16.4.24

Cristo é homem ou é Deus? O que cremos.

 


  Afirmamos que em Cristo existe uma só pessoa (ou, usando linguagem rigorosamente teológica, uma só hipóstase) em duas naturezas, divina e humana. Rejeitamos a noção de Apolinário de que apenas o espírito superior e racional de Cristo era divino, e que a Sua alma e corpo inferiores eram humanos. Em vez disso, afirmamos que Cristo era Deus perfeito e homem completo, possuindo espírito, alma e corpo humanos genuínos e completos.
Rejeitamos a noção, rotulada (talvez falsamente) de nestorianismo, de que em Cristo existem duas pessoas: uma, o Filho de Deus desde a eternidade; e uma, o homem Jesus no tempo. Em vez disso, sustentamos que existe apenas uma pessoa, uma só hipóstase de Cristo. A única pessoa de Cristo não é a apresentação externa singular de duas pessoas individuais (o Filho de Deus e o homem Jesus), mas verdadeiramente apenas uma só pessoa, que é tanto plenamente um ser humano quanto plenamente Deus e cuja identidade é o Logos Divino de Deus. Rejeitamos a noção – rotulada de monofisismo, e que em sua forma extrema foi (talvez falsamente) atribuída a Eutiques do século IV – de que, através de uma união completa ao extremo do divino e do humano em Cristo, o resultado foi uma só natureza (gr. mia physis). Em vez disso, afirmamos que tanto na encarnação como depois da Sua ressurreição, Cristo existe em duas naturezas: Ele é da mesma substância do Pai no que diz respeito à Sua divindade, e da mesma substância nossa no que diz respeito à Sua humanidade. Rejeitamos a noção implícita de uma terceira natureza composta (uma tertium quid), que não é nem divina nem humana. Em vez disso, afirmamos que Cristo é plena e distintamente divino, tanto na encarnação como após a ressurreição, e igualmente plena e distintamente humano. Compreendendo dessa forma a relação entre o divino e o humano em Cristo, sentimos que é apropriado descrever essa relação como uma mescla, embora muitos cristãos hoje associem o termo mescla com o eutiquianismo e o monofisismo. Sentimos que a associação é injustificada e que o termo mescla, na verdade, descreve melhor o relacionamento do divino e do humano em Cristo. 

(Fonte: https://newsletters.lsm.org/having-this-ministry/issues/Mar2024-029/biblical-ministry-words-mingling.html)

27.3.24

A seguir está a sequência histórica por ano em que as mensagens de Estudo-Vida foram dada.

Década de 1970

1971: Ezequiel (compilado do livro As Visões de Ezequiel)

1974-1978: Gênesis

1974: Romanos

1975: João

1975: Hebreus

1976: Apocalipse

1977: Mateus

1978: Efésios

1979-1982: Êxodo

1979: Colossenses

1979: Gálatas

Década de 1980

1980: Filipenses

1980: 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom

1981: 1 Coríntios

1981-1982: 2 Coríntios

1982: 1 e 2 Tessalonicenses

1982: 1 e 2 Pedro e Judas

1983: 1, 2, 3 João

1983: Marcos, Tiago

1984: Lucas

1984: Atos

1988: Levítico

1989: Números

Década de 1990

1990: Deuteronômio

1990: Isaías

1991: Daniel, Zacarias

1991: Jeremias, Lamentações

1992-1993: Salmos

1992: Profetas Menores

1992: Jó

1993: Josué, Juízes, Rute

1993: 1 e 2 Samuel

1994: 1 e 2 Reis

1994: 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester

1995: Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos

 (Fonte: https://500lifestudies.org/chronology/)

17.7.23

Para participar da mesa e da ceia do Senhor é necessário ser batizado? O batismo é por aspersão ou por imersão? Podemos impedir um não batizado de tomar a ceia?

 

RESPOSTA AO IRMÃO CHIANG SHUN TIEN

Irmão Shun Tien:

 

Na Bíblia não há uma palavra clara que coloque o batismo e o partir do pão juntos. Também não diz que o batismo é uma condição para participar da mesa. No entanto, pela Bíblia, parece que aqueles que não foram batizados não podem tomar a mesa. (1) O exemplo da Bíblia nos mostra que na noite em que o Senhor foi traído, todos os que se sentaram juntos à mesa tinham sido batizados. Depois de Pentecostes, todos os que tomaram à mesa também foram batizados. Portanto, a partir desses dois exemplos da Bíblia, parece que quem não é batizado não deve participar da mesa. (2) De acordo com o significado do batismo e da mesa, é necessário primeiro ser batizado e depois participar da mesa porque o batismo é entrar na morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus. A reunião da mesa manifesta a morte do Senhor ao lembrar do Senhor até que Ele volte. Se uma pessoa não entrou na morte do Senhor, como ela pode manifestar tal morte? Se uma pessoa não se torna parte do Senhor, como ela pode se lembrar do Senhor? O batismo implica nossa união inicial com o Senhor. A reunião da mesa implica nossa união contínua com Ele. O batismo implica nossa entrada inicial na morte do Senhor. A reunião da mesa representa nossa entrada perene em Sua morte. O batismo nos faz entrar em Cristo. A reunião da mesa representa nossa permanência constante Nele. Portanto, somos batizados apenas uma vez, mas a reunião da mesa ocorre muitas vezes. O batismo representa nossa entrada, enquanto a reunião da mesa representa nossa caminhada. A ordem na Bíblia é entrar primeiro pela porta e depois seguir o caminho. Assim, vemos que devemos primeiro ser batizados e depois tomar a mesa.

Além disso, devemos nos lembrar que os crentes mencionados na Bíblia foram todos batizados imediatamente pela fé genuína no Senhor. Ninguém que creu genuinamente no Senhor teve de esperar sua vida passar por muitos processos antes de ser batizado. Além disso, todos na Bíblia que creram no Senhor foram imersos na água. Ninguém passou pelo ritual de aspersão, onde a água tenha sido aspergida da mão de uma pessoa na cabeça de outra, como é praticado hoje. Portanto, os crentes na Bíblia foram todos batizados por imersão. Seu crer e ser batizado nunca foram separados. Esses dois assuntos ocorriam em um período muito curto. Podemos dizer que uma vez que eles criam, eram batizados. Sabemos que só quem crer no Senhor pode vir partir o pão para lembrar do Senhor. Portanto, crentes são aqueles que foram batizados. Com isso sabemos que todos os que participam da mesa devem ser batizados. Na Bíblia, os dois assuntos – crer e ser batizado – não estão separados no tempo. Portanto, em suas reuniões, nunca surgiu a questão se as pessoas que comiam da mesa deveriam ser batizadas ou não. Assim que criam, eram batizados. Depois, participavam da mesa.

