24.4.10

Salvar almas versus a obra de Deus

Devemos distinguir a obra de salvar almas e a obra de Deus. Muitas vezes, a obra de salvar almas não é necessariamente a obra de Deus. Salvar almas resolve o problema do homem, mas a obra de Deus demanda que o homem exerça autoridade para ter domínio sobre todas as coisas criadas por Ele. Deus necessita de uma autoridade em Sua criação, e Ele escolheu o homem para ser essa autoridade. Se estivéssemos aqui apenas para nós mesmos como meros homens, então, toda nossa busca e anseio seria amar o Senhor mais, e sermos mais santos, mais zelosos e salvar mais almas. Todas essas buscas são, verdadeiramente, boas, contudo são muito centradas no homem. Essas coisas se preocupam simplesmente com o benefício do homem; a obra de Deus e a necessidade de Deus são inteiramente negligenciadas. Devemos ver que Deus tem Sua necessidade. Estamos na terra não meramente para a necessidade do homem, mas, ainda mais, para a necessidade de Deus. (...) [Se] salvarmos todas as almas no mundo inteiro, não temos, contudo, cumprido a obra de Deus ou satisfeito a exigência de Deus. Temos aqui algo chamado a obra de Deus, a necessidade de Deus. (...) Deus precisa de homens em quem Ele possa confiar e que não falharão com Ele. Essa é a obra de Deus, e isso é o que Deus deseja obter.
... Se toda nossa obra for apenas pregar o evangelho e salvar almas, não estamos levando Satanás a sofrer a perda fatal. Se o homem não tem recuperado a terra das mãos de Satanás, ele ainda não atingiu o propósito de Deus ao criá-lo. Salvar almas é, frequentemente, apenas para o bem-estar do homem, mas lidar com Satanás é para o benefício de Deus. Salvar almas resolve a necessidade do homem, mas lidar com Satanás satisfaz a necessidade de Deus.
(Watchman Nee, A Igreja Gloriosa; mens. 1)

7.4.10

Evitar se envolver em problemas

Uma coisa que tem causado problemas à restauração do Senhor é o fato de termos diferentes publicações. Se quisermos levar a sério a restauração, precisamos evitar qualquer envolvimento em problemas. Quando estávamos na China Continental, somente o irmão Nee tinha uma publicação, e a Editora pertencia única e exclusivamente a ele. (...) Nunca publiquei nada por iniciativa própria. Sempre encaminhava meu manuscrito à Editora, que estava sob os cuidados do irmão Nee e seu auxiliar. Dependia do seu discernimento se o meu manuscrito devia ou não ser publicado. Eu gostava que meus escritos fossem conferidos para ver se continha alguma inexatidão na verdade. Escrever um livro que expõe o reino dos céus é um grande projeto. Gostava que meu material passasse pela verificação dele. Isso me ajudou e protegeu. (...) Só tínhamos uma publicação. Tudo era publicado por meio da Editora do irmão Nee, porque uma publicação corresponde realmente a tocar a trombeta. O som de nossa trombeta não está simplesmente na forma de mensagem verbal, mas muito mais na forma de publicação. (A Vitalidade do Mover Atual do Senhor – Treinamento de Presbíteros, volume 8, pág. 199)

6.4.10

Opiniões diferentes, etc...

"Formar opiniões diferentes (1Co 1:10; Mt 16:24 e nota 2; Gl 5:19a, 20b e nota 4; Ap 3:14 e nota 1) quanto aos tópicos da verdade e práticas bíblicas, e tomar essas interpretações particulares como ensinamentos, tais ensinamentos diferentes vão produzir uma prática diferente (Fp 4:9; 1Tm 4:15; 2Tm 3:10), um ministério diferente (At 1:17 e nota 1; 2Co 4:1 e nota 2; Ef 4:12 e nota 3) e uma obra diferente (1Co 15:58; 1Co 16:10; Ef 4:12). O resultado do que é produzido por tal ministério é, na realidade, uma “restauração” diferente (1Co 3:10-13; 2Tm 1:15 e notas 1, 2, e 3; Ap 3:14 e nota 1)."

5.4.10

Fingir que essa obra é sua

Odeio ver que alguns dos irmãos querem tentar publicar algo, copiando meus tópicos misturados com seus “condimentos” e sua “cor”. Por que eles precisam publicar alguns tópicos dos meus escritos dessa forma?
Não sou rígido. Gostaria de ver todos vocês se tornando grandes servos usados por Deus. Quão maravilhoso isso seria, porém não gosto de ver que alguns meramente repetem o que eu tenho dito, fingindo que essa obra é sua, com seus condimentos e cor. (A Vitalidade do Mover Atual do Senhor – Treinamento de Presbíteros, volume 8)