24.9.09

A questão é esta:

A Igreja Católica também sustenta que nunca poderia errar. Seus membros são ensinados a dar ouvidos à igreja, mas o que querem dizer com a igreja é o papa. O que quer que o papa diga significa tudo para eles. Dizem que o papa nunca erra. Para eles, todos os papas são sucessores de Pedro, e Pedro foi o sucessor de Cristo. Na verdade, os papas têm cometido muitos erros. Um grande erro foi o decreto dizendo que Maria, a assim chamada “mãe de Deus”, não tinha pecado! Que grande erro! A questão é esta: não pensem que um líder não pode cometer erro. Somente o Senhor Jesus, o único Líder, nunca cometeu qualquer erro. É absolutamente impossível para Ele errar. Entretanto, todos nós, inclusive Pedro, temos cometido erro. (Treinamento de Presbíteros, vol. 7; p. 130)

NÃO SE MOVA sem unanimidade e sem Espírito

Espírito do lado do Senhor, unanimidade do nosso lado

A unanimidade por um lado controla toda a revelação sobre o mover do Senhor. Se não houvesse Espírito do lado do Senhor, seria totalmente impossível para Ele mover-se na terra. No mesmo princípio, sem a unanimidade do nosso lado, Deus não consegue mover-se. Temos de ajustar-nos a Deus. Ele agora é o Espírito consumado, e temos de dizer: “Senhor, estamos aqui prontos como a própria unanimidade. Queremos não só proporcionar-Te essa unanimidade, mas também estamos prontos para oferecê-la a Ti.” Imediatamente há um tipo de casamento, e um casal surge daí. Então, tudo pode ser feito.

Se alguém espera ter unanimidade em qualquer sociedade, grupo ou movimento, precisará do mesmo pensamento que advém do mesmo conhecimento, (...) precisa dessa unanimidade que advém da mesma ideia, do mesmo conhecimento. (...) O ensinamento dos apóstolos foi o próprio fator aglutinante da unanimidade. (...) Se houvesse mais de um ensinamento, isso danificaria o fator aglutinante. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, pp. 127-128)

23.9.09

Deificação (afirmações)

(imprecisões quanto à tradução são da responsabilidade do blogueiro)

Tendo em vista apenas a ética e a moralidade não precisamos, de modo algum, de uma salvação cristã. Mas se vemos a salvação sob a perspectiva de nos tornar Deus em vida, natureza, imagem e expressão, nossa aspiração, nosso padrão e, por fim, nossa experiência, avançará e seremos nesta terra, entre nossos espectadores, Deus expresso. (KR)

Ensinamos a deificação dos crentes em Cristo não porque isso foi proclamado pela igreja primitiva, mas porque é revelado na Palavra de Deus.

Embora nos tornaremos Deus em Cristo, não existiremos à parte de nossa união orgânica com Ele. Não existiremos como deuses independentes reinando sobre um mundo de nossa própria criação.

Na qualidade de crentes em Cristo que se tornam Deus em Cristo através da salvação orgânica de Deus, a existência e os atributos de Deus jamais são ameaçados. Outro Deus nunca pode e jamais poderá vir à existência.

Jamais haverá mais que um só Deus em todo universo. Nossa deificação jamais nos exaltará à posição da Deidade nem reduzirá a Deidade.

Somos Deus em vida e natureza tão somente Nele; jamais seremos “deuses” independentes, exercendo poderes divinos e prerrogativas divinas. À parte de Cristo, não somos nem jamais seremos Deus em vida e natureza.

A fim de Deus expressar a Si mesmo no homem, Ele deve se tornar um homem e ainda assim permanecer Deus. A fim de o homem expressar Deus, o homem dever se tornar Deus e ainda assim permanecer homem.

Ron Kangas, Affirmation &Critique – Deification; “Become God”

Ao provar que o Logos – o Filho de Deus – era da mesma substância que o Pai, e, por tanto, tão Deus quanto o era o Pai, Atanasio indica que Cristo não poderia tornar os seres humanos Deus se Ele não fosse o próprio Deus em Seu direito, mas simplesmente Deus por virtude de ter sido feito assim por Deus, de ter sido Ele mesmo deificado.

Tomás [de Aquino], semelhantemente aos teólogos da igreja primitiva de idioma grego, faz distinção entre o único Deus – que o é por Sua própria essência – e os seres humanos, que se são feitos deuses pela participação no único Deus. Essa distinção é fundamental para uma doutrina adequada e admissível de deificação.

As pessoas, de modo natural, supõem primeiramente que a deificação destrói a distinção que há entre o Deus único, supremo e incriado e os seres humanos criados por Ele. Mas qualquer noção de deificação que falha em respeitar essa distinção, deve ser rejeitada imediatamente como sendo completamente não cristã.

Deus é Deus tanto fora quanto dentro da criação; os seres humanos podem, no máximo, se unirem a Deus e, assim, se tornarem Deus dentro do confinamento de criatura; no entanto, mesmo aqui, eles não usurparão a única identidade singular que exclusivamente Deus possui. Desafortunadamente, muitos dos que aceitam a noção de deificação falham em respeitar esses embargos.