Contudo, se uma pessoa realmente crê no Senhor, mas não foi batizada por imersão, se foi batizada apenas pelo ritual de aspersão, essa pessoa pode participar da mesa? Pode. O ensinamento da Bíblia é que aqueles que não foram batizados não podem participar da mesa. No entanto, algumas pessoas não entendem que o batismo referido na Bíblia é um batismo por imersão. Eles pensam que o batismo por aspersão, que receberam, é o batismo mencionado na Bíblia. Aos olhos desse tipo de crente, eles já foram batizados. Embora saibamos que o batismo que receberam não é o batismo referido na Bíblia e embora saibamos que não conta diante do Senhor, é uma questão de conhecimento e luz. Não podemos recusar alguém porque ele não tem conhecimento. Não podemos recusar permitir que ele parta o pão e tenha comunhão conosco. A Bíblia diz que devemos aceitar todos aqueles que o Senhor aceitou. “Acolhei o que é fraco na fé (...) pois Deus o acolheu” (Rm 14:1-3). Embora aquele que foi batizado por aspersão não tenha sido realmente batizado, o Senhor o recebeu; Ele não o rejeitou porque não foi batizado por imersão. Visto que nosso Senhor está disposto a recebê-lo e dar-lhe vida, certamente também devemos aceitá-lo e ter comunhão com ele. O Senhor o recebe porque tem fé, não porque foi batizado. “Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo vos recebeu...” (Rm 15:7). Nós também devemos recebê-lo porque ele tem fé. Cristo não o rejeita porque não foi batizado por imersão. O fato de recebermos outros baseia-se em apenas um princípio: “Deus o recebeu”. Quem Deus recebeu, nós também devemos receber. Não devemos olhar se ele foi ou não batizado por imersão. Portanto, se alguém creu no Senhor, recebeu a vida eterna e foi batizado por aspersão e não por imersão como diz a Bíblia, devemos recebê-lo. Mesmo que ele nem tenha sido batizado por aspersão (como os da denominação Quaker e do Exército da Salvação, etc.) e pense que não precisa ser batizado, não podemos recusar a comunhão e partir o pão com ele, porque Deus recebeu esta pessoa.

Finalmente, a Bíblia nos ensina que: (1) o batismo deve ser por imersão, (2) a mesa deve ser tomada após o batismo e (3) devemos receber as pessoas à mesa somente com base no fato de que Deus as recebeu. Alguns que não foram batizados, ou cujo batismo não está de acordo com o batismo por imersão na Bíblia, ainda devem ser recebidos por nós. Nossa atitude é que qualquer pessoa que tenha crido genuinamente no Senhor pode ser batizada imediatamente. Após o batismo, podem participar da mesa. Se uma pessoa ainda não batizada vier e pedir para tomar a mesa conosco, devemos aconselhá-la a esperar um pouco e depois tomar a mesa conosco. Se ela insistir em tomar a mesa imediatamente, devemos permitir que participe dela. Com aqueles que foram aspergidos, cujo batismo não foi de acordo com a Bíblia, devemos permitir que tomem a mesa conosco, mas devemos mostrar-lhes na Bíblia que o batismo por imersão é o batismo bíblico. Concluindo: ao receber pessoas, devemos apenas olhar se elas têm ou não vida e se cometeram ou não o pecado em 1 Coríntios 5. Quanto a outros assuntos que não estão de acordo com a Bíblia, devemos exortar àqueles que os praticam e esperar que eles aguardem. Mas se eles não aguardarem, não podemos recusá-los.

 

O escravo de Cristo,

Watchman Nee

21.10.21

A DATA DA CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

Pergunta

Ouvi dizer que um grande expositor bíblico americano descobriu por meio de sua pesquisa que a morte do Senhor realmente ocorreu em 30 D.C., na quarta-feira, 5 de abril, das 9h da manhã às 6h da tarde. No entanto, agora a igreja sempre comemora a morte do Senhor nas sextas-feiras. Além disso, de acordo com João 19:31, deve ter sido claramente na sexta-feira. No entanto, visto que João 20:1 diz que no primeiro dia da semana (ou seja, domingo), de manhã cedo, enquanto ainda estava escuro, eles não conseguiram encontrar Jesus no túmulo, acho que Ele deve ter ressuscitado por volta da meia-noite. Se foi realmente na sexta-feira, então o Senhor Jesus morreu nesse dia no final da tarde, e penso que deve ter sido enterrado na sepultura tarde da noite. De acordo com esse cálculo, como o Senhor poderia ter estado na sepultura por três dias e três noites? Na verdade, foi apenas um dia e uma noite e meia. Qual dessas duas datas é a correta?

Resposta

A ideia de que o Senhor Jesus morreu na sexta-feira vem da Igreja Católica Romana. Os santos que creem na Bíblia já negaram isso. Mas que vergonha que a maioria das pessoas ainda está desprotegida do efeito duradouro desse veneno. Quanto à ideia de uma morte na quarta-feira, os expositores da Bíblia de muitos países também têm esse pensamento, mas isso colocaria o Senhor Jesus no coração da terra por mais de três dias e três noites. A palavra da Bíblia é a mais confiável. Vamos olhar próprio testemunho da Bíblia. Mateus 12:40 diz: "Assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra". E 16:21 diz sobre Ele ser morto "e ao terceiro dia ressuscitar". Juntando esses dois versículos, sabemos que os três dias e três noites dos quais o Senhor Jesus falou não são absolutos. Antes, referem-se ao terceiro dia. Lucas 24 diz que no dia de Sua ressurreição o Senhor Jesus encontrou dois discípulos enquanto eles estavam a caminho de Emaús. Enquanto falavam sobre a morte do Senhor Jesus, os discípulos disseram: "Este já é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram". "Este" é o dia da ressurreição. O Senhor Jesus ressuscitou no terceiro dia após sua morte. Isso é o que Lucas 24:21 diz. O Senhor Jesus ressuscitou no primeiro dia (domingo) dos sete dias. Três dias antes foi o quinto dos sete dias, que é nossa quinta-feira. O Senhor Jesus morreu na quinta-feira. Logo, não há contradição entre "o terceiro dia" e a palavra concernente a três dias e três noites. Parte da quinta, sexta e sábado constituem três dias; e quinta à noite, sexta à noite e sábado à noite constituem três noites. Também não há conflito entre “depois de três dias ressuscitará” (Mc 9:31) e “ao terceiro dia ressuscitará”. Em 1 Reis 12:5, o rei disse ao povo que partisse por "três dias". O versículo 12 diz que de acordo com a palavra do rei eles voltaram “ao terceiro dia”. Assim, de acordo com o cálculo bíblico, “o terceiro dia” equivale a “após três dias”. A Bíblia não nos ordena guardar a assim chamada Sexta-Feira Santa ou "Páscoa". Essas são apenas presunções mundanas para entreter a carne, e são totalmente inúteis para a vida espiritual. A Bíblia nos ordena apenas que nos lembremos do Senhor em Sua ceia (1Co 11:24-25). [Collected Works of Watchman Nee, The (Set 1) Vol. 07: The Christian (5) Chapter 16 – Section 4]

29.10.18

- Série diamantes - Cristo, nossa vida; nós, o seu viver

Cristo vive no nosso interior como nossa vida, e nós vivemos Cristo exteriormente como o Seu viver; juntos, vivemos como uma só pessoa, com uma só vida e um único viver.
Esboço do estudo-cristalização de Filipenses, mens. 1

22.10.18

- Série diamantes - Viver Cristo

"Quando vivemos Cristo, Ele e nós vivemos juntos; duas vidas que têm um único viver, duas naturezas mescladas como uma só, dois espíritos que se tornaram um só espírito."

23.4.18

Paz manufaturada

Quando dependemos do Senhor e do Corpo, não há necessidade de o ego fabricar uma paz aparente e então se esforçar para manter essa paz. Uma paz fabricada pelo homem precisa do ego para sustentá-laTão-logo o ego pare de agir para sustentá-la, ela desaparece. A paz genuína não precisa ser sustentada pelo ego. Se você verdadeiramente depende do Senhor e do Corpo, automaticamente haverá paz. Você saberá e os outros também saberão que verdadeiramente você está em paz. Aqueles que são independentes do Corpo não somente não têm a genuína paz interior, como também ainda tentam falar com outros a fim de conseguir uma confirmação daquilo que buscam. Porque não têm paz, esperam que outros lhe digam que estão corretos e então lhes deem confirmação. Eles tentam assim conseguir confirmação porque não estão em paz. Qualquer um que é independente do Corpo jamais teve paz verdadeira. No lugar da paz, têm o ego.

