31.8.09

A igreja de Deus

As igrejas locais expressam o mesmo Corpo único não respectivamente, mas corporativamente

A igreja de Deus como o Corpo universal de Cristo, a casa universal de Deus e o reino de Deus (Ef 1:22-23; 1Tm 3:15-16; Mt 16:18-19) é expressada de maneira prática como muitas igrejas locais (Ap 1:4a, 11). Todas as igrejas locais são o único Corpo de Cristo, separadas por localidades para sua existência, mas ainda assim expressam o mesmo Corpo único, não respectivamente, mas corporativamente.

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

A base da igreja

A base guarda, na prática, a genuína unidade da igreja tanto local quanto universalmente, sem qualquer divisão ou confusão

A realidade da unidade do Corpo de Cristo é real e viva pela aplicação em vida da base da localidade, e não em legalidade

A base da igreja é o lugar onde o fundamento (Cristo – 1Co 3:11) é lançado; a base guarda, na prática, a genuína unidade da igreja tanto local quanto universalmente, sem qualquer divisão ou confusão. De acordo com a revelação divina do Novo Testamento, a base da igreja é constituída de três elementos cruciais:

  1. O primeiro elemento é a unidade singular do Corpo universal de Cristo, isto é, a unidade do único Espírito como a essência singular do Corpo, com o único Senhor como o elemento singular do Corpo, e com o único Pai como a fonte singular do Corpo (Ef 4:4-6).
  2. O segundo elemento é a única base da localidade de uma igreja local, isto é, a própria localidade – uma cidade, metrópole ou vila – como o limite dentro do qual uma igreja local é estabelecida e existe, com cada localidade tendo apenas uma igreja a fim de preservar a unidade e evitar divisão (Dt 12:5-18; At 8:1; 13:1; Rm 16:1; 1Co 1:2; Ap 1:4a, 11); ela não deve ser dividida em seitas e denominações tomando pessoas, doutrinas e práticas como bases (1Co 1:10-13).
  3. O terceiro elemento é a realidade do Espírito de unidade pelo qual a unidade do Corpo de Cristo se torna real e vivente e através do qual a base da localidade é aplicada em vida e não em legalidade (Ef 4:3-6).

A base da igreja é, portanto, um fato espiritual e uma necessidade prática, sendo a base da comunhão adequada e genuína de todos os crentes, a única comunhão do Corpo de Cristo, local e universalmente (At 2:42; 1Jo 1:3).

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

A prática das igrejas locais

Embora autônomas até certo ponto, seu testemunho e comunhão não é apenas local, mas também universal

A prática das igrejas locais é que elas, como a igreja de Deus, é a assembleia chamada para fora, composta de todos os Seus filhos, aparente em muitas localidades da terra como as igrejas locais. Todas as igrejas locais, compostas com os crentes para serem o Corpo de Cristo, são os candelabros de ouro idênticos em natureza, forma e função para serem a expressão única de Cristo (Ap 1:11-12). Embora as igrejas locais sejam autônomas até certo ponto quanto a assuntos administrativos, seu testemunho por Cristo e sua comunhão do Espírito devem ser não apenas local, mas também universal; as igrejas locais vizinhas devem congregar-se tanto quanto possível num modo de entremesclar para o benefício espiritual na mútua edificação do Corpo de Cristo, tal como o Senhor Jesus Cristo congregou as sete igrejas vizinhas na Ásia (Ap 1–3).

Uma igreja local é administrada por um grupo de presbíteros designados pelas pessoas dotadas que estabeleceram a igreja e essa igreja local recebe o ministrar de todos os santos dotados para o aperfeiçoamento dos santos para que eles possam participar da edificação do Corpo de Cristo (At 14:14a, 23; 13:1).