Deus é eternamente Deus porque Ele auto-existe eternamente como Deus, ao passo que os seres humanos existem em dependência de Deus e se tornam Deus apenas porque Deus os faz assim através de Sua própria virtude, não porque eles têm em si mesmos ou adquirem neles mesmos, à parte Dele, qualquer virtude que os torne Deus.

E da mesma forma que Ele permaneceu imutavelmente Deus enquanto Ele passava pelo processo de encarnação (um paradoxo bendito!), igualmente aqueles seres humanos benditos que se tornam Deus por meio de Sua maravilhosa salvação permanecem humanos, na qualidade de criaturas, enquanto, ao mesmo tempo, participam em e desfrutam o que Ele é como Deus no aspecto econômico.

Kerry S. Robichaux, Affirmation &Critique – Deification; “Can Human Beings Become GOD?”

Como a semente de Davi em encarnação, Deus se tornou homem na pessoa de Cristo a fim de que, em ressurreição, o homem possa se tornar Deus na pessoa de Cristo. Em Cristo, Deus se tornou homem. Em Cristo, o homem se torna Deus. Ele é o protótipo de deificação.

John Pester, Affirmation &Critique – Deification; “The Gospel of the Promised Seed: Deification according to the Organic Pattern in Romans 8 and Philippians 2”

19.9.09

Um Relato do Trabalho na Versão Restauração do Novo Testamento em Português


A Versão Restauração do Novo Testamento em português é resultado de mais de 20 anos de labor de irmãos e irmãs do Brasil, de Portugal e dos Estados Unidos. Esse trabalho foi estabelecido pelo irmão Witness Lee e dá continuidade ao antigo encargo do Living Stream Ministry de oferecer uma tradução aprimorada do Novo Testamento nas principais línguas, juntamente com um conjunto abrangente de esboços, notas de rodapé e referências cruzadas que o irmão Lee preparou para as versões chinesa revisada (1987) e inglesa (1991). Quando o trabalho da Versão Restauração do Novo Testamento em chinês estava quase completo, o irmão Lee reuniu-se com um grupo de equipes da Versão Restauração em 1986 para ter comunhão sobre a necessidade de essa obra expandir-se para diversas línguas, particularmente o espanhol, alemão, francês e português.
... Somos gratos ao Senhor por Sua operação nos santos que participaram desta obra – aqueles que começaram a traduzir no Brasil, os que completaram a obra em Anaheim, os revisores, os que ofertaram e, especialmente, os muitos que oraram. Durante a execução do projeto, todos nós experimentamos a graça do Senhor para a conclusão desta obra, e a ajuda graciosa de todos os envolvidos nos confirma ainda mais que o Senhor quer essa publicação da Versão Restauração do Novo Testamento em português. Estamos felizes pelo fato de essa obra monumental estar nas mãos dos santos de língua portuguesa por toda parte, e buscamos no Senhor uma maneira de distribuir essa obra ainda mais amplamente entre todos os buscadores e amantes do Senhor que falam a língua portuguesa em toda a terra.

Seção editorial do Living Stream Ministry
Anaheim, Califórnia, EUA

Leia o texto na íntegra
http://www.recoveryversion.org/portugues/account-translation-work.html

18.9.09

O resultado de abandonar o ministério adequado


Em 2 Timóteo 1:15 Paulo diz: “Todos os da Ásia me abandonaram”. (...) Paulo não queria dizer que tinham abandonado a sua pessoa, porque a pessoa de Paulo estava longe deles. Esse versículo indica que todos eles abandonaram o seu ministério...
A segunda epístola de Paulo a Timóteo foi escrita cerca de 68 d.C. Aproximadamente trinta anos mais tarde, o Senhor usou João para continuar Sua revelação divina. O Senhor voltou a todas as igrejas na Ásia que haviam abandonado a Paulo. Por terem abandonado o ministério de Paulo, essas igrejas caíram em uma situação de total degradação. A degradação delas, como está registrado em Apocalipse 2 e 3, foi devido ao seu abandono do ministério adequado, e essa degradação começou com a perda do primeiro amor para com o Senhor, o que aconteceu em Éfeso (2:4), e terminou com a mornidão (3:16), a falta de Cristo. O Senhor como Cabeça da igreja está à porta da igreja degradada, batendo (3:20).
... O resultado de terem abandonado o ministério de Paulo foi que eles receberam três tipos de ensinamentos heréticos: o ensinamento de Balaão (para adorar os ídolos), o ensinamento dos nicolaítas (para construir a hierarquia, até mesmo o sistema papal) e o ensinamento de Jezabel (para introduzir o fermento das coisas alignas, heréticas e pagãs na fina flor de farinha, que é Cristo (Mt 13:33)) penetraram porque o ensinamento correto fora rejeitado. Trinta anos depois da última epístola de Paulo a Timóteo, as igrejas tinham atingido tal ponto de degradação. É perigoso deixar ou abandonar o ensinamento do apóstolo, a revelação adequada.
Abandonar o ensinamento correto é terrível, e resultará em degradação e em receber outros ensinamentos. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, pp. 148-151)