Nosso testemunho e encargo

“Nosso testemunho é um grupo de santos vivendo no espírito, andando no espírito e sendo a expressão viva de Jesus na família, na escola, no trabalho e na vida da igreja. Nosso encargo é apresentar o evangelho para os não-salvos, as verdades para os salvos e a vida para os que a buscam.” WL, Revelações Básicas das Escrituras Sagradas

30.4.15

Sobre a igreja

Por fim, cremos que para o cumprimento de Seu propósito e para fazer conhecida Sua multiforme sabedoria, Deus produziu a igreja (Ef 3:10), que é o Corpo de Cristo (Ef 1:22-23; Cl 1:24), composta de todas as pessoas crentes em Cristo, independentemente do tempo e espaço em que estão. É a intenção de Deus que esse Corpo místico e universal seja manifestado na prática no tempo e espaço sobre a terra como igrejas locais, cada uma das quais inclue todos os crentes em uma cidade (At 2:44; 8:1; 1Ts 1:1).

28.4.15

Sobre a salvação

A esperança de serem glorificados por Deus é a porção de todos os que entraram na salvação por meio da fé pela graça de Deus (Ef 2:8). Todo ser humano é constituído pecador por nascimento e por ação (Rm 5:19, 12). A fim de ser salvo do juízo justo de Deus, uma pessoa deve se arrepender para com Deus e crer no Senhor Jesus Cristo (At 2:38; 16:31; 26:20; Jo 3:15-16) para ser perdoado de seus pecados e ser redimido, justificado e regenerado (At 10:43; Rm 3:24; At 13:39; Jo 3:6). Pela regeneração nos tornamos filhos de Deus (Jo 1:12) e membros de Cristo (1Co 12:27). Pregar esse evangelho a toda a humanidade é nosso grande privilégio como colaboladores com Cristo.

27.4.15

A obra de Cristo na crença da igreja local

Em Sua perfeita sabedoria, Deus enviou o Filho em semelhança de carne de pecado para condenar, na carne, o pecado (Rm 8:3), e, ao morrer na cruz pelos nossos pecados, Cristo realizou uma redenção eterna por nós (Rm 3:24; Ef 1:7; Hb 9:12) e levou-nos de volta a Deus (1Pe 3:18).
Declaramos com júbilo que Cristo ressuscitou dentre os mortos, tanto espiritual como corporeamente, e como Cristo ressurreto Ele é nosso Salvador, que salva-nos não somente dos nossos pecados judicialmente, mas “muito mais… pela sua vida” (Rm 5:10). Cremos que após Sua ressurreição Ele ascendeu corporeamente ao Pai, que O exaltou à Sua destra como Senhor de tudo (At 5:31; 10:36). Hoje Ele está na glória como o Senhor ascendido assim também como o Filho do Homem (7:56), permanecendo humano e perpetuamente Deus.
Em ascensão Cristo hoje é o Senhor de tudo, e aguardamos ansiosamente a Sua volta quando Ele retornará como Noivo para Sua noiva, a igreja (Jo 3:29; Ap 19:7), e como o Rei dos reis para governar sobre todas as nações (Ap 11:15; 19:16). Compartilhamos com todos os crentes a esperança bendita de sermos glorificados por Deus (Rm 5:2; Cl 1:27) e de habitar com Ele eternamente, tendo-O como nosso pleno desfrute enquanto Ele nos tem como Sua expressão eterna (Ap 21:1—22:5).


Como as igrejas locais creem sobre Cristo?

Como cristãos, nossa fé está centrada na pessoa e obra de Cristo. Eternamente Cristo é o Filho unigênito na Deidade (Jo 1:1, 18). No tempo Ele se tornou um ser humano genuíno por intermédio da encarnação (Jo 1:14). Ele é semelhante a nós em todas as coisas, mas sem pecado (Hb 4:15; 1Jo 3:5; 2Co 5:21; 1Pe 2:22). Cristo é Deus completo e homem perfeito, possuindo tanto a natureza divina como a natureza humana. Cremos que as duas naturezas em Cristo são preservadas distintamente e que cada uma mantém suas qualidades distintas sem confusão nem mudança, e sem formar uma terceira, uma nova natureza.

26.4.15

Deus é um ou é três? Como crê a igreja local?

O que a Bíblia nos revela principalmente é nosso maravilhoso Deus. Esse Deus é singularmente um (Dt 6:4; 1Co 8:4b; Is 45:5a) e ao mesmo tempo é triúno – o Pai, o Filho e o Espírito, que coexistem simultaneamente, de eternidade a eternidade, sendo cada um completamente Deus. Embora sejam três, não são três Deuses, mas um só Deus em três pessoas. O Pai, o Filho e o Espírito não são três manifestações temporais de um só Deus; antes, Eles existem eterna e distintamente, mas não separados um do outro (Mt 3:16-17; 28:19; 2Co 13:14; Ef 2:18; 3:14-17; Ap 1:4-5). Como Deus pode ser tanto um só como três é um mistério, mas o mistério não está além de nossa habilidade de crer e desfrutar tal qual nos encoraja o apóstolo Paulo: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”. (2Co 13:13)

1.4.15

As igrejas locais e a Bíblia

A Bíblia

Nossa fé é baseada na Bíblia Sagrada, que é a palavra de Deus escrita sob Sua inspiração, palavra por palavra (2Tm 3:16) e que contém a revelação divina completa. As Escrituras são plenamente suficientes para levar as pessoas à salvação e conduzi-las à glória segundo o bom prazer da vontade de Deus. Tudo que cremos, proclamamos e ensinamos deve ser basado e limitado ao que a Bíblia diz. (A Brief Response to “An Open Letter to the Leadership of Living Stream Ministry and the ‘Local Churches’”)

31.3.15

Igreja local, quem são eles?

Somos crentes no Senhor Jesus Cristo; nós O recebemos pessoalmente como nosso Salvador. Ele é a Pessoa mais excelente e desfrutável! Nós, nas igrejas locais, O amamos e nos empenhamos em dar-Lhe o primeiro lugar em todas as coisas. Regozijamo-nos em termos sido limpos pelo sangue de Jesus, o Filho de Deus; nascemos de novo pela vida divina do Pai e fomos enchidos com o Espírito Santo.

Nas igrejas locais valorizamos muito a Bíblia Sagrada como a revelação que o próprio Deus faz de Si mesmo e de Seu propósito eterno. Sustentamos a fé comum revelada na Bíblia e que é comum a todos os crentes genuínos.

Somos membros de Seu único Corpo, a igreja, como verdadeiramente todos os crentes em Cristo o são. A fim de praticar a unidade do Corpo de Cristo com todos os cristãos, reunimo-nos como igreja na cidade (localidade) em que moramos. Existem mais de 2000 igrejas locais em toda a terra que estão e comunhão uma com as outras a fim de expressar o Corpo de Cristo. (http://localchurches.org/)

30.3.15

Novo ciclo de postagens

Desde a primeira até a última postagem abaixo, anterior a esta, este blog teve um motivo definido. Quem ler, entenda.
Iniciaremos outro ciclo de postagens com outro propósito, o que não impedirá, se Deus assim permitir, de voltar ao assunto anterior ou mudar de ciclo.
Sou grato a todos que visitaram, leram e frequentaram meu blog nos últimos anos, e os convido a continuarem lendo minhas entradas.