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

A comunhão do Corpo de Cristo

Afastadas, mas não divididas

A comunhão do Corpo de Cristo é a comunhão dos apóstolos – a divina comunhão entre todos os crentes e o Deus Triúno (At 2:42; 1Jo 1:3); também é a comunhão para a restauração única do Senhor; igualmente é a comunhão das igrejas locais, que são muitas em diversas localidades (Ap 1:11), mantidas afastadas entre si localmente, mas não divididas universalmente. Por tanto, as igrejas locais têm a necessidade de ter comunhão com todas as igrejas locais genuínas de toda a terra. Cada igreja local precisa receber toda espécie de crente genuíno em Cristo (Rm 14:1-6; 15:1-7). Um crente só pode ser mantido fora da comunhão de uma igreja local por três únicas razões: a) Ser divisivo (Rm 16:17; Tt 3:10); b) Ser herético (2Jo 7-11); c) Cometer pecados grosseiros e viver neles (1Co 5:9-13).

Referências:

A Brief Presentation of the Lord’s Recovery – A Supplementary Word; 1993 Blending Conference Messages concerning the Lord’s Recovery and Our Present Need, caps. 1-2.

21.8.09

Uma Carta de Comunhão e Agradecimentos

Witness Lee

2112 West Grace Court

Anaheim, Califórnia 92804, E.U.A

24 de março de 1997

A todos os meus companheiros participantes na restauração do Senhor, que amam o ministério, que desfrutam e compartilham as riquezas insondáveis do Cristo todoinclusivo através do ministério, e que estão dispostos a pagar o preço a fim de buscar, ganhar e seguir o Senhor Jesus, a quem amamos e carregamos o Seu vitupério fora do arraial:

Eu agradeço do profundo do meu coração com muita gratidão por vosso amor, preocupação e intercessão por mim através dos anos. Creio que o Senhor honrou a vossa intercessão e se lembrará o que vocês fizeram por um dos Seus pequenos escravos...

... Em outubro de 1995 descobri um espinho em meu corpo proveniente de um mensageiro de Satanás para que eu não pudesse me erguer. Pela rica misericórdia e graça suficiente do Senhor tenho vivido e ministrado a vocês as verdades profundas como escravo Seu e vosso por todo um ano. Eu quero ser nada e ninguém e estimo a soberania do nosso querido Senhor. Eu sou completamente submisso à Sua vontade soberana, e quero ver Sua vontade perfeita ser feita...

A vossa intercessão adicional de acordo com o conduzir e guiar do Espírito que habita interiormente será muitíssima apreciada, e que o Senhor responda a vocês de acordo com a Sua melhor vontade para o cumprimento de Sua economia a fim de consumar a Nova Jerusalém como o Seu objetivo eterno.

Seu co-participante em experimentar e ganhar Cristo,

Witness Lee

Sem isso, estamos acabados


... A primeira coisa a fazer é restaurar a unanimidade. Antes disso, não façam nada mais. Sem a unanimidade, vocês absolutamente não estarão qualificados para fazer nada no novo início do novo mover do Senhor. A igreja do Senhor, o Seu Corpo, o Seu testemunho, tem sido totalmente cortado em pedaços pelos cristãos que não têm sido unânimes através dos séculos. Muitos conhecem o Senhor e a Bíblia até certo ponto, mas não são unânimes. Onde está a unanimidade? É difícil ver tal coisa na história cristã, de modo que o Senhor tem sofrido. (...) A necessidade crucial hoje é a restauração dessa unanimidade. Sem isso, estamos acabados. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, pp. 20-23)

Ministrar Palavra


Quero impressioná-los com o fato de que a Palavra divina é o que realmente precisamos, e devemos ser um com ela, cheios e saturados dela, tê-la como parte de nossa constituição. Então, quando ministrarmos, iremos ministrá-la pelo Espírito. Não ministramos o Espírito pela Palavra, mas a Palavra pelo Espírito. No capítulo 4 de Atos, enquanto os discípulos e apóstolos pregavam, eles estavam cheios do Espírito e começaram a falar a palavra com ousadia (At 4:31). Não ensinaram ou pregaram o Espírito, o Espírito era somente o poder para pregar a palavra. (Treinamento de Presbíteros, Volume 5: Comunhão acerca do Mover Atual do Senhor, p. 47)

