29.9.08

Problemas da alma...


Certo dia uma oração simples veio a mim e me confortou. Eu orei: 

Senhor, agradeço-Te por compreender-me. Tu compreendes que tipo de pessoa eu sou. Tu compreendes como eu penso. Senhor, apascenta-me segundo Tua compreensão da minha pessoa.” 

Todos nós temos uma necessidade profunda de sermos compreendidos e adequadamente entendidos. É muito doloroso, especialmente na vida da igreja, sermos interpretados, compreendidos e rotulados de maneira equivocada. Temos um Pastor que jamais errou ao cuidar de nossa alma.

Essa é uma questão delicada, pois nossos problemas podem ser refinados e melindrosos. Será que sabemos o que fazer quando os santos têm problemas em sua alma? Alguns irmãos líderes rotulam esses santos — alguns como leprosos e outros como rebeldes. Quando tais santos expressam qualquer tipo de problema em sua alma, esses líderes consideram essa manifestação como um ataque a si mesmos, as autoridades delegadas por Deus. Dessa forma, rotulam esses santos como causadores de problemas. Naturalmente, não devemos dar base alguma para lepra ou rebelião, mas quando os santos têm problemas em sua alma, eles têm várias maneiras de demonstrar isso. Quantos entre nós têm alguma capacidade de apascentar almas feridas? Muitos de nossos queridos irmãos e irmãs têm estado profundamente feridos em sua alma.
RK

26.9.08

Zaqueu, um camelo típico


A pergunta:
Lucas 18:25, 26 — Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus ... Então quem pode ser salvo?

A resposta:
Lucas 19:2, 9 — Um homem chamado pelo nome de Zaqueu; era chefe dos cobradores de imposto, e era rico ... Hoje veio a salvação a esta casa.

Moral da história:
Lucas 18:27 — As coisas impossíveis aos homens são possíveis a Deus.

Versículos retirados de Os Quatro Evangelhos - Versão Restauração
 

24.9.08

Vértice


Se procurássemos um ponto de onde emana o conglomerado dos assuntos, práticas, ensinamentos e todas as questões da palavra de Deus e do universo, sem dúvidas chegaríamos em Deus.

Isso é extremamente óbvio, pois, de fato, Ele é o vértice de onde procede — em certo sentido concatenadamente, penso eu — todo o universo de coisas.

Por certo na vida espiritual, assim como na vida humana, há coisas essenciais. Comer, beber, respirar é fundamental para sobrevivência; sem esses, morreríamos talvez em minutos; eles são o vértice vital da existência humana. Mas veja, alguém que só come, bebe e respira, não vive, vegeta ! A vida é muito mais que isso!

Posto isso, penso que muitas vezes nos evadimos de determinadas questões, procurando o ponto ou um ponto mais próximo desse Vértice; isto é, às vezes simplesmente dizemos: “O que importa é ter Deus no coração!” Seria razoável todos dizerem: “Amém!”, mas não seria admissível dizer só isso ou desvaler tudo mais.

Assim, devemos ver não uma visão linear ou bidimensional, mas uma visão tridimensional (Efésios 3:17-19 e notas) dos assuntos espirituais, e pouco a pouco chegaremos a um conhecimento pleno da verdade.

Abraços!


21.9.08

Os muros

"... Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio." (Ne 2 17)

Cheios de moral, desanimar? Jamais!


O que é "o moral"?

Ao travar uma batalha, um exército precisa de moral, de união para a luta. A fim de manter esse moral, é preciso eliminar até mesmo uma pequena dissensão sobre a menor coisa. Se a pequena conversa dissidente não for eliminada, o moral será anulado. Não haverá mais moral e com certeza o exército perderá o combate, a batalha. Isso me adverte sobre a seriedade do ministério do Senhor: é como o soar da trombeta para o exército ir para a guerra (Nm 10:9; Jz 7:18), é também uma questão de batalha (2Tm 2:3 e nota 1 — VR). (T. de P., Vol 7: págs. 88-89)

A UNANIMIDADE INTRODUZ O MORAL E O IMPACTO

No exército, o impacto é o moral. Que é o moral no exército? É a unanimidade. É por isso que nenhum comandante de qualquer exército permitiria que um soldado introduzisse alguma maneira diferente de pensar. Os soldados todos pensam a mesma coisa, falam a mesma coisa, apóiam a mesma coisa e vivem pela mesma coisa ... Posso testificar ... que em Chefoo, de 1940 até 1942, o moral, o impacto, estava lá ... Lá realmente havia impacto.