Que o Senhor obtenha aquilo que deseja entre nós em Sua restauração hoje.

Jonab Gama

Pensamento conforme o princípio comercial

Satanás é um homem de negócios, um comerciante (Ez 28:16, 18; cf. Ap 18:11-19), e seu pensamento é conforme seu princípio comercial. Ele não reconhece o propósito de Deus no relacionamento com aqueles que O amam, que é que eles O ganhem ao máximo, sobrepujando insuperavelmente a perda de tudo aquilo que eles têm além Dele (Fp 3:7-8).

Atentar para nossa história

Precisamos aprender a lição. Durante mais de setenta anos o Senhor nos tem guardado de todo tipo de poluição e contaminação. Não podemos avançar de maneira precipitada e descuidada, pois precisamos nos importar com a espiritualidade, com a vida da igreja, com a base da igreja, com a unidade do Corpo e muitas outras coisas. Portanto, ... enquanto avançamos, devemos nos importar com nossas experiências passadas, nossa situação atual e com as muitas igrejas em toda a terra. (FELLOWSHIP CONCERNING THE URGENT NEED OF THE VITAL GROUPS, Mensagem 4)

22.10.12

Missão, angariação de fundos e métodos humanos


Atos 13:2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-Me agora Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. (VR)

Esse foi um grande passo dado pelo Senhor visando a propagação do evangelho de Seu reino... Teve início... sem que houvesse nenhuma organização de missão alguma, angariação de fundos, determinação humana e planejamento ou método humanos. Iniciou-se com cinco membros do Corpo de Cristo, fiéis e sequiosos, os quais, mediante o seu serviço e jejum, proporcionaram a oportunidade à Cabeça do Corpo, como o Espírito, de os separar para que levassem a cabo a Sua grande comissão, que é propagar o Seu reino, visando o estabelecimento de Sua igreja... mediante a pregação do Seu evangelho. Esse passo importantíssimo nada tinha a ver com a igreja em Jerusalém organizacionalmente, nem estava sob a autoridade e direção de Pedro e dos outros onze apóstolos de Jerusalém. Começou sozinho e de maneira pura..., longe da atmosfera e influência de qualquer passado e prática..., e, até mesmo, longe da prática e influência da igreja em Jerusalém. Foi um mover realizado absolutamente pelo Espírito, no Espírito e com o Espírito, mediante a coordenação dos membros sequiosos e fiéis do Corpo de Cristo na terra com a Cabeça nos céus. Portanto, não foi um movimento religioso com uma programação humana. A partir...[daí], o mover do Senhor na terra para levar a cabo a economia neotestamentária de Deus teve um começo inteiramente novo. Embora o fluir do mover do Senhor tivesse começado em Jerusalém no dia de Pentecostes e, mais tarde, chegado a Antioquia, e, daí, avançado para o mundo gentílico, teve um início purificado da parte do Espírito na mudança de direção em Antioquia. (Novo Testamento, Versão Restauração – pp. 513-514)

5.9.12

Que o banco ganhe seus honorários


A Questão Relacionada às Finanças

Preferimos que o banco ganhe seus honorários pelo serviço de transferência de dinheiro. Temos de pôr a igreja em âmbito espiritual. No momento em que nossa esfera não é espiritual, tornamo-nos inúteis. (Watchman Nee, Los Asuntos de la Iglesia, p. 233)

31.8.12

A vida da igreja final e máxima, o novo homem


Se for ao Brasil, você vai ver Cristo. Se for à Inglaterra, vai ver Cristo. Se for à Itália, França, Japão, China, Coreia ou Filipinas, você não vai ver nada além de Cristo. Não haverá necessidade de dizer que todos nós somos um: Cristo será cada um de nós. Cristo está com você, está comigo, está com cada crente e com cada igreja local. Não haverá necessidade de apenas falar sobre a unidade. Vamos simplesmente viver Cristo. Essa será a vida da igreja final e máxima, um novo homem universal vivendo e manifestando Cristo. Isso irá concluir esta era, introduzir o reino e trazer Cristo de volta. Por fim, esse novo homem vai se tornar para Cristo a noiva que ama. Alguns vão tomar o caminho ecumênico, tolerar uns aos outros no meio de muitas diferenças, mas ao mesmo tempo o Senhor vai trabalhar em toda situação a fim de obter o novo homem. Todos os santos em muitos países em todo o mundo vão falar a mesma coisa (1Co 1:10): o Cristo único. Vamos falar apenas Cristo, porque estaremos vivendo-O. Ele é nossa vida e pessoa. Ele é o Espírito que dá vida em nosso espírito, e todo o tempo, em tudo, estamos nos voltando para nosso espírito e crescendo nesse Cristo único. (The One New Man, Chapter 3, Section 4)

14.8.12

Apenas nos posicionamos em favor do Corpo


Como, então, ... [a] unidade deve ser preservada? Se incrédulos fossem aceitos na igreja em Foochow, ela deixaria de ser a igreja. Teríamos de chamá-la de seita e abandoná-la. Suponha que algumas igrejas são compostas inteiramente de crentes, mesmo assim ainda existisse o elemento de sectarismo nelas. Também devemos deixar tais grupos. Em seguida, há os que unem várias organizações para se tornarem grandes afiliações ecumênicas. Isso também é a obra da carne, e devemos deixá-las da mesma forma.

A Necessidade de se Posicionar na Condição
do Corpo de Cristo

Se quisermos ter a igreja em Foochow hoje, deve-se ter uma fronteira tão grande quanto o Corpo de Cristo. Se os outros gostam ou não disso, é problema deles. Se os outros tomarão ou não esse caminho, é decisão que cabe a eles. Mas aqueles que querem tomar esse caminho devem ser fieis em se posicionar; eles não devem ser sectários. Não devem permitir, deliberadamente, nenhum incrédulo em seu meio, e não devem substituir o Corpo por empreendimentos ecumênicos. Esse é o princípio básico. Devemos nos posicionar na base do Corpo de Cristo. O Corpo de Cristo determina as fronteiras para a igreja. Esse é o nosso caminho hoje. Esse é o único caminho para os filhos de Deus tomarem em cada localidade.

Temos de ter clareza sobre a posição que devemos tomar. Não podemos ser sectários nem divisivos. Não ... podemos substituir o Corpo de Cristo por empreendimentos ecumênicos. Empreendimentos ecumênicos falam da operação de luz, mas carecem da força para obedecer essa luz; dizem-nos que há o conhecimento da vontade de Deus, mas relutam em preservar essa vontade; há revelação de Deus, mas fracassam em realizá-la. Não é nada mais que um meio-termo.

Deus nos estabeleceu em outra posição, a posição para todos os filhos de Deus cumprirem. Mas os outros não virão até nós. Não estamos dizendo que os outros devem reconhecer o que dizemos que somos. Estamos apenas dizendo que nos posicionamos em favor do Corpo de Cristo.

(Collected Works of Watchman Nee, The (Set 3) Vol. 50: Messages for Building Up New Believers (3), Capítulo 12, Seção 10)

13.8.12

As “filhas” se voltando à “mãe”


Se tivermos ... Cristo como nosso conteúdo, não temos necessidade de mera união. A palavra união não é, dessa forma, bíblica. Efésios 4:3 refere-se à unidade do Espírito, e não à união. Porque Cristo é um só, não Lhe é necessário estar unido. Tudo aquilo que é um não tem necessidade de união. União implica que, antes de os vários componentes estarem unidos, eles estavam separados e divididos. Não temos união nesse sentido; antes, temos unidade. Cristo não está dividido; Cristo é um só.

