16.12.10

Vida e Padrões divinos

"Para os que conhecem pouco de vida e realidade, o perigo é enfatizar meramente a exatidão exterior; mas para os que vida e realidade são de extrema importância, a tentação é jogar fora os padrões divinos das coisas, considerando-os legalistas e técnicos. Eles sentem que têm o que é maior e que, por isso, podem muito bem dispensar o que é menor. O resultado é que quanto mais espiritual for um homem, mas liberdade sente de fazer as coisas como lhe parecem corretas. Pensa que ele próprio tem autoridade para decidir as questões exteriores, e acredita que ignorar os mandamentos de Deus a respeito dessas questões é indicação de que foi libertado do legalismo e que assim anda na liberdade do Espírito. Mas Deus não apenas revelou as verdades relativas à nossa vida interior; Ele também revelou as verdades relativas à expressão exterior dessa vida. Ele se compraz com a realidade interior, mas não ignora sua expressão exterior. [....] Deus não deixou nada para a imaginação ou vontade humana. O homem tem medo de utilizar um servo imprudente, mas Deus não faz questão de usar um servo superprevidente; tudo o que Ele exige do homem é obediência. 'Quem foi o seu conselheiro?' perguntou Paulo em Rm 11:34. O homem de bom grado aceitaria esse cargo, mas Deus não precisa de conselheiro. Não cabe a nós sugerir como achamos que deveria ser a obra divina, antes, devemos em tudo perguntar 'Qual é a vontade do Senhor?'" (Retirado do blog do irmão Moisés Bites - A Vida Cristã Normal da Igreja, Watchman Nee, Editora Árvore da Vida, pág.18)

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