Recentemente ... Eu ... disse [aos irmãos] uma coisa que nunca disse a ninguém desde que saí da China continental: que expulsassem demônios e curassem os doentes. Não promovemos essas coisas, mas quando há moral em nós, haverá também coisas em nosso meio como impacto. Em Atos há três itens: oração, Espírito e Palavra, com uma só chave: a unanimidade. (T. de P., Vol 7: págs. 11-14)

A maneira sábia é que todos adotemos o caminho de servir em tempo integral e falemos, pensemos, apresentemos e ensinemos a mesma coisa, tendo a mesma essência, aparência e expressão. Então teremos o moral, o impacto para derrotar o inimigo. É disso que o Senhor precisa! (p. 156)

Hoje, podemos ter unanimidade porque temos uma única visão e um só parecer. Todos temos essa visão atual, uma visão que herda todas as visões anteriores. Temos um só ponto de vista. Falamos a mesma coisa, com um só coração, uma só boca, a uma só voz, com um só tom, servindo juntos ao Senhor. O resultado é um poder que se tornará nosso moral forte e impacto. Essa é a nossa força. Uma vez que a restauração do Senhor se apodere dessa força, surgirá a glória do aumento e da multiplicação. Hoje, nossa situação ainda não atingiu esse ponto; ainda não atingiu o pico. Embora não tenhamos muitas disputas entre nós, temos, não obstante, algumas pequenas queixas e críticas. Essas coisas abatem o moral. (V. da E., págs. 70-71)

Mesmo se numa determinada reunião os mesmos santos partilham de ângulos e porções diferentes da Palavra e ministério, o falar geral é coerente e proveitoso, pois em essência é o mesmo falar: o ministério do Novo Testamento. Em tais reuniões há o impacto, o moral e reconhecimento por parte de outros que Deus está em nosso meio (1Co 14:24-25). Tal reconhecimento deve-se à unidade entre os santos (cf. Jo 17:21-23).

Agora podemos cantar...

20.9.08

Oração:


"Ó Senhor Jesus, nos alimenta e nos dá de beber. 
Satisfaça nossa fome e sacia nossa sede. Toca a parte profunda de nosso ser. Senhor, desejamos estar submersos em Ti. 
Amém."


18.9.08

Witness Lee (1905-1997)


Witness Lee (1905-1997), um obreiro-escravo de Cristo Jesus, laborou abnegadamente ao longo de toda sua vida e verteu seu ser em prol dos interesses do Senhor. Nascido em 1905 no norte da China, foi criado em uma família cristã. Aos 19 anos foi plenamente capturado por Cristo e, imediatamente, se consagrou para pregar o evangelho pelo resto de sua vida.

No começo de seu serviço, Witness Lee encontrou Watchman Nee, um conhecido pregador, mestre e escritor. Witness Lee trabalhou junto com Watchman Nee sob sua direção.

Em 1934 Watchman Nee incumbiu Witness Lee com a responsabilidade administrar sua publicação, chamada de Shanghai Gospel Bookroom.

Em 1949, Witness Lee foi enviado por Watchman Nee e seus outros colaboradores para Taiwan para assegurar que as coisas entregues a eles pelo Senhor não fossem perdidas. Watchman Nee instruiu Witness Lee a continuar a operação de publicação dos primórdios no exterior como a Taiwan Gospel Bookroom, que foi abertamente reconhecida como a editora dos trabalhos de Watchman Nee fora da China. A obra de Witness Lee em Taiwan manifestou a bênção abundante do Senhor. De apenas 350 crentes, recém fugidos do continente, as igrejas em Taiwan cresceram para 20.000 em cinco anos.

Em 1962 Witness Lee sentiu-se dirigido pelo Senhor a ir para os Estados Unidos, estabelecendo-se na Califórnia. Durante seu 35 anos de serviço nos E.U.A., ele ministrou em reuniões semanais e conferências de finais de semana, liberando vários milhares de mensagens faladas. Muitos das mensagens têm sido desde então publicados em mais de 400 títulos. Muitos desses foram traduzidos para mais de 14 línguas. Ele deu sua última conferência pública em fevereiro de 1997, aos 91 anos de idade.

O ministério de Witness Lee enfatiza a experiência de Cristo como vida e a unidade prática dos crentes como o Corpo de Cristo. Ressaltando a importância de atender a ambos os aspectos desse assunto, ele conduziu as igrejas sob seu cuidado a crescerem na vida e função cristãs. Ele foi firme em sua convicção de que a meta de Deus não é o sectarismo estreito, mas o Corpo de Cristo. Com o tempo, os crentes começaram a se reunir simplesmente como a igreja em suas localidades em resposta a essa convicção. Essas igrejas locais foram rapidamente estabelecidas por todo o hemisfério ocidental. Nos anos recentes diversas igrejas novas têm se levantado na Rússia e em muitos países da Europa oriental.
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