23.9.09

Deificação (afirmações)

(imprecisões quanto à tradução são da responsabilidade do blogueiro)

Tendo em vista apenas a ética e a moralidade não precisamos, de modo algum, de uma salvação cristã. Mas se vemos a salvação sob a perspectiva de nos tornar Deus em vida, natureza, imagem e expressão, nossa aspiração, nosso padrão e, por fim, nossa experiência, avançará e seremos nesta terra, entre nossos espectadores, Deus expresso. (KR)

Ensinamos a deificação dos crentes em Cristo não porque isso foi proclamado pela igreja primitiva, mas porque é revelado na Palavra de Deus.

Embora nos tornaremos Deus em Cristo, não existiremos à parte de nossa união orgânica com Ele. Não existiremos como deuses independentes reinando sobre um mundo de nossa própria criação.

Na qualidade de crentes em Cristo que se tornam Deus em Cristo através da salvação orgânica de Deus, a existência e os atributos de Deus jamais são ameaçados. Outro Deus nunca pode e jamais poderá vir à existência.

Jamais haverá mais que um só Deus em todo universo. Nossa deificação jamais nos exaltará à posição da Deidade nem reduzirá a Deidade.

Somos Deus em vida e natureza tão somente Nele; jamais seremos “deuses” independentes, exercendo poderes divinos e prerrogativas divinas. À parte de Cristo, não somos nem jamais seremos Deus em vida e natureza.

A fim de Deus expressar a Si mesmo no homem, Ele deve se tornar um homem e ainda assim permanecer Deus. A fim de o homem expressar Deus, o homem dever se tornar Deus e ainda assim permanecer homem.

Ron Kangas, Affirmation &Critique – Deification; “Become God”

Ao provar que o Logos – o Filho de Deus – era da mesma substância que o Pai, e, por tanto, tão Deus quanto o era o Pai, Atanasio indica que Cristo não poderia tornar os seres humanos Deus se Ele não fosse o próprio Deus em Seu direito, mas simplesmente Deus por virtude de ter sido feito assim por Deus, de ter sido Ele mesmo deificado.

Tomás [de Aquino], semelhantemente aos teólogos da igreja primitiva de idioma grego, faz distinção entre o único Deus – que o é por Sua própria essência – e os seres humanos, que se são feitos deuses pela participação no único Deus. Essa distinção é fundamental para uma doutrina adequada e admissível de deificação.

As pessoas, de modo natural, supõem primeiramente que a deificação destrói a distinção que há entre o Deus único, supremo e incriado e os seres humanos criados por Ele. Mas qualquer noção de deificação que falha em respeitar essa distinção, deve ser rejeitada imediatamente como sendo completamente não cristã.

Deus é Deus tanto fora quanto dentro da criação; os seres humanos podem, no máximo, se unirem a Deus e, assim, se tornarem Deus dentro do confinamento de criatura; no entanto, mesmo aqui, eles não usurparão a única identidade singular que exclusivamente Deus possui. Desafortunadamente, muitos dos que aceitam a noção de deificação falham em respeitar esses embargos.

Deus é eternamente Deus porque Ele auto-existe eternamente como Deus, ao passo que os seres humanos existem em dependência de Deus e se tornam Deus apenas porque Deus os faz assim através de Sua própria virtude, não porque eles têm em si mesmos ou adquirem neles mesmos, à parte Dele, qualquer virtude que os torne Deus.

E da mesma forma que Ele permaneceu imutavelmente Deus enquanto Ele passava pelo processo de encarnação (um paradoxo bendito!), igualmente aqueles seres humanos benditos que se tornam Deus por meio de Sua maravilhosa salvação permanecem humanos, na qualidade de criaturas, enquanto, ao mesmo tempo, participam em e desfrutam o que Ele é como Deus no aspecto econômico.

Kerry S. Robichaux, Affirmation &Critique – Deification; “Can Human Beings Become GOD?”

Como a semente de Davi em encarnação, Deus se tornou homem na pessoa de Cristo a fim de que, em ressurreição, o homem possa se tornar Deus na pessoa de Cristo. Em Cristo, Deus se tornou homem. Em Cristo, o homem se torna Deus. Ele é o protótipo de deificação.

John Pester, Affirmation &Critique – Deification; “The Gospel of the Promised Seed: Deification according to the Organic Pattern in Romans 8 and Philippians 2”

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