31.7.09

A restauração das verdades


Primeiro, a restauração do Senhor é a restauração das verdades divinas conforme revelado nas Santas Escrituras, a Palavra santa de Deus (2Tm 3:16). (...) As verdades, conforme revelado nas Escrituras, foram perdidas, omitidas, mal entendidas, mal interpretadas e ensinadas erroneamente por todas as eras. Portanto, há a necessidade da restauração do Senhor. Na era dos primeiros apóstolos, na era dos pais da igreja, na era dos concílios da igreja, na era do catolicismo com o sistema papal e na era da prática protestante, por meio de alguns dos Seus santos que O amavam e amavam Sua santa Palavra, o Senhor sempre restaurou algumas das verdades perdidas, mal entendidas, mal interpretadas e erroneamente ensinadas. (W.Lee, 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, pp. 13-14)

30.7.09

Ministérios diferentes X Unidade do Ministério

Tenho o encargo de enfatizar esse ponto da unidade do ministério por causa de todas as divisões e confusões ocorridas entre os cristãos nos séculos passados. A coisa mais destruidora entre os cristãos são as divisões e confusões. Além do mais, todas elas vieram de uma só fonte: ministérios diferentes.
Hoje todos precisamos estar alertas. Precisamos perceber que Satanás pode usar qualquer um de nós para introduzir algum ensinamento diferente e que pode ser bíblico. Quando falo tais palavras de advertência a todos os queridos irmãos, falo-as ainda mais a mim mesmo. Muitas vezes vi algo novo que precisava ser considerado muito cuidadosamente sob a luz do ministério atual do Senhor. Preciso considerar muito cuidadosamente se cada item pertence ou não ao ministério de Deus hoje. Cada ponto deve ser medido segundo a economia básica de Deus. Como medir cada ponto, como tomar uma decisão sobre cada item, tudo depende da economia básica de Deus, que é levar a cabo o ministério de Cristo para a produção da igreja. Se guardarmos esse princípio e fator básico sobre a economia de Deus, seremos todos protegidos. Contudo, cada um precisa estar alerta não para vigiar os outros, mas para cuidar de nós mesmos, para que não sejamos usados pelo inimigo a fim de trazer pensamentos ou ensinamentos diferentes que possam parecer bíblicos. (Treinamento de Presbíteros, Volume 1: O Ministério do Novo Testamento, pp. 15-22)

O sistema satânico de erro

Todos os ensinamentos diferentes da revelação singular da economia neotestamentária de Deus eram considerados pelos apóstolos como ventos de doutrina (Ef 4:14). (...) Esses ventos de doutrinas têm (...) como objetivo introduzir no homem o sistema satânico de erro. (...) Satanás tem um sistema, e se fosse possível, ele introduziria todos os cristãos nele. A meta, o alvo, o propósito desse sistema é levar os santos para longe da via central da revelação divina, com a intenção de frustrar e até mesmo destruir a edificação do Corpo de Cristo. Alguns ventos de doutrinas não parecem ser malignos. No entanto, o fator do mal está ali.
O ensinamento dos apóstolos, o ensinamento neotestamentário, é crucial. Quando ouvimos algo diferente do ensinamento dos apóstolos, não devemos nos incomodar ou sermos afetados. Devemos simplesmente nos voltar ao ensinamento dos apóstolos. No entanto, se não formos capazes de discernir adequadamente um ensinamento, devemos ter comunhão com determinados santos para receber ajuda. Na economia neotestamentária de Deus, existe apenas um tipo de ensinamento revelado e reconhecido por Deus – o ensinamento dos apóstolos. Precisamos perseverar nesse ensinamento (At 2:42). (The Apostles’ Teaching and the New Testament Leadership, pp. 13-14, 16)

18.7.09

A pluralidade dos presbíteros

A pluralidade dos presbíteros no único Corpo de Cristo e a unanimidade dos cooperadores na única obra de Deus são princípios vitais da vida do Corpo:

“Na Bíblia vemos que havia sempre mais de um presbítero... em uma igreja local. Não é da vontade de Deus que um crente seja isolado dos demais para ocupar um lugar de especial preeminência, enquanto os outros submetem-se passivamente à sua vontade. Se a administração de toda a igreja estiver sobre um único homem, quão fácil é que ele se torne presunçoso, pensando de si mesmo além do que convém e anulando os outros irmãos (3Jo). Deus ordenou que diversos presbíteros juntos compartilhem a obra da igreja, de maneira que ninguém individualmente possa administrar as coisas segundo seu próprio prazer, tratando a igreja como sua propriedade especial e imprimindo sua personalidade sobre toda a vida e obra da igreja. Colocar a responsabilidade nas mãos de vários irmãos, em vez de na mão de um único, é a maneira de Deus proteger Sua igreja dos males que resultam da dominação de uma personalidade forte. Deus propôs que diversos irmãos em unidade levem a responsabilidade na igreja, de tal maneira que até no controle dos assuntos da igreja eles tenham de depender uns dos outros e submeter-se uns aos outros. Assim, na experiência, eles descobrirão o significado de tomar a cruz e terão a oportunidade de dar expressão prática à verdade do Corpo de Cristo. Como eles honram uns aos outros e confiam uns aos outros à liderança do Espírito, nenhum deles tomando o lugar da Cabeça, mas todos considerando os outros como companheiros, o elemento da mutualidade, que é a característica distintiva da igreja, será preservada" (A Vida Normal Cristã da Igreja, pp. 49-50).

