Que beleza e que excelência há nessa recomendação! Embora os coríntios tivessem tentado dividir Pedro e Paulo segundo as suas preferências facciosas (1Co 1:11-12), Pedro recomendou Paulo, dizendo que Paulo, assim como ele, ensinava “essas coisas” e que os escritos de Paulo não deviam ser distorcidos, mas ser considerados como “as demais Escrituras” e deviam receber o mesmo respeito que o Antigo Testamento. Não é insignificante que Pedro tenha feito essa recomendação, pois foi ele que foi repreendido face a face por Paulo a respeito da fé do Novo Testamento (Gl 2:11-21). Isso indica que Pedro foi intrépido em admitir que os primeiros apóstolos, como João, Paulo e o próprio Pedro, embora com diferentes estilos, terminologia, discurso, certos aspectos dos seus pontos de vista e modo de apresentar os seus ensinos, participavam do mesmo e único ministério, o ministério do Novo Testamento (2Co 3:8-9; 4:1). Esse ministério ministra às pessoas, como seu foco, o Cristo todo-inclusivo como a corporificação do Deus Triúno, que após passar pelo processo de encarnação, viver humano, crucificação, ressurreição e ascensão, dispensa-Se, mediante a redenção de Cristo e pela operação do Espírito Santo, ao Seu povo redimido como a porção única de vida e como o suprimento de vida e como tudo, para a edificação da igreja como o Corpo de Cristo, que se consumará na plena expressão, na plenitude, do Deus Triúno, segundo o propósito eterno do Pai. (2Pe 3:16, nota 1, última parte)
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