O movimento ecumênico no cristianismo se esforça em favor da união. Nenhum movimento ecumênico está de acordo com a verdade. ... O frade tem um lugar lá, o padre tem um lugar lá e todos têm um lugar lá. Portanto, aquilo não é a unidade, mas a união do movimento ecumênico. ... Ali há tolerância, mas é tolerante demais. Inclui muitíssimas coisas. A grande prostituta de Apocalipse 17, “a mãe das prostitutas” (v. 5), é a Igreja Romana apóstata, e as prostitutas, suas filhas, têm de ser todas as diferentes seitas e grupos no cristianismo que possuem, em certa medida, o ensinamento, as práticas e as tradições da Igreja Romana. O movimento ecumênico é uma situação em que essas “filhas” estão se voltando à “mãe”. A vida da igreja pura não tem nada maligno transmitido da igreja apóstata.

O novo homem não é ecumênico. O novo homem é singularmente um, um com Cristo e em Cristo. Ninguém tem lugar no novo homem ..., mas Cristo é tudo em todos. Não somos um movimento ecumênico, estamos no novo homem. Somos um só não por nossa bondade, gentileza ou humildade, mas por meio de Cristo; porque Cristo está em você e Cristo está em mim. Cristo está em todos os irmãos da China e do Japão. Todos temos Cristo, e Cristo é a nossa unidade. O que temos não é união ou um movimento ecumênico. O que temos é simplesmente Cristo. Isso não significa dizer que você me tolera e eu tolero você, mas que você tem Cristo e eu tenho Cristo. Eu O amo e você O ama; você vive por Ele e eu vivo por Ele. Todos temos Cristo, então somos um no Cristo único. ... A restauração do Senhor não é um movimento. É completamente a vida de Cristo, Cristo como nossa vida e nossa pessoa.
(The One New Man, Capítulo 3, Seção 3)

3.8.12

Não sejam espoliados de sua herança!


Um Apelo aos Jovens na Restauração do Senhor—
Não Sejam Espoliados de Sua Herança!
... Alguns dos jovens na restauração do Senhor estão sendo espoliados de sua herança (At 26:18; Cl 1:12; Js 14:1) por meio de ensinamentos inadequados. (...) Aqueles que arcam com responsabilidades nas igrejas devem ter o encargo de orientar todos os jovens a entrar e possuir o Cristo todo-inclusivo visando a edificação da igreja (...). É triste, entretanto, que alguns irmãos tenham se desviado do caminho restrito da vida em busca de sucesso...
Comprometer a posição correta da igreja na base da unidade
Alguns jovens (...) foram enganados pelos ensinamentos pervertidos sobre “a unidade do Espírito”, de forma a se unirem outros grupos cristãos a fim de praticar uma falsa unidade com eles. Esse é um erro grave. Desde o início da restauração do Senhor, nossa posição firme sobre a base da unidade foi a fonte de grande bênção em todos os aspectos da vida da igreja (...) Enquanto é verdade que todos os verdadeiros crentes são nossos irmãos e irmãs, e que devemos recebê-los em comunhão, não devemos retroceder para nos unirmos a eles edificando sua obra facciosa em vez da única obra da restauração do Senhor, que é a edificação do Corpo de Cristo...
Segundo (...) [o] Antigo Testamento e o padrão da vida da igreja no Novo Testamento, há uma única base sobre a qual a edificação de Deus tem de acontecer (Dt 12:5, 11; At 8:1, nota de rodapé 1; Ap 1:11). Quando o Senhor fez voltar Seu povo de Babilônia para Jerusalém, foi para reedificar Seu único testemunho do templo no lugar escolhido por Deus (Ed 1:3). Hoje, para o bem da restauração da edificação adequada da igreja como o Corpo de Cristo que o Senhor está levando a cabo na presente era, nos posicionamos fora e à parte do sistema degradado do cristianismo, que está cheio de ensinamentos e práticas não bíblicas. Assim como os filhos de Israel, nunca deveríamos voltar para a terra do cativeiro, para fora da qual o Senhor nos chamou. É perigosamente errado dizer que devemos renunciar à nossa obra de reedificar o templo a fim de juntar-nos ao povo do Senhor em sua dispersão num exercício errôneo de unidade. Tanto o Antigo como o Novo Testamento nos mostram que não pode haver genuína unidade sem a base adequada. Temos plena confiança que se continuarmos firmes no ensinamento e comunhão dos apóstolos e na prática da vida normal da igreja, o próprio Senhor vai prover acréscimos às igrejas (At 2:46-47). [DCP]

30.7.12

Unidade acomodante: dar as mão por sobre os muros


... Pode a comunhão “espiritual” substituir a comunhão da igreja conforme o que a Bíblia estabelece? O que chamam de comunhão “espiritual” não é a verdadeira comunhão espiritual; apenas tomam o termo emprestado. Que é a comunhão “espiritual” de que eles falam? Por exemplo, aqui temos várias xícaras. Originalmente, o propósito de Deus é que todos fossem unidos para serem uma só xícara. Mas cometeram o erro de se dividirem em muitas xícaras. A comunhão “espiritual” é a comunhão que conserva as denominações. (...) Eu tenho minha xícara, você tem a sua, e ele tem a dele. Que é comunhão “espiritual”? Você estende sua mão sobre sua xícara, e eu estendo minha mão sobre a minha xícara, para dar as mãos por cima das bordas. (...) Sua consciência os incomoda caso não haja comunhão nenhuma. Consequentemente, estendem suas mãos por sobre o muro, para dá-las ao outro lado. Esta é a doutrina da assim chamada comunhão “espiritual” de hoje.

Com relação a este assunto, sinto-me muito pesado interiormente. Irmãos, deixe-me dizer uma palavra: se as denominações são bíblicas, vocês e eu devemos pagar qualquer preço para preservá-las. Oh! se é mandamento de Deus, como podemos anulá-las? Mas se as denominações estão erradas...

Mas, por favor, lembrem-se de que este tipo de unidade “espiritual”, ou esta atitude de dar as mãos por sobre os muros, não é nada mais que um método para acomodar, para reconciliar, para aliviar. Não ousam apoiar totalmente as denominações; contudo relutam em abandoná-las por completo. Consequentemente, (...) defendem uma unidade “espiritual”, uma comunhão “espiritual”. O que chamam de unidade “espiritual” significa, nada mais, nada menos, que eles não ousam obedecer a Deus completamente; não ousam seguir inteiramente a palavra do Senhor. Por causa de homens, não se atrevem a ser absolutos para com Deus. O temor de ser absoluto para com Deus é a dificuldade... Na verdade, é por não serem corretos nem absolutos para com o Senhor, que muitos defendem a comunhão “espiritual”, a unidade “espiritual”. Esse método não é proveniente dos ensinamentos das Escrituras, mas da sabedoria e do temor do homem.

