22.1.09

Ser consumido para fazer o que se deve fazer


Durante 1976 e 1977 vi da parte do Senhor que Ele reteve Sua benção. Embora o número de igrejas estivesse crescendo, começando de 1977 vimos que ... dificilmente havia algum crescimento. Enquanto todos pareciam estar muito ocupados, mesmo quando tínhamos batismos quase diariamente, não havia crescimento ainda que depois de três anos. Finalmente o número afundou. Quando voltei em 1984, o número da igreja ... era muito menor do que dez anos atrás.

É o mesmo com a obra ... os santos ... parecem muito ocupados. Algumas vezes há dezenas de batismos; outras vezes havia algumas centenas. Contudo, aqueles que eram batizados se perdiam. Isso é como fazer negócios. Os negócios parecem estar indo maravilhosamente bem, mas o total de ativo no fechamento do final de ano é reduzido de 35 para 34 milhões de dólares. E depois de um ano, o total de ativo é reduzido para 33 milhões de dólares. Todos vemos o resultado. Então eu estava diante de um beco sem saída, não sabia como continuar com a obra do Senhor. Mesmo assim ainda não tinha sido despertado em mim que há cinquenta anos o irmão Nee disse que o púlpito de mensagem do dia do Senhor teria que ser anulado. É realmente um tipo de desperdício manter a mensagem do dia do Senhor. Depois de muita consideração percebi que precisávamos solucionar essa situação. Tinha que ir a Taipei. Isso porque Taipei é a base da obra propagadora da restauração do Senhor para o estrangeiro. Se não pudermos solucionar a situação lá, não temos maneira de continuar.

Dessa vez eu voltei com uma determinação forte. Minha esposa continuava me dizendo que eu precisava me lembrar que a minha idade estava acima dos oitenta. Quando ouvi isso, olhei para o Senhor interiormente e disse: “Senhor, Tu ouviste tudo isso. Tu sabes que não tenho mais muito tempo para viver. Se Tu desejas que eu viva mais que dez anos, isso é possível. Enquanto eu viver, estou disposto a ser consumido totalmente para fazer o que eu presumo que devo fazer.”
WL

Um comentário:

Anônimo disse...

O que mais me impressionou nesse excerto é a capacidade do nosso cooperador mor de reconhecer um estancamento profundo da bênção na condução do seu serviço ao Senhor. Ainda mais que assumir, é notável a humildade de tomar outra direção a despeito do aumento numérico e saldo positivo em determinados seguimentos da obra de Deus.
Essa é a segunda vez que algo semelhante é postado. A primeira vez, no post denominado “Fazer a vontade do Pai...”, nosso irmão mais velho também indica um florescimento, crescimento e aumento encorajador estabelecido pelo Senhor — e é bom que fique frisado: PELO SENHOR —, mas que por outro lado, não podia cumprir o propósito de Deus quanto ao aspecto do Corpo.
Em Coríntios Paulo se viu diante de uma porta aberta NO SENHOR, mas não teve tranquilidade em seu espírito de tomá-la.

Que maravilhoso é podermos viver, andar e agir segundo o espírito humano mesclado, onde temos a tranquilidade da comunhão com o Senhor, e sua direção real, prática e aplicável.

Que sejamos ensináveis e sem impedimento algum.