23.6.09

A nova maneira de reunir


A maneira bíblica de reunir e a maneira na qual estamos entrando agressivamente e praticando cuidadosamente é a maneira de ser genuinamente reavivados. Nas denominações ou em nossa maneira anterior de reunir, era exigido às pessoas assistir ao culto no dia do Senhor, todavia não nos era exigido ser reavivados. Havia (...) cantar, (...) orar e (...) pregar; assim, aqueles que assistiam à reunião não precisavam fazer nada; eles precisavam apenas estar ali. Se alguém havia brigado em casa ou mesmo se cometera um grande pecado, podia ainda ir ao culto matinal no dia do Senhor. (...) A velha maneira de reunir não exige que as pessoas sejam vencedoras e espirituais. (do chinês: Ser Atualizado para a Reconstrução do Templo, pp. 153-154)

Suponha pôr de lado este ministério; que restaria?


Precisamos perceber que o objetivo da oposição hoje é dúplice: opor-se à maneira ordenada por Deus e caluniar, desprezar e repudiar o meu ministério. Amados santos, suponham que hoje ponhamos de lado a maneira ordenada por Deus e também esse ministério. Que restará hoje aqui se fizermos isso? Se rejeitarmos a maneira ordenada por Deus, não teremos como prosseguir. Sei que se eu não adotar essa maneira, o meu ministério vai parar. O Senhor mostrou-me essa maneira ordenada. Se eu não quiser adotá-la ou passá-la adiante aos santos, será o meu fim no ministério. (...) Precisamos ser como o sábio mercador mencionado em Mateus 13, que vendeu tudo para adquirir a pérola de grande preço. (Elders’ Training, Book 9, The Eldership and the God-ordained Way (1), pp. 150)

21.6.09

Nunca anule o falar de alguém (o princípio de conciliação)


A frase “tendo havido muita discussão” [At 15:7] implica que muito esforço foi feito, muitas palavras foram faladas, vários argumentos foram apresentados, e diferentes pontos de vistas foram conhecidos. Muitos irmãos concordavam que os crentes deveriam ser circuncidados, e muitos irmãos discordavam. Os apóstolos e presbíteros permitiram aos que tinham opiniões e aos irmãos que queriam falar que apresentassem seus pontos de vista. Embora essa reunião pertencesse aos apóstolos e presbíteros, eles permitiram aos irmãos falarem e permitiram a todos que quisessem vir, participar. Àqueles que queriam falar foi-lhes dada a oportunidade de expressar suas opiniões. Esse é o princípio pelo qual as coisas são conciliadas na Bíblia. Nunca anule o falar de uma pessoa, e nunca se recuse ouvir os outros. Ainda que as suas palavras são débeis ou irrelevantes, você ainda precisa permitir-lhes falar e apresentar suas opiniões. Mas eles não podem tomar a decisão. Desta maneira, no mínimo, quando os irmãos, aqueles que são espirituais, cuja condição é apropriada, isto é, os irmãos responsáveis, escutam aquelas palavras, eles saberão como tomar decisão. Muitos irmãos responsáveis na igreja são carentes dessa habilidade de ouvir os outros. Eles podem apenas ouvir as palavras de uma pessoa ou as palavras de uns poucos, mas nunca escutam as palavras de todos. A igreja nem é autocrática, como Tiatira, a Igreja Católica Romana, nem é democrática como Laodiceia. A igreja está no princípio de Jerusalém. O princípio de Jerusalém é que todos os irmãos falam, com os irmãos responsáveis tomando a decisão. (Watchman Nee, Los Assuntos de la Iglesia, pp, 165-166)


A mão de um ditador


Muitos irmãos tolos pensam que ser livres dos problemas é um sinal de que uma igreja é espiritual. Pelo contrário, o sinal de uma igreja ser espiritual depende se ela tem a maneira de resolver os problemas e depende se aquela maneira é adequada. Se a igreja é espiritual, muitas coisas aconteceram a ela. Uma vez que a igreja se torna espiritual, muitos problemas terão de ser considerados. Se uma igreja não é espiritual, qualquer que for a maneira e qualquer coisa estarão corretas. Se a igreja não espiritual, ela é pacifica e sem problemas. Quanto mais alguém estiver sob a mão de “ditador”, mas pacífica é sua situação. Quanto mais espiritual você for, mais problemas terá que resolver. (Watchman Nee, Los Assuntos de la Iglesia, pp, 163-164)