... Esse tipo de unidade acomodante não é a vontade do Senhor e não é bíblica. (Watchman NeePalestras Adicionais Sobre a Vida da Igreja)

4.7.12

A chuva entrou

Houve um motivo para o problema em Corinto onde alguns diziam “eu sou de Cefas”, “eu sou de Apolo” e “eu sou de Paulo”. (....) Haviam três entidades ali. Uma era de Pedro, outra de Apolo e ainda outra de Paulo.
Você pode chamá-las de três ministérios, três líderes, três encabeçamentos ou três tipos diferentes de ensinamento; o fato, porém, de haver três criou uma abertura para a chuva entrar, e a chuva entrou. Alguns diziam: “Eu sou de Pedro. Não me importo com Paulo”. Outros diziam: “Eu sou de Apolo. Não me importo com Pedro nem com Paulo”. E outros diziam: “Eu sou por Paulo”. Havia, portanto, em Corinto uma disputa entre os santos; essa disputa tinha origem nos diferentes sabores, tonalidades e atmosferas dos assim chamados ministros…
E nossa situação hoje? Precisamos considerar com sobriedade nossa situação atual segundo essa luz das Escrituras. Novamente digo que eu teria muito mais liberdade para falar a respeito dessas questões se o irmão Nee estivesse trabalhando entre nós. Se isso estivesse acontecendo, ele seria o alvo em vez de mim. Visto que eu sou o alvo agora, é difícil para mim falar a respeito de certas questões, pois o que eu digo pode ser considerado por alguns como uma autojustificação. (Remaining in the Unique New Testament Ministry of God’s Economy under the Proper Leadership in His Move [Permanecer no Único Ministério do Novo Testamento da Economia de Deus debaixo da Liderança Adequada em Seu Mover] pp. 30-31) 

Portar-se, agir e atuar como um só Corpo

Pelo menos posso testificar por mim mesmo e por meu irmão mais velho, o irmão Watchman Nee. Nós sempre nos portamos, agimos e atuamos na restauração como um só Corpo. É por isso que a restauração do Senhor pôde existir nessa terra ao longo dos últimos setenta anos. Não temos nenhuma organização para manter coisa alguma, mas a restauração ainda está aqui. A restauração ainda existe e foi mantida pelo princípio do Corpo. Quando eu ministrava a palavra, freqüentemente considerava o irmão Nee. Considerava o que ele falou; eu não gostava de falar coisa alguma que contradissesse seu ministério. Se eu tivesse falado contradizendo-o, onde estaria a restauração hoje? Devemos conhecer o Corpo. (Remaining in the Unique New Testament Ministry of God’s Economy under the Proper Leadership in His Move (Permanecer no Único Ministério do Novo Testamento da Economia de Deus debaixo da Liderança Adequada em Seu Mover, p. 44)

25.4.12

Firmados na base do Corpo

...Na Palavra de Deus os vários grupos de enviados que se associaram na obra firmaram-se todos na base do Corpo. (...) Todavia, quer trabalhemos numa comunhão cujos relacionamentos sejam apenas espirituais, quer numa organização cujos relacionamentos sejam oficiais, que Deus nos faça absolutamente um nisto: que não busquemos aumento ou expansão do grupo para o qual trabalhamos, e, sim, que o nosso único objetivo seja trabalhar exclusivamente para fundar e edificar igrejas locais. (A Vida Cristã Normal da Igreja, pp. 207-208)

23.4.12

Business, merchandising e meios modernos para sucesso da obra


A propaganda virou uma arte no século atual, mas se tivermos de tomar nosso exemplo de empresários e usar métodos modernos de propaganda para fazer da nossa obra um sucesso, então temos de desistir do ministério e mudar o nosso chamamento. A sabedoria do mundo declara que “o fim justifica os meios”, mas nunca é assim no âmbito espiritual. Nosso fim deve ser espiritual, mas nossos meios devem ser espirituais também. (Watchman Nee, escrito em 1939, livro A Vida Cristã Normal da Igreja, pp. 220-201)

21.4.12

Meios de atrair atenção para a obra


Temos de permitir que o Espírito Santo nos impeça onde Ele quiser, e não devemos buscar apressar as coisas tocando a obra divina com mãos humanas. Não há necessidade de elaborar meios para atrair a atenção para a nossa obra. Deus, em Sua soberania e providência, pode muito bem assumir toda a responsabilidade. (A Vida Cristã Normal da Igreja, p. 201)

20.4.12

Lançar mão de atividade natural


Sei de obras que, no início, baseavam-se puramente na fé e a bênção do Senhor repousava sobre elas. Logo os obreiros sentiram que precisavam estender a obra, e na verdade eles a estenderam além da renda costumeira. Consequentemente tiveram de recorrer a propaganda indireta a fim de satisfazer as obrigações. Devemos acautelar-nos de estender a obra por nós mesmos, pois se a extensão é do homem, temos de usar métodos humanos para satisfazer as novas exigências. (...) É devido ao fato de que métodos humanos são empregados para estender uma obra que meios humanos são empregados para satisfazer as novas necessidades. Desse modo, recorre-se a anúncios e propagandas a fim de resolver o problema. Cartas circulares, relatórios, revistas, representantes, agentes especiais e centros de negócio especiais têm sido meios muito usados por obreiros cristãos para obtenção de fundos para a obra. Os homens não estão dispostos a deixar que Deus a estenda em Seu tempo e, visto que não podem esperar pacientemente pelo seu desenvolvimento espontâneo, mas forçam um crescimento artificial, eles não têm escolha senão lançar mão de atividade natural para satisfazer a exigência desse crescimento. Eles apressam desenvolvimentos, logo eles é que têm de elaborar maneiras e meios para a obtenção de provisões crescentes. O crescimento espontâneo da obra de Deus não necessita de atividades de natureza humana, pois Deus satisfaz todas as exigências que Ele cria. (A Vida Cristã Normal da Igreja, p. 200)

19.4.12

Uma desgraça para o nome do Senhor


Se nossos movimentos são governados pelas provisões financeiras, somos mercenários que trabalham apenas pela paga, ou mendigos a pedir esmolas, e somos uma desgraça para o nome do Senhor. Jamais devemos ir a um lugar pela brilhante perspectiva financeira de trabalhar ali, nem devemos refrear-nos de ir lá porque o panorama financeiro é escuro. (...) Saímos para servir ao Senhor, e não para ganhar a vida. (A Vida Cristã Normal da Igreja, p. 197)

18.4.12

Obra no âmbito do negócio secular


... No mundo, mamon é o maior. Se os servos de Deus não resolverem a questão das finanças claramente, acabarão por deixar inúmeras outras questões não resolvidas também. (...) A atitude dos obreiros cristãos para com as questões financeiras será boa indicação de eles terem ou não sido comissionados por Deus. Se a obra é de Deus, será espiritual; e se é espiritual, o modo de supri-la é espiritual. Se a provisão não está no plano espiritual, a obra em si rapidamente cairá no plano do negócio secular. Se a espiritualidade não caracterizar o lado financeiro da obra, a espiritualidade dos demais departamentos da obra não passa de teoria. (A Vida Cristã Normal da Igreja, pp. 179-180)

12.4.12

A base é local, a comunhão é universal

Precisamos ter clareza com respeito ao assunto básico da igrejaPor um lado, a igreja se expressa localmente, e, por outro, a igreja é universal. Não pense que uma vez que somos a igreja em Pingtung, não precisamos nos importar com outros cristãos na terra ou que é suficientemente bom simplesmente se reunir como a igreja em Pingtung. (...) Suponha que os irmãos em Pingtung digam: “Não teremos nenhum contato com vocês que estão em Taipei. É suficientemente bom termos a base adequada em Pingtung.” Eles estão corretos localmente, mas universalmente são divisivosDessa forma, temos de ajudar as pessoas a verem que a base é local ao passo que comunhão é universal. (The Path of Our Growth in Life, capítulo 9, seção on-line 5)

