Se tivermos ...
Cristo como nosso conteúdo, não temos necessidade de mera união. A palavra união não é,
dessa forma, bíblica. Efésios 4:3 refere-se à unidade do Espírito, e não à união. Porque Cristo é um só, não Lhe é necessário estar unido. Tudo aquilo que é um não tem necessidade de união. União implica que, antes de os vários componentes estarem unidos,
eles estavam separados e divididos. Não temos união
nesse sentido; antes, temos unidade. Cristo não
está dividido; Cristo é um só.
O movimento ecumênico no cristianismo se esforça em favor da união. Nenhum movimento ecumênico está de acordo com a verdade. ... O frade tem um lugar lá, o padre tem
um lugar lá e todos têm um lugar lá. Portanto, aquilo
não é a unidade, mas a união do movimento ecumênico. ... Ali há tolerância, mas é tolerante
demais. Inclui muitíssimas coisas. A grande prostituta de Apocalipse 17, “a mãe das prostitutas” (v.
5), é a Igreja Romana apóstata, e as prostitutas, suas filhas, têm de ser todas
as diferentes seitas e grupos no cristianismo que possuem, em certa medida, o
ensinamento, as práticas e as tradições da Igreja Romana. O movimento ecumênico é uma situação em que essas “filhas” estão se
voltando à “mãe”. A vida da igreja pura não tem nada
maligno transmitido da igreja apóstata.
O novo homem não é ecumênico. O novo homem é singularmente um, um com Cristo e em Cristo. Ninguém tem lugar no novo homem ..., mas Cristo é tudo em todos. Não somos um movimento ecumênico, estamos no novo homem. Somos um só não por nossa bondade, gentileza ou humildade, mas por
meio de Cristo; porque Cristo está em você e Cristo está em mim. Cristo está em todos os irmãos da China e do Japão. Todos temos Cristo, e Cristo é a nossa unidade. O que temos não é união ou um movimento ecumênico. O que temos é simplesmente Cristo. Isso não significa
dizer que você me tolera e eu tolero você, mas que você tem Cristo e eu tenho
Cristo. Eu O amo e você O ama; você vive por
Ele e eu vivo por Ele. Todos temos Cristo, então somos um no
Cristo único. ... A
restauração do Senhor não é um movimento. É
completamente a vida de Cristo, Cristo como nossa vida e nossa pessoa.
(The One New Man, Capítulo 3, Seção 3)
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