Palavras de oposição


Quero que os irmãos e irmãs vejam como os assuntos foram discutidos na conferência registrada na Bíblia. A conferência em Jerusalém foi uma conferência de apóstolos e presbíteros; não era uma conferência da igreja. A responsabilidade sobre os apóstolos e presbíteros. Obviamente, aquilo não era um problema para os apóstolos e presbíteros. Mas um pequeno número de crentes, que antes era fariseu, levantou-se e disse que eles queriam que os gentios fossem circuncidados e guardassem a lei. Quero que os irmãos prestem atenção ao fato de que foram os apóstolos e os presbíteros que assumiram o papel principal na discussão dos assuntos da igreja, e depois foram os apóstolos e os presbíteros que tomaram a decisão no assunto. Mas quando os apóstolos e presbíteros tomaram a decisão, eles ouviram os irmãos que se opunham. Os apóstolos e presbíteros poderiam ter muito facilmente tomado a decisão sobre essa questão. Eles não tinham problemas. Eles tinham muita clareza diante de Deus. Mas um pequeno número de irmãos, principalmente fariseus, sentia que os crentes ainda deveriam ser circuncidados e guardar a lei. O que a igreja fez em Jerusalém? Os apóstolos e presbíteros de Jerusalém reuniram-se e também permitiram esses irmãos virem e apresentar seus argumentos. Vocês devem dar àqueles que se opõem e àqueles que têm diferentes opiniões a oportunidade de falar dizendo-lhes: “Falem o tanto que quiserem.” Nunca considerem que isso não é espiritual. Deus deseja que os irmãos responsáveis, os irmãos com autoridade, sejam aqueles que conseguem ouvir os outros. Os irmãos responsáveis, os irmãos com autoridade, devem ter a habilidade de se sentar e ouvir todas as palavras de oposição. Se um irmão não pode ouvir o falar dos outros, os argumentos dos opositores, então ele não está qualificado ser um líder na igreja. (Watchman Nee, Los Assuntos de la Iglesia, pp, 164-165)


19.6.09

É você que não sabe explicar


Alguns cooperadores e presbíteros muitas vezes poderiam me dizer: “Eu não ouso falar sobre essas verdades elevadas porque os santos a quem sirvo não podem entendê-las em sua presente situação espiritual”. Minha resposta é: “Não é que eles não podem entender, mas é você que não pode explicar-lhes claramente”. Somente depois de termos conhecido, experimentado e ganhado Cristo é que podemos falar aos outros desse Cristo que ganhamos, segundo a nova linguagem na restauração do Senhor. Precisamos aprender a usar a nova linguagem a fim de falar a nova cultura na esfera divina e mística. Então, as pessoas nos ouvirão com grande prazer e entenderão definitivamente as coisas que falamos. Apenas dessa maneira estamos qualificados para ser cooperadores e presbíteros. Caso contrário, estaremos desatualizados no mover do Senhor nesta era. (Presbíteros e Cooperadores – Quem São Eles?, p. 19)

Vapor


Se meramente lerem os Estudos-Vida, só receberão uma nutrição temporária. Será apenas uma inspiração para vocês. Inspiração é como vapor no ar. Quando o que lemos se torna uma verdade em nosso ser, essa nutrição permanece para sempre. O que tenho recebido não é sempre inspiração, como vapor. O que tenho recebido do Senhor é sempre a verdade sólida, por isso ela permanece em mim, nutrindo-me todo o tempo. Vocês precisam ter a verdade. A única maneira de a verdade entrar em vocês é por meio da mente. Então, ela permanece em sua memória. Se vocês não a compreenderem, a verdade não consegue entrar em vocês. Ela entra por meio da mente, do entendimento. Além do mais, se a verdade entra na sua memória, ela se torna nutrição constante e duradoura. Então, vocês terão um acúmulo de verdades e serão pessoas constantemente sob a contínua nutrição. Saberão, então, apresentá-la aos outros; não meramente inspirá-los ou empolgá-los, mas torná-los sólidos e que tenham a verdade constituída em seu ser. (Treinamento de Presbíteros, Volume 3: A Maneira de Cumprir a Visão, pp. 115-116)

17.6.09

Não é Ele que nos aciona, mas nós


O conhecimento e a experiência de Deus, Cristo e das coisas espirituais, a eloquência para expressar o que sabemos e experimentamos e a visão clara sobre nossa situação e ambiente ao nosso redor, constituem a preparação básica para nosso falar. Além disso, precisamos da inspiração instantânea do Espírito que habita interiormente que estimula o nosso espírito para falar. Somos diferentes dos profetas do Antigo Testamento. (...) Eles tinham de aguardar até que o Espírito viesse sobre eles antes de poderem falar pelo Senhor (2Cr 15:1; Ez 11:5). (...) Não precisamos que o Espírito venha sobre nós porque sempre O temos em nosso espírito humano. (...) Não devemos esperar que o Espírito venha sobre nós; antes, devemos exercitar o nosso espírito. (...) Não é Ele que nos aciona, mas nós que acionamos o Espírito que habita interiormente. (...) Quando chegamos à reunião, precisamos somente exercitar nosso espírito e dizer: “Senhor Jesus, quero falar”. Então Ele vai se levantar e poderemos falar segundo a nossa experiência com a eloquência que ganhamos e com a iluminação que temos. Se agirmos assim, todos terão algo para falar na reunião. (The Practice of Prophesying, pp. 15-16)