Treinamento Internacional de Presbíteros e Irmãos Responsáveis - Primavera de 2006 - Anaheim, Califórnia


Não profetizar a si mesmo


Ao proferir uma profecia adequada, não devemos nos apegar a experiências, testemunhos, sentimentos, ideias, opiniões, afeições e reações pessoais relativas a quaisquer pessoas, questões e coisas. Quando profetizamos, devemos rejeitar nossos sentimentos, ideias, opiniões e até mesmo afeições pessoais. Também devemos permanecer longe de nossas reações para com nosso cônjuge, vizinhos, os presbíteros e irmãos e irmãs. Profetizar, em princípio, não é falar por alguém, expressar alguém e, muito mais que isso, não é dispensar a si mesmo às pessoas. Com frequência dispensamos a nós mesmos nas pessoas em nosso falar a fim de impressioná-las com nossas experiências e nossos sentimentos. Esse tipo de falar não é o do Senhor, mas o nosso, e não está relacionado com Cristo, mas conosco mesmos. Isso não é profetizar, mas promover a si mesmo.
Profetizar é principalmente falar por Deus e Cristo. (...) Às vezes podemos usar nossas experiências para ilustrar o que estamos falando. (...) Profetizar é liberar alguma visão espiritual como revelação e certa iluminação espiritual como uma luz para brilhar sobre os outros, trazer à luz determinadas coisas de Deus, isto é, tornar conhecidas certas coisas para as pessoas, ou introduzir pessoas na iluminação de Deus. (...) Quanto menos falarmos de nós mesmos, melhor. Os elementos constituintes básicos de uma profecia constituem um padrão muito elevado para o nosso profetizar. (...) Se não pudermos praticar o profetizar, isso é uma vergonha. (...) Profetizar com os elementos constituintes básicos de uma profecia é difícil, mas devemos fazer o máximo para falar. (The Practice of Prophesying, pp. 37-38)

14.7.09

Pregadores frouxos


Ao contrário de Paulo, que era absoluto pela defesa e confirmação do evangelho, muitos pregadores hoje são frouxos nessa questão. Eles parecem não ter coluna vertebral. Em vez de lidar com os pontos principais da economia de Deus, alguns deles simplesmente dão mensagens açucaradas para alegrar as pessoas. Mas, nós, na restauração do Senhor devemos defender o evangelho e confirmá-lo. Por um lado, devemos defendê-lo dos ensinamentos que o pervertem e distorcem; por outro, devemos confirmá-lo, salientando o alvo do evangelho de Deus. (Estudo-Vida de Filipenses, pp. 31-32)

6.7.09

Sem a verdade, como poderíamos?


Porque a verdade não é apenas algo em si mesmo, mas também algo relacionado à vida, ela tem dois aspectos. A verdade não é apenas para declararmos; é também para abrir a nossa mente. Para outros, a verdade é a expressão de algo transmitido por meio de nós, todavia para nós a verdade é uma abertura. Se não houvesse a verdade, como poderíamos conhecer Cristo? Se não houvesse a verdade, como nosso entendimento poderia ser aberto, fazendo-nos possível experimentar Cristo? Sem a verdade, como poderíamos entender Cristo como o mistério de Deus? Sem a verdade, como poderíamos experimentar Cristo como a sabedoria e poder de Deus para nós? Sem a verdade, não teríamos meios para conhecer e experimentar Cristo no sentido prático. (Speaking for God, pp. 97-98)

3.7.09

Reunião da igreja e reunião do ministério

No Novo Testamento há duas categorias principais de reuniões cristãs. A primeira é a reunião ministerial, aquela dos apóstolos, de quaisquer pessoas dotadas tais como Pedro no dia de pentecostes. A reunião do dia de pentecostes foi uma reunião para o ministério. Esse tipo de reunião não pode ser considerado como reunião da e na igreja. Por outro lado, quando 1 Coríntios 14 fala da reunião, está se referindo à reunião da e na igreja; [v. 23] Essa é a reunião da e na igreja. Quando falamos das reuniões de casa, estamos, com certeza, nos referindo às reuniões na igreja e as reuniões da igreja.
... A reunião da e na igreja depende da mutualidade. Há sempre o sentimento de uns para com os outros.
Precisamos guardar isso bem na mente, que as reuniões do lar certamente não são reuniões de algum ministério. As reuniões do lar são rigorosamente as reuniões da e na igreja.
(The Home Meetings, p. 47)