17.10.08

Uma Igreja Genuina


Leitura bíblica: l Co. 1:2-9

Quando Paulo escreveu sua primeira carta aos santos em Corinto, a condição daquela igreja não era nada boa. Aos meus olhos não há, em todo Novo Testamento, igreja de condição mais negativa, miserável e confusa do que aquela; sem contar as heresias e rebeliões, divisões, litígios e fornicação que havia ali. Mas, graças ao Senhor, Deus não vê como vê o homem, e assim eram os olhos de Paulo. Como Deus, Paulo amava a igreja e jamais a difamaria. Então, Paulo, na abertura de sua carta à igreja em Coríntio, apresentou um quadro admirável, surpreendente e primoroso da igreja, não segundo a aparência ou condição dela, mas de acordo com a sua natureza, essência e elemento aos olhos de Deus. Confiram comigo:

 

I.                   A igreja de Deus” — uma igreja que não só é possuída por Deus, mas tem Deus como sua natureza e essência, as quais são divinas, gerais, universais e eternas — v. 2a.

II.                A igreja...em Corinto” — uma igreja em uma cidade, que permanece em uma localidade definida, tomando-a como sua base, terreno e jurisdição para levar a cabo seus assuntos administrativos: é física, particular, local e temporal com respeito ao tempo — v. 2b.

III.             A igreja...aos santificados em Cristo” — uma igreja que foi santificada, feita santa, em Cristo, e tem Cristo, que é a corporificação do Deus Triúno processado em Sua plenitude, como seu elemento e esfera — v. 2c.

IV.             A igreja está composta dos “chamados para ser santos” — a assembléia dos santos, os santificados, que foram chamados e tirados do mundo satânico — v. 2d.

V.                Com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo” — essa frase longa indica que a igreja que é genuína está relacionada com todos os santos que invocam o nome do Senhor Jesus Cristo em qualquer lugar por todo o mundo — v. 2e.

VI.             O Senhor Jesus Cristo é “deles e nosso” — isso indica que a igreja que é genuína tem o Senhor Jesus Cristo como a porção “deles”, a possessãodelesda herança divina, para o desfrute “deles” — v. 2f.

VII.          Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” — isso indica que a igreja que é genuína está debaixo do dispensar da “graça” (a corporificação do Deus Triúno processado para o desfrute de Seus chamados) e da “paz”, (o Deus Triúno processado como o resultado de que Seus chamados O desfrutem como graça), e as duas vêm de Deus o Pai como a fonte da Trindade Divina, do Senhor Jesus Cristo como curso do fluir da Trindade Divina e do Espírito Santo como o alcanse do fluir da Trindade Divina (não se menciona explicitamente, mas está implícito: 2Co 13:13) — v. 3.

VIII.       A propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus” — isso indica que a igreja que é genuína tem como base a graça de Deus que tem sido dada em Cristo, e não sua própria condição — v. 4b.

IX.             Em tudo, fostes enriquecidos nele...de maneira que não vos falte nenhum dom” — isso indica que a igreja que é genuína em todas as coisas é enriquecida em Cristo, de maneira que nada lhe falta em nenhum dom, nem no dom inicial por dentro, como, por exemplo, a vida eterna e o Espírito Santo (Rm 6:23; At 2:38; Hb 6:4), nem nos dons milagrosos exteriores — vs. 5-7a.

X.                Aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo” — isso indica que a igreja que é genuína deve ter um sinal normal, isto é, o aguardar com anelo a manifestação (a aparição) de nosso Senhor Jesus Cristo — v. 7b.

XI.             O qual (referindo-se a Deus no versículo 4) também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo” — isso indica que uma igreja que é genuína necessita crescer na vida (como se menciona em 1Co 3:6) depois que recebe a graça inicial, para que seja irrepreensível no dia da vinda de Cristo — v. 8.

XII.          Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” — isso indica que a igreja que é genuína foi chamada por Deus o Pai, que é fiel, à comunhão, a participação, de Seu Filho Jesus Cristo, que é o Espírito consumado, todo-inclusivo, vivificante e dispensador que mora em nós (1Co 15:45; 2Co 3:17-18), que é a porção divina para que a igreja desfrute o Deus Triúno consumado — v. 9.

Retirado do livreto, Uma Igreja Genuina, em espanhol


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