16.6.09

Vencer a mortificação


Nas sete epístolas em Apocalipse, o Senhor condenou a igreja em Sardes pela sua mortificação. O Senhor disse que em Sardes nada vivia, tudo estava morrendo (3:1-2). É possível frequentar todas as reuniões regularmente e ainda estar morrendo, não ser vital. A igreja em Laodiceia era morna. Aqueles que são mornos não são ativos, eles não tomam qualquer ação. Ser vital é vencer tanto a mortificação de Sardes como a mornidão de Laodiceia. Talvez toda a igreja onde estejamos seja como Sardes, mas isso não quer dizer que precisamos deixá-la. Podemos dizer que nossa igreja está muito morta e que queremos ter uma igreja viva. Mas em toda a terra, não há uma igreja sequer que esteja totalmente viva. A igreja pode estar morrendo, mas precisamos permanecer nela para vencer a mortificação. (The Training and Practice of the Vital Groups, pp. 15-16)

13.6.09

Há algo acerca de nós que é misterioso


Temos um conceito sobre espiritualidade que nos cega. Precisamos ver que não devemos ser apenas espirituais, mas divinos e místicos. Todo crente hoje deve ser uma pessoa divina e mística. Devemos ser divinos, porém muito misteriosos. Até mesmo os que nos são próximos devem ser capazes de perceber que há algo acerca de nós que é misterioso e não pode ser entendido. A chave é que apesar de sermos humanos, vivemos divinamente. A espiritualidade verdadeira deve nos fazer divinos. Isso é muito elevado. (The God-Man Living, p. 92)

Manifestar as virtudes mais elevadas


Romanos 12:9-21 é uma longa seção na qual uma vida de virtudes mais elevadas é descrita. Precisamos manifestar as virtudes mais elevadas de Cristo em nosso lidar com os outros, com Deus, conosco mesmos, com o perseguidor e inimigo e, em geral, diante de todos os homens. Essa vida completa e adequada é de qualidade sobrepujante com um resultado excelente. (The Experience of God’s Organic Salvation, p. 61)

12.6.09

O desviado mais fraco, frio e indiferente


Uma vez que alguém é crente, mesmo se ele for o desviado mais fraco, mais frio e mais indiferente, ele é nosso irmão no Senhor. Como tal, devemos fazer o maior esforço para edificar uma reunião em seu lar. (The Ministry Magazine, vol. 3, n.° 7, p. 8)

Por fim, foi em "Jesus" que eles confiaram


Houve um irmão que trabalhava na companhia de telégrafos. Ele pregava aos outros todo o tempo. Seus colegas o apelidaram de “Jesus”. Quando ele entrava no escritório, todos zombavam dele dizendo: “Olá, Jesus!” Um dia, a empresa se deparou com um problema: havia uma soma de dinheiro que precisava ser confiada a alguém. Todos concordaram que deveria confiada a “Jesus”. Depois de tudo, foi em “Jesus” que eles confiaram. (Witness Lee, The Organic Practice of the New Way)

Alcançar o pico


Jerusalém está edificada no topo de uma montanha. Embora Jerusalém seja boa, ela não é o cume. Em Jerusalém há um pico, que é o monte Sião, sobre o qual o templo foi edificado. Aproximadamente mil anos antes da edificação do templo, Deus pediu que Abraão oferecesse seu filho Isaque no monte Moriá, que é outro nome para o monte Sião (Gn 22:2; 2Cr 3:1). A boa situação da restauração hoje é como Jerusalém. Entretanto, não há Sião. No Novo Testamento, os vencedores são comparados a Sião. Em Apocalipse 14:1 os 144.000 vencedores não estão apenas em Jerusalém; eles estão no pico de Sião. Os vencedores, os grupos vitais, são o Sião de hoje. Meu encargo hoje é ajudar vocês a alcançarem o pico dos grupos vitais, isto é, o Sião dos vencedores. Embora possamos ter uma boa vida da igreja, entre nós quase não há percepção, prática ou realidade da vida do Corpo. Essa é a necessidade da restauração hoje. (Pontos Básicos sobre o Entremesclar, pp. 19-20)

4.6.09

O que é a restauração hoje?


Pode ser que muitos deles não compreendam totalmente o que é a restauração do Senhor. Se nos perguntarem o que é a restauração hoje, devemos ser capazes de responder com uma frase simples: A restauração do Senhor é que Deus tornou-se carne, a carne tornou-se o Espírito que dá vida e o Espírito que dá vida tornou-se sete vezes intensificado para edificar a igreja, que se torna o Corpo de Cristo e que culmina na Nova Jerusalém. Com respeito à restauração atual do Senhor, espero que nenhum de vocês seja impedido por sua velha teologia ou por seu velho entendimento acerca da restauração. (Witness Lee)