dia em que eu disse ao irmão Nee... que trabalharia com eles e aprenderia dos irmãos, abandonei tudo e segui aquele único ministério. Jamais me arrependerei de tal decisão. Aleluia por aquela escolha! Ninguém pode medir a nutrição e o aperfeiçoamento que recebi como resultado de tomar tal caminho. (EV de Gênesis, p. 1365)

O único fluir na terra: viajar, estudar, etc. para descobri-lo

O Senhor ainda está trabalhando e movendo-se para efetuar algo na terra. Para Ele cumprir o Seu propósito, deve haver um fluir. Entre as muitas atividades existentes nos círculos cristãos, deve haver o fluir do mover do Senhor. Certamente você crê que o Senhor ainda vive, move-se e trabalha na terra. De acordo com o princípio, deve haver um único fluir do Senhor na terra. A Bíblia revela que sempre houve um só fluir. Havia um fluir com Abel, Noé e Abraão, e no fim do Antigo Testamento havia ainda somente um único fluir. Ocorre o mesmo no Novo Testamento. Porque o Senhor ainda vive, move-se e trabalha na terra, deve haver também um só fluir hoje na terra.

Já que existe somente um fluir na terra, devemos fazer todo o possível para descobrir onde ele está. Certamente vale a pena viajar e estudar para descobri-lo. Não sou uma pessoa estúpida, que segue as coisas cegamente. Antes de atirar-me no fluir, procurei e pesquisei tudo. Desisti do meu emprego, da minha família e de tudo o tinha. Não queria desperdiçar o meu sacrifício. Então gastei tempo para estudar o assunto. Por fim, fiquei convencido de que este é o fluir, e já há mais de quarenta e cinco anos não tenho tido dúvidas sobre isso. (Estudo-Vida de Gênesis, mensagem oitenta e oito)

11.1.11

"Uma cidade, uma igreja" não é para divisão

A restauração do Senhor é baseada na verdade que Cristo tem somente um Corpo, que é expresso em muitas localidades como as igrejas locais (Ef 1:22-23; 4:4; Ap 1:11). Há somente um Cristo, que tem somente um Corpo. Por isso, o Corpo de Cristo é único. O Corpo de Cristo é a igreja. Assim, o Corpo de Cristo é a igreja universal, único no universo, mas a igreja universal, ou o Corpo de Cristo, é manifestada na terra em diferentes localidades. Essas são as igrejas locais. O irmão Watchman Nee nos ajudou a ver que a unidade da localidade é a cidade. Atos 14:23 diz que os apóstolos designaram presbíteros em cada cidade. Depois, em Tito 1:5 Paulo encarrega Tito de designar presbíteros em cada cidade. Esses versículos mostram que a unidade da localidade é uma cidade. É por isso que dizemos: “Uma cidade, uma igreja”. Entretanto, “uma cidade, uma igreja” não é para divisão, mas para unidade, porque em todo o universo há somente uma igreja. Assim, quando essa única igreja se manifesta na terra, em cada cidade tem de ser “uma cidade, uma igreja”. As igrejas locais são simplesmente a única igreja universal sendo manifestada em cada localidade. Se tivermos a visão da igreja, do Corpo de Cristo, e o que são as igrejas locais, vamos saber que a comunhão entre as igrejas é a comunhão do Corpo. Esses dois não podem ser separados. (Singularidade II, mensagem 4)

10.1.11

O ministério responsável pelo fluir

Porque descobri que estava no fluir do Senhor e vi que esse fluir já começara, percebi também que havia um ministério responsável por ele. Como resultado de ver isso, decidi categoricamente esquecer todo o meu aprendizado e experiências passadas. O fato de eu ser capaz de fazer um estudo pormenorizado de Cantares mostrava-me possuir algum conhecimento e ser capaz de fazer algo. Aprendera bastante sobre a Bíblia nos meus sete anos e meio junto aos Irmãos Unidos... Percebi, entretanto, que o fluir do Senhor na terra deveria ser único, que ele já começara, e que havia um ministério encarregado dele. Descobrir que precisava estar no fluir e sob o ministério responsável por ele. (Witness Lee, EV de Gênesis)

Betel, o único fluir na terra

Um dia, o irmão Nee disse-me que ele e os outros cooperadores tinha encargo no sentido de que eu me mudasse para Xangai...Pediu-me que colocasse essa questão diante do Senhor. Quando levei o assunto ao Senhor e orei a respeito, Ele me mostrou, no livro de Atos, que há somente um único fluir em Seu mover na terra. Esse fluir começou em Jerusalém e se espalhou por Antioquia, direcionando-se depois para a Europa. E disse-me que, em Seu mover... não deveria haver duas correntes ou duas fontes... Nessa hora, o Senhor mostrou-me que eu deveria mergulhar no único fluir que começara em Xangai... Daquela época em diante, tenho estado no fluir. Estou absolutamente claro de que esse era tanto o fluir do Senhor como o Seu mover na terra em Sua restauração. Usando a palavra de hoje, descobri que havia encontrado Betel. (Estudo-Vida de Gênesis, 88)