7.8.09

Varrer a sujeira


Um conhecimento adequado da verdade pode preservar-nos. Em toda a história da igreja, o cristianismo acumulou muitas coisas que não estão de acordo com a verdade da revelação divina. Uma vez que o conhecimento adequado da verdade chega, muitas dessas coisas são abandonadas e “varridas”. Até a época de Lutero, a Igreja Católica havia assimilado muita “sujeira” de práticas pagãs e doutrinas não bíblicas. Lutero então se levantou para propagar uma verdade básica: a justificação pela fé. Essa verdade limpou uma porção de sujeira. A Igreja Católica tornou-se “suja” por causa da falta de conhecimento da verdade. Se eu descobrir qualquer sujeira, é minha responsabilidade varrê-la com a verdade. Muitos de nós têm um conhecimento inadequado da restauração do Senhor. Isso quer dizer que há carência de proteção e perda da salvaguarda. Precisamos limpar a sujeira, não por ação humana, mas apresentando a verdade. Uma vez que os santos vejam a verdade, passam a saber onde estão e o que é a restauração do Senhor. (Treinamento de Presbíteros, Volume 3: A Maneira de Cumprir a Visão, pp. 105-106)

6.8.09

As publicações que podem ajudar a restauração


Não precisamos controlar os santos e muito menos impedi-los de ler o que querem. Como líderes na restauração do Senhor, entretanto, devemos conduzir os santos para o caminho correto. Não precisamos dizer-lhes que não tomem certo caminho, mas temos de dizer-lhes que tomem o caminho correto. Estamos aqui para a restauração do Senhor. As publicações que podem ajudar a restauração a executar a economia neotestamentária de Deus para o cumprimento do desejo do Seu coração, volto a dizer, são os Estudos-Vida e a Versão Restauração com as notas. Uma vez que isso é assim, por que não conduzir, sabiamente, a igreja para esse caminho? Por exemplo, se alguém nos perguntasse qual é o melhor caminho para ir até certa cidade, devemos guiá-lo para o caminho mais direto.

Não estamos aqui meramente para a vida cristã individual, não somos uma obra missionária no estrangeiro nem estamos aqui para levar o nome do Senhor a países pagãos. Tudo isso são coisas boas, mas não é o nosso comissionamento. Nosso comissionamento é permitir que o Senhor execute a Sua economia por meio do Seu ministério neotestamentário. É por isso que lamento porque, em certos lugares, a liderança não era tão forte ou adequada. Se a liderança naquela parte do mundo tivesse sido mais forte e adequada, teria guiado todos os santos em todas as igrejas para o caminho correto. Não devemos desperdiçar tempo, reter as pessoas ou permitir que confusões penetrem. Não devemos falhar para com o Senhor em Sua economia neotestamentária. (Treinamento de Presbíteros, Volume 4: A Prática da Restauração do Senhor, pp. 30-31)

3.8.09

Todos concordamos com a unidade sétupla?


Há outros sete itens sobre a nossa unidade em doutrina: um só Deus, um só Espírito, uma só igreja, uma só restauração, um só testemunho e uma só obra. Os primeiros três “uns” constituem o Deus Triúno. Quase todos concordaríamos com os sete aspectos da unidade do lado doutrinário. Se alguém tiver um espírito, mente ou atitude discordante desses sete aspectos da unidade doutrinária, talvez seja sobre o último item: a obra. Podemos dizer que a obra pertence tanto à doutrina como à prática. Gosto de classificar a obra do lado doutrinário porque mediante minha constante observação, descobri poucos entre nós ousariam dizer que estão fazendo uma obra separada da única obra para a restauração do Senhor. Todos concordamos doutrinariamente com a unidade sétupla sobre o único Deus, o único Senhor, o único Espírito, a única igreja, a única restauração, o único testemunho e a única obra. (Treinamento de Presbíteros, Volume 7: Unanimidade para o Mover do Senhor, p. 42)

1.8.09

Total, absoluta, integral e definitivamente um

“Essa é minha palavra de amor, de admoestação. Como os que cuidam das igrejas e participam da restauração, vocês têm de perceber que a restauração da autêntica vida da igreja é total, absoluta, integral e definitivamente uma em ensinamento, prática, pensamento, palavra, essência, aparência e expressão.” (Witness Lee, Treinamento de Presbíteros, Volume 7, p. 49)