11.4.12

Lamacento


Os pântanos não podem ser curados (Ez 47:11). Um pântano é um lugar que nem é seco nem tem o fluir de água. Um pântano é constituído em parte, por lama e, em parte por água, por isso, não é seco nem molhado. Um pântano representa uma situação cheia de concessões. Isso significa que sempre que há uma situação em que fazemos concessões, há um pântano. Nunca devemos nos envolver numa situação “pantanosa”.
A nossa posição em relação à igreja deve ser absoluta. Se você se posiciona pela denominação, deve fazê-lo de maneira absoluta. (…) Se se posicionar pela base da igreja, deve fazê-lo de maneira absoluta. Você deve ser frio ou quente, nunca deve ser morno. Ser morno é estar num pântano. Se abdica das denominações e dos grupos independentes e, no entanto, não é absoluto pela base adequada da igreja, você está num pântano. É possível uma pessoa estar na vida da igreja sem ser absoluta. Tal pessoa é um pântano.
Se você está na restauração do Senhor, esteja de maneira absoluta, e não parcialmente. Percorra o caminho todo da Babilônia até Jerusalém. Se parar no meio do caminho, você se tornará um pântano e não terá nenhum fluir, nem sequer um pequeno fio de água. Pelo contrário, terá apenas água suficiente para se tornar “lamacento”. Você se tornará um pântano e um pântano não pode ser curado. Desde que estou na restauração nunca vi um pântano ser curado.
Em Apocalipse 22:11, o Senhor Jesus diz: “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo a ser imundo; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a ser santo”. Aqui vemos que o Senhor Jesus deseja e exige que sejamos absolutos. Temos de aprender a ser absolutos. Por sermos absolutos estaremos no fluir e o fluir não será um fio de água, mas um rio em que podemos nadar. Então tudo viverá por onde o rio passar. (Reavivamento Matinal: As Quatro Grandes Colunas na Restauração do Senhor; citação do Life-study of Ezekiel, pp. 310-312)

9.4.12

Levar em conta a comunhão da igreja


Pergunta feita ao irmão Witness Lee: Se houver uma igreja posicionada na base adequada como a expressão singular da igreja em sua localidade mas sem comunhão com outras igrejas locais, o que devemos fazer?

Resposta: Esse é um problema gravíssimo. Se um grupo que chegou primeiro a um lugar não tem nenhum nome peculiar, não tem nenhuma crença peculiar nem tem nenhuma comunhão peculiar, e ainda assim rejeita todos os outros cristãos, esse tipo de situação indica que eles são uma seita independente naquela localidade. A Bíblia mostra, por um lado, que depois de a igreja aparecer em uma localidade, a administração daquela igreja local deve ser mantida daquele momento em diante. Por exemplo, nem a igreja em Tainan nem a igreja em Taichung podem interferir na administração da igreja em Taipei. Por outro, nenhuma igreja local é independente. Se alguma igreja local for independente, é uma seita local. Por exemplo, se determinada igreja local decide um dia mudar seu salão de reuniões, não lhes é exigido enviar um aviso à igreja em Taipei. Todavia, eles não devem pensar que uma vez que não lhes é feita essa exigência de enviar um aviso, são assim independentes. Se eles se considerarem independentes, tornam-se uma seita ao declarar sua independência das outras igrejas. Se uma igreja fizer isso, haveria, aparentemente, mais de uma igreja no universo. No entanto, se todas as igrejas locais reconhecerem as igrejas locais em toda parte e tiverem comunhão com elas, permanecerá apenas uma igreja no universo, e nenhuma das igrejas locais será uma seita local. De modo que, além de determinar se um grupo de crentes foi o primeiro a se reunir como igreja local em uma localidade específica, também se deve levar em conta a comunhão daquela igreja local com outras igrejas.
(The Bridge and Channel of God, de Witness Lee, cap. 3)

8.4.12

Situação incurável



Ezequiel 47:9 Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, e, aonde chegarem estas águas, tornarão saudáveis as do mar, e tudo viverá por onde quer que passe este rio. 47:11 Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal. 

Charcos e pântanos: "Esses são lugares que não são nem secos nem fluem água, representando uma situação cheia de condescendência [concessões ou meio-termo] e mornidão [indiferença ou apatia]. Essa situação não pode ser curada pelo Senhor (Ap 3:15-16). O Senhor quer e exige nossa incondicionalidade [caráter absoluto ou peremptoriedade] (Mt 10:37; Lc 9:62; Ap 22:11)." – Ezequiel 47:11, nota de rodapé 1

3.4.12

Ensinamento diferente, heresia e a cura bíblica



2Timóteo 2:4: "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade." 

O objetivo das duas epístolas a Timóteo é impedir o declínio da igreja. Na primeira, o declínio entrou sutilmente por meio dos ensinamentos diferentes (1:3) e, na segunda, desenvolveu-se abertamente e agravou-se por meio das heresias (2Tm 2:16-18). Para impedir o declínio, a verdade tem que ser mantida. A primeira epístola ressalta que Deus deseja que todos os salvos tenham o pleno conhecimento da verdade e que a igreja é a coluna e base da verdade (3:15). A segunda ressalta que a palavra da verdade deve ser corretamente desvendada (2Tm 2:15) e que os que se desviaram devem voltar à verdade (2Tm 2:25).
Nota de rodapé na Versão Restauração do Novo Testamento

30.3.12

A degeneração do fruto na igreja

Deuteronômio 22:9 Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que não degenere o fruto da semente que semeaste e a messe da vinha.
A proibição de se semear duas espécies de sementes na vinha de alguém pode tipificar a proibição de se ensinar diferentemente na igreja (1Tm 1:3-4; 6:3; cf. Lc 8:11). A igreja é a vinha de Deus (cf. 1Co 3:9b), e nessa vinha apenas uma espécie de semente, uma única espécie de ensinamento, deve ser semeada (At 2:42 e nota). Se ensinarmos diferentemente, semeando mais de uma espécie de semente, o “fruto” na igreja se degenerará. (Recovery Bible, Deut. 22:9, note 1)

Corretos para com a Cabeça e o Corpo

Devemos ter um bom relacionamento com a Cabeça e o Corpo. (...) A mesa do Senhor nos mantêm em um relacionamento correto com o Corpo do Senhor. Muitos cristãos hoje prestam atenção ao assunto relacionado à recordação do Senhor, mas negligenciam, e até mesmo se opõem à questão do Corpo. Portanto, sua mesa não representa o Corpo; representa sua denominação. Isso anula toda essa parte de 1 Coríntios; o encabeçamento se vai, e o Corpo desaparece. Essa é a vontade sutil do diabo, o inimigo de Deus. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Devemos ser humildes em submeter-nos ao Seu encabeçamento e sermos submissos ao Corpo; ou seja, devemos estar corretos para com a Cabeça e para com o Corpo.

(General Sketch of the New Testament in the Light of Christ and the Church, A - Part 2: Romans through Philemon [Um Esboço Geral do Novo Testamento à Luz de Cristo e a Igreja - Parte 2: de Romanos a Filemom], Chapter 5, Section 5)

18.12.11

Asseveração inequívoca para bem dos não familiarizados

A igreja, visto ser o Corpo de Cristo, é singularmente uma e inclui todos os crentes em Cristo independente do tempo, espaço ou prática. A igreja como Corpo de Cristo deve ser uma só, porque há tão somente um só Espírito, um só Senhor e um só Deus e Pai (Ef 4:4-6; cf. Jo 17:21). De tal entidade incorporada e universal na qualidade de igreja, nenhuma comunidade de crentes - não importa quão espiritual ou considerável seja - pode reivindicar a propriedade total. (...) Oferecemos esta asseveração inequívoca para bem dos não familiarizados com nossa visão e posição: todos os verdadeiros crentes em Cristo, desde o século primeiro ao vigésimo primeiro, desde Jerusalém até os confins da terra, e de toda tribo, e língua, e povo e nação, compõem e completam a os membros orgânicos da igreja, o Corpo de Cristo, independentes de sua afiliação prática com grupos cristãos específicos, sejam nossos sejam outros. Contrariamente aos rumores falsos sobre nós, inequivocamente, afirmamos que a salvação é pela graça de Deus por intermédio da fé em Cristo unicamente, e não por participação em nossas congregações. (The Testimony of the Local Churches & Living Stream Ministry em http://lctestimony.org)

14.12.11

Discernir o Corpo de Cristo

Participar da mesa do Senhor é um assunto sério. [1Co 11:27-29]. (...) Se comermos o pão e bebermos o cálice do Senhor de maneira indigna, comemos e bebemos julgamento para nós mesmos. Quando participamos da mesa do Senhor, devemos discernir o corpo. Temos de considerar o que está sendo exibido na mesa. O pão na mesa significa não só o corpo físico do Senhor, mas também o Seu Corpo místico, o próprio Corpo único de Cristo como a expressão do Deus Triúno. Participar desse pão é sério. Temos de discernir o pão que vamos partir. Ele tem de ser uma figura do corpo de Cristo partido na cruz por nós, e deve ser uma figura do Corpo místico de Cristo, que é a própria igreja como a expressão do Deus Triúno. A missa da Igreja Católica e a assim chamada santa comunhão das denominações protestantes não apontam para o Corpo singular de Cristo, mas para sua divisão, sua denominação. Ao discernir o Corpo de Cristo, não devemos participar do pão em nenhuma divisão nem com nenhum espírito de divisão.

(Witness Lee, Timely Word, A [Uma Palavra Oportuna], Chapter 1, Section 4)

Posicionados sobre a base, representando o Corpo

Embora possa haver uma “comunhão” em uma igreja denominacional com milhares de membros, todos genuinamente salvos, aquela mesa ainda não representa o único Corpo. Pelo contrário, representa a denominação luterana, presbiteriana ou Batista. Independentemente de quão grande seja seu rol de membros, ela ainda representa aquela denominação. No lado oposto, se houver apenas três ou quatro irmãos posicionados sobre a base da unidade, representando o Corpo, o que eles têm é a mesa do Senhor adequada no discernimento do Corpo. Esse é o sentido adequado de discernir o corpo em 11:29.

(General Sketch of the New Testament in the Light of Christ and the Church, A - Part 2: Romans through Philemon [Um Esboço Geral do Novo Testamento à Luz de Cristo e a Igreja - Parte 2: de Romanos a Filemom], Chapter 5, Section 5)

Errados com respeito à ceia

Se estivermos errados com respeito à ceia do Senhor, estamos errados com respeito ao Corpo, porque assim não discernimos o corpo (1Co 11:29).
O pão sobre a mesa tem dois significados. A ceia do Senhor é para se recordar do próprio Senhor. (...) A mesa do Senhor, contudo, é para a participação mútua, a comunhão dos santos; é a festa do Senhor para a comunhão do Corpo [1Co 10:16, 17]. (...) Enquanto temos comunhão uns com os outros na mesa do Senhor, vemos o pão como o símbolo do Corpo universal e místico de Cristo, que é a igreja (Ef 4:4). Assim, um aspecto do pão é para recordar do próprio Senhor, enquanto o outro aspecto é para a comunhão com todos os santos no único Corpo místico.
Dessa forma, discernir o corpo em 1 Coríntios 11:29 tem dois significados. (...) Temos de discernir se aquilo não é algo comum, porque simboliza o corpo do Senhor crucificado por nós na cruz. Não devemos participar dele como se fosse um simples pedaço de pão pela manhã. Ao contrário, devemos tomá-lo com reverência. Além disso, também temos de discernir o Corpo universal e místico de Cristo. É por isso que não devemos participar da “comunhão” nas denominações, porque elas são divisões. Participar de sua “comunhão” é partilhar da sua divisão. Aquilo não é a mesa do Senhor, mas uma mesa de divisão. A mesa do Senhor deve estar em uma base adequada, que representa não uma seita ou uma denominação, mas o Corpo.
(General Sketch of the New Testament in the Light of Christ and the Church, A - Part 2: Romans through Philemon [Um Esboço Geral do Novo Testamento à Luz de Cristo e a Igreja - Parte 2: de Romanos a Filemom], Chapter 5, Section 5)

Mesa denominacional versus a mesa do Senhor

Pergunta feita ao irmão Watchman Nee: Sobre o assunto da reunião da mesa.

Resposta do irmão Watchman Nee: Há dois aspectos quanto ao assunto relacionado à reunião da mesa. Por um lado, lembramo-nos do Senhor e temos comunhão com Ele; por outro, os crentes têm comunhão uns com os outros. [1Co 11:17-34; 10:14-22; 11:24-25; At 2:42]. (...) Assim, quando temos a reunião da mesa, devemos prestar atenção a, pelo menos, três questões:

  • (1) Não podemos partir o pão com incrédulos. [Lc 22:19; 2Co 6:14-15; 2Jo 10-11]...
  • (2) Se alguém é crente, mas ainda tem os pecados de 1 Coríntios 5:11, não podemos partir o pão com ele. [1Co 5:11]...
  • (3) Quando formos a um lugar a fim de participar da mesa, devemos primeiro discernir o que os objetos exibidos diante de nós representam. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe julgamento para si mesmo” (1Co 11:28-29). Devemos discernir se o que está exibido diante de nós representa “o corpo”. “O corpo” refere-se, por um lado, ao próprio corpo do Senhor e, por outro, ao Corpo de Cristo: toda a igreja. Devemos pôr à prova e discernir se o pão diante de nós:

A. Refere-se ao corpo do Senhor dado por nós. Lembramo-nos do Senhor e temos comunhão com Ele mediante Sua morte, que é exibida por intermédio do pão e do cálice. Isso não tem relação com comer e beber comuns.

B. Refere-se ao Corpo de Cristo, incluindo todos os crentes, ou se refere-se somente a uma parte dos crentes em certa denominação. Temos de ver o testemunho da unidade do Corpo com todos os crentes mediante o pão sobre a mesa diante de nós. O partir do pão nos mostra nossa salvação. A integridade do pão nos mostra nossa unidade (1Co 10:17). Participamos da mesa do Senhor (v. 21). A mesa do Senhor é para a comunhão de todos os Seus filhos. Uma mesa denominacional é apenas para a comunhão daqueles naquela denominação. A mesa do Senhor é o testemunho da unidade do Corpo de Cristo. A mesa das denominações é o testemunho da divisão. Participar da mesa de “divisão” não é o mesmo que participar da “ceia do Senhor”. Isso é “não para melhor, mas para pior” (11:17-20).

Portanto, não podemos participar da mesa com incrédulos nem com crentes com pecados de 1 Coríntios 5:11. Também não podemos participar das mesas das denominações. “Todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor” (11:27).

(Collected Works of Watchman Nee, The (Set 2) Vol. 25: Collection of Newsletters (1) [Obras Reunidas de Watchman Nee (Série 2) (Vol. 25: Coleção de Boletins], Chapter 